Com prazer apresento um inteligente comentário de um dos mais consagrados nomes do jornalismo paraibano, o querido amigo Nonato Nunes, proprietário/editor da Revista AFINAL, da qual sou um dos colaboradores. Leiam que beleza de crônica!
Amigo leitor. Dizem que essa data traz maus presságios. Há aqueles supersticiosos que, quando esse dia chega, sequer se atrevem a sair de casa, pois temem que algo de ruim lhes possa acontecer. No cinema, a sexta-feira, 13, é o dia preferido para Jason Voorhess estraçalhar suas vítimas fazendo uso das mais horrendas técnicas de assassinatos. O certo, amigo leitor, é que as superstições em torno desse dia resistiram aos séculos e permanecem vivas num mundo cercado de tecnologias e modernidades de toda ordem. Na Idade Média, só para se ter uma ideia da gravidade das superstições na vida das pessoas, gatos foram mortos porque a Igreja Católica acreditava que esses simpáticos bichanos tinham parte com o diabo. E não ficava só nisso: mulheres seriam queimadas na fogueira acusadas de bruxaria por criarem esses felinos. Estudiosos acreditam que a matança de gatos tenha sido fator preponderante para a proliferação da Peste Negra, doença fatal transmitida por pulgas carregadas por ratos.
Pois bem. Voltemos ao Brasil... Pois não é que será no dia preferido de Jason Voorhess que as forças da nossa “democracia de teatro mambembe” farão uma manifestação “de apoio à Petrobras”... Essa é uma iniciativa que entra no rol das mais bizarras pelo inusitado do seu propósito. É algo semelhante ao sujeito que comete um ato criminoso e vai ao enterro da vítima como forma de potencializar sua satisfação pessoal... Ora, aqueles que prometem participar de mais esse teatro político deveriam, sim, estar cobrando, nas ruas, punição exemplar contra aqueles que “explodiram o caixa eletrônico da Petrobras”, protagonizando o maior escândalo financeiro e político de toda a história da humanidade. Mas, como no Brasil as coisas nunca são como parecem ser, é possível ver as hienas se alimentando juntamente com os leões. Nem falo mais de gatos e cachorros...
Pois bem. Voltemos ao Brasil... Pois não é que será no dia preferido de Jason Voorhess que as forças da nossa “democracia de teatro mambembe” farão uma manifestação “de apoio à Petrobras”... Essa é uma iniciativa que entra no rol das mais bizarras pelo inusitado do seu propósito. É algo semelhante ao sujeito que comete um ato criminoso e vai ao enterro da vítima como forma de potencializar sua satisfação pessoal... Ora, aqueles que prometem participar de mais esse teatro político deveriam, sim, estar cobrando, nas ruas, punição exemplar contra aqueles que “explodiram o caixa eletrônico da Petrobras”, protagonizando o maior escândalo financeiro e político de toda a história da humanidade. Mas, como no Brasil as coisas nunca são como parecem ser, é possível ver as hienas se alimentando juntamente com os leões. Nem falo mais de gatos e cachorros...
O certo é que a próxima sexta-feira, 13, será mais um daqueles dias a entrar para o anedotário nacional como aquele em que os vermes se alimentaram de uma carcaça inexistente. O claro propósito dessa tal manifestação é buscar a reversão de uma situação política e econômica criada pelos próprios protagonistas de mais esse teatro brasileiro. Óbvio que um outro objetivo é iniciar o trabalho de maquiagem do senhor Luiz Inácio como o sucessor da patética figura da senhora Rousseff. Mas daí a “prestar apoio” à Petrobras já é um pouco demais... Essa manifestação da sexta-feira, 13, ultrapassa todos os limites do grotesco porque cheira a uma peça teatral de péssimo nível.
No frigir dos ovos a manifestação da próxima sexta-feira, 13, deve ser interpretada não como apoio à Petrobras, mas sim ao estouro do caixa eletrônico da empresa iniciado, de forma sistemática, conforme o delator Pedro Barusco, quando Luiz Inácio ainda esquentava a cadeira de presidente da República (entre 2003 e 2004).
No frigir dos ovos a manifestação da próxima sexta-feira, 13, deve ser interpretada não como apoio à Petrobras, mas sim ao estouro do caixa eletrônico da empresa iniciado, de forma sistemática, conforme o delator Pedro Barusco, quando Luiz Inácio ainda esquentava a cadeira de presidente da República (entre 2003 e 2004).
Um abraço e até a próxima.
Nonato Nunes
Jornalista e Escritor
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