Walmir Chaves: de Campina Grande para Europa
O jovem Walmir Chaves, na época da televisão Rádio Borborema |
Natural de Campina Grande, nascido como
ele gosta de afirmar, na Rua Afonso Campos, por trás da Catedral, no centro da
cidade, Walmir Chaves viveu o dia a dia da Rádio Borborema e os primeiros
momentos da TV Borborema, tendo sido um dos seus mais representativos valores.
Walmir viveu os bons momentos do radioteatro da Borborema, lembrando com muita saudade, nomes como Fernando Silveira e Deodato Borges, grandes produtores, que projetaram o rádio de Campina Grande nacionalmente. No seriado ‘Aventuras do Flama’, ele viveu o engraçado e atrapalhado ‘Bolão’, ao lado de Deodato Borges (o Flama), Benjamin Blay (o jovem Zito), Dora Guimarães, Silvinha de Alencar (a mulher do Flama), Ari Rodrigues (quem primeiro representou o bandido Cicatriz – interpretado posteriormente por mim, Gilson Souto Maior, já na época da Rádio Caturité), Enildo e Edileuza Siqueira, entre outros.
Walmir viveu os bons momentos do radioteatro da Borborema, lembrando com muita saudade, nomes como Fernando Silveira e Deodato Borges, grandes produtores, que projetaram o rádio de Campina Grande nacionalmente. No seriado ‘Aventuras do Flama’, ele viveu o engraçado e atrapalhado ‘Bolão’, ao lado de Deodato Borges (o Flama), Benjamin Blay (o jovem Zito), Dora Guimarães, Silvinha de Alencar (a mulher do Flama), Ari Rodrigues (quem primeiro representou o bandido Cicatriz – interpretado posteriormente por mim, Gilson Souto Maior, já na época da Rádio Caturité), Enildo e Edileuza Siqueira, entre outros.
Ele foi do tempo da novela ‘O Anjo
Negro’, do querido e saudoso Fernando Silveira, que foi apresentada até na Tupi
do Rio de Janeiro.
Graduado em Sociologia pela UFPB, esse apaixonado pelo teatro e rádio, ganhou uma bolsa de estudos e resolveu fixar residência na Europa. Trabalhou como ator e diretor de teatro, na França, Suíça e Espanha. A partir de 1968 estudou numa escola vanguardista, em Paris, trabalhando o método de Grotowski, que incluía a expressão corporal no teatro. Obteve o primeiro lugar no final do curso, que teve duração de dois anos. Mas, seu amor pelo teatro o levou a cursar ‘Arte Dramática’, na Universidade de Teatro de Paris, somando-se a isso, a sua participação em vários cursos de formação e pesquisa na área teatral, na cidade de Nancy, na França.
Graduado em Sociologia pela UFPB, esse apaixonado pelo teatro e rádio, ganhou uma bolsa de estudos e resolveu fixar residência na Europa. Trabalhou como ator e diretor de teatro, na França, Suíça e Espanha. A partir de 1968 estudou numa escola vanguardista, em Paris, trabalhando o método de Grotowski, que incluía a expressão corporal no teatro. Obteve o primeiro lugar no final do curso, que teve duração de dois anos. Mas, seu amor pelo teatro o levou a cursar ‘Arte Dramática’, na Universidade de Teatro de Paris, somando-se a isso, a sua participação em vários cursos de formação e pesquisa na área teatral, na cidade de Nancy, na França.
Esse campinense, esse brasileiro, esse nordestino
arretado, foi capaz de montar um grupo teatral, em Paris, com pessoas de várias
nacionalidades, durante vários anos, chegando a representar a França na Bienal
de Paris, em 1971 e na Bienal de Teatro de Veneza, na Itália.
O ator e professor hoje aposentado Walmir Chaves, natural de Campina Grande, reside em Barcelona |
Fez cinema em Paris e trabalhou em rádio
e televisão. Um paraibano, que é um motivo de orgulho para nós, campinenses e
paraibanos.
No ano de 1973, Walmir Chaves, já como professor de teatro da Escola Nacional
de Teatro de Barcelona, trabalhou num monólogo, que foi o maior sucesso
profissional desse teatrólogo paraibano, com cobertura elogiosa de toda mídia
espanhola, e grande destaque em diversos periódicos e revistas de teatro de
toda a Europa, especialmente da Espanha. Montou a sua própria companhia e
trabalhou durante muitos anos em palcos europeus. Hoje aposentado, tem residência fixa em Barcelona. É pai dois filhos, Adriano Bruno e
Raquel, fruto de um casamento com a famosa atriz de cinema e teatro, Mercè
Molina,que foi sua aluna, e, com quem foi casado durante muitos anos.
Walmir Chaves, que passou pelo rádio e
teatro da Paraíba, hoje bem mais espanhol do que brasileiro, não esquece as
suas origens, sendo um dos amigos com quem conversamos, diariamente, pelo FACE,
sempre colocando em dia a história do rádio, do teatro e televisão. A ele,
devemos muitas das informações contidas em nossos trabalhos de pesquisa,
esperando, é claro, poder continuar contando com esse grande colaborador, um
dos mais importantes representantes da cultura paraibana, radicado em terras
espanholas. Walmir, radicado desde 1968 na Europa, hoje um cidadão espanhol, é
um paraibano, sim senhor!
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