15 de julho de 2013

Uma derrota que não se admite

É muito difícil admitir certas derrotas no futebol. Quando se perde especialmente para determinados times, eu disse times, não um grande clube, ficamos sem entender e, o nosso entendimento é um só: É INADMISSÍVEL. Quero me referir à derrota do Treze contra esse time do Mato Grosso,  o LUVERDENSE, que pode ser, volto a dizer, um TIME arrumadinho, mas, sem a tradição de tantos outros do futubol brasileiro. Perder por quatro a zero, desse time é difícil de engolir e, somente demonstra que as nossas equipes, o Treze em particular, não se preparam convenietemente para competições desse porte, que são difíceis mesmo tendo que enfrentar TIMES como este do estado do Mato Grosso.
Nada contra o futebol daquele estado, que antes sim, faz mais de trinta anos, tinha na verdade um bom futebol. Os senhores devem estar lembrados do Mixto de Cuibá, Operário de Várzea Grande, cidade da ártea metropolitana de Cuibá, estes sem dúvidas grande equipes na época, com participações importantes nos campeonatos brasileiros, quando eles eram mais representativos em termos nacionais. Todos os estados tinham representantes no certame. Hoje, diferentemente, as mais tradicionais equipes da faixa intermediária do futebol brasileiro, Fortaleza, Paissandu, Botafogo da Paraíba, Treze, Campinense, Santa Cruz entre outros, são obrigados a enfrentar verdadeiras maratonas, com viagens estafantes para cumprir os seus compromissos, quando as chaves do campeoanto deveriam ser mais regionalizadas, fazendo um afunilamento com jogos dss diversos estados nas fases semifinais e finais.
Não quero dizer e com isso justificar a derrota do Treze diante desse time  do Luverdense, até porque 4x0 é um placar que não se discute, apenas se engole, mas não se admite, pela tradição, pelo nome, pelo que o Treze representa por outras brilhantes participações em competições nacionais dos nossos clubes.
Quando faço tais considerações apresento números que bem deixam claro ser difícil entender como fica o torcedor e, nós da crônica, compreendermos que num espaço de 30 dias uma equipe das tradições do velho Galo sofra oito gols em dois embates diante de times  de um estado que, no momento, não existe futebolisticamente no cenário brasileiro, mas, também, para o próprio torcedor matogrossense que prefere torcer por times de fora do que pelas da própria terra. Hoje, os números mostram, públicos ínfimos e de uma insignificância que bem demonstram que o futebol de lá é um futebol falido. São públicos  de 1.000, 1.500, no máximo. Vejam os números:
 
Campeonato de 2012
"A presença da torcida nos estádios de Mato Grosso continua caindo. Em relação ao 1º turno, a média de público no returno da primeira fase do Campeonato Mato-grossense caiu de 574 para 493 torcedores por jogo.
Ao todo, em 69 jogos com público oficialmente divulgado pela Federação Mato-grossense de Futebol, 34.051 torcedores pagaram ingressos ao longo da competição. A média é de 493 pagantes por partida e o maior público registrado foi de 1.400 pagantes no jogo União 3 x 0 Mixto, no Estádio Luthero Lopes, no returno".
O jogo com menor público foi disputado entre REC e Cuiabá, ainda no primeiro turno, com apenas 22 pagantes". FONTE - craquesdoradio.com.br

Hoje no campeonato da Série C 

Sabem os senhores qual a renda e público de ontem entre Luverdense e Treze, na famosa Lucas do Rio Verde? R$ 11.260.00 – Público Pagantes de 786. Não dá prá ser feliz perder para um time desses, com todo o respeito que temos pela grande Lucas do Rio Verde
Que me desculpem os meus amigos do Mato Grosso e, não procurem me explicar os jogadores e diretores do Treze. Foi uma derrota que não se admite. Para finalizar: ALÉM DE PERDER DE GOLEADA PARA A MAIS GRATA REVELAÇÃO DO FUTEBOL BRASILEIROOOOOOO, três jogadores retornam no estaleiro, não porque jogaram, mas acometidos de DENGUE. 

 
      

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