9 de fevereiro de 2014

Não foi o que a Paraíba queria


Marcelo Vilar, treinador do Botafogo-PB (Foto: Rammom Monte / GloboEsporte.com/pb)
Marcelo gostou do time e dos desempenho dos jogadores 

O Botafogo não conseguiu o que toda a Paraíba queria. Após a desclassificação do Treze, que por sinal não fez uma boa campanha na Copa do Nordeste, todas as atenções dos paraibanos voltaram-se para o nosso segundo representante, o Botafogo. Apesar de prejudicado pela CBF, que vem sendo nos últimos tempos uma verdadeira madrasta para o futebol tabajarino, o Bota lutou dentro de campo e, com os esforços de sua diretoria e jogadores, principalmente, ultrapassaram as dificuldades e buscaram a vitória até o último minuto na partida realizada no Recife diante do Sport.

Foi um jogo como todos esperavam, difícil, com o representante da Paraíba lutando bravamente contra o tradicional Leão da Ilha - o Sport - e, também, contra quase 20 mil torcedores rubro-negros, que empurraram o tempo todo o time pernambucano, uma equipe de muita tradição, mas, no momento, nunca superior ao entrosado e bom Botafogo paraibano.
Durante os noventa minutos os botafoguenses disseram porque vêm de grandes conquistas, os títulos paraibano de 2013 e Brasileiro da Série D, conquistados com muita raça.
Na partida foram muitas oportunidades perdidas pelos comandados de Marcelo Villar e uma presença técnica e territorial maior do que adversário. Mas, o futebol prega peças indesejáveis. Um detalhe apenas, uma falha, um fato que ocorre em qualquer partida e um único gol, justamente o que deu a vitória ao Sport, tento anotado por Neto.
Lamentar apenas a falta de sorte. O futebol é e sempre será assim, imprevisível, nem sempre ganhando quem joga melhor. Para mim foi o que aconteceu e, acrescentaria: o Botafogo foi no meu entender a melhor equipe de sua chave, prejudicado repito, pela CBF que cancelou partidas e, depois, sendo obrigou o nosso representante a cumprí-las em espaços pequenos, jogando três vezes em cinco dias. Um verdadeiro massacre.
Pelas conquistas obtidas em 2013, após fracassos e mais fracassos durante quase dez anos, a torcida somente tem um dever, aplaudir esses heróis, que honraram o nosso futebol nesta desorganizada Copa do Nordeste.

   

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