Fernando Silveira
A data de 08 de dezembro de 1949, nunca será esquecida pelos campinenses e paraibanos. Foi a inauguração da Rádio Borborema, em Campina Grande. Pertencente aos Diários Associados, naquela data nasceria a terceira emissora de rádio da Paraíba, a segunda de Campina Grande e, sem dúvidas, um dos mais importantes prefixos do Brasil – ZYO-7, OM (ondas médias) e ZYJ-21, OT (ondas tropicais).
Para cuidar e organizar a grade programação da emissora, o então diretor do Condomínio Associado, João Calmon, trouxe lá de Fortaleza, Fernando Silveira, um conhecido homem de rádio e teatro, que se tornaria, em pouco tempo, muito querido pelos campinenses. Com ele, nomes inesquecíveis da história da radiodifusão paraibana e que, particularmente, encantaram os ouvintes de Campina Grande e região: Hilton Motta, José Jathaí, Gil Gonçalves, Cristóvão Barros de Alencar, Leonel Medeiros, Palmeira Guimarães, Epitácio Soares, Ramalho Filho, Genésio de Sousa, Félix Araújo, Rosil Cavalcanti e Eraldo César.
Pouco tempo depois, após a inauguração, Fernando Silveira comandou a programação da Borborema com o surgimento de outros nomes como: Juracy Palhano, Deodato Borges, Amaury Capiba, Ari Rodrigues, Luismar Resende, José Rodrigues, Luiz Pereira, Joel Carlos, Nelson Amaral, Severino Quirino, Ariôsto Sales, Josusmá Viana, José Tavares, Ary Ribeiro, Mário Eugênio e Cirilo Rodrigues, Marilda Ferreira.
Novos nomes apareceram na radiofonia campinense, os quais prefiro citar posteriormente, pois já chegaram após a saída de Fernando Silveira, quando este passou a desenvolver outras atividades em Campina Grande.
Como estou me reportando ao tempo de Fernando, prefiro neste espaço, destacar mais a sua atuação, como homem de radioteatro à frente da querida Rádio Borborema, de épocas maravilhosas, que projetaram Campina Grande.
Para cuidar e organizar a grade programação da emissora, o então diretor do Condomínio Associado, João Calmon, trouxe lá de Fortaleza, Fernando Silveira, um conhecido homem de rádio e teatro, que se tornaria, em pouco tempo, muito querido pelos campinenses. Com ele, nomes inesquecíveis da história da radiodifusão paraibana e que, particularmente, encantaram os ouvintes de Campina Grande e região: Hilton Motta, José Jathaí, Gil Gonçalves, Cristóvão Barros de Alencar, Leonel Medeiros, Palmeira Guimarães, Epitácio Soares, Ramalho Filho, Genésio de Sousa, Félix Araújo, Rosil Cavalcanti e Eraldo César.
Pouco tempo depois, após a inauguração, Fernando Silveira comandou a programação da Borborema com o surgimento de outros nomes como: Juracy Palhano, Deodato Borges, Amaury Capiba, Ari Rodrigues, Luismar Resende, José Rodrigues, Luiz Pereira, Joel Carlos, Nelson Amaral, Severino Quirino, Ariôsto Sales, Josusmá Viana, José Tavares, Ary Ribeiro, Mário Eugênio e Cirilo Rodrigues, Marilda Ferreira.
Novos nomes apareceram na radiofonia campinense, os quais prefiro citar posteriormente, pois já chegaram após a saída de Fernando Silveira, quando este passou a desenvolver outras atividades em Campina Grande.
Como estou me reportando ao tempo de Fernando, prefiro neste espaço, destacar mais a sua atuação, como homem de radioteatro à frente da querida Rádio Borborema, de épocas maravilhosas, que projetaram Campina Grande.
Fernando Silveira foi responsável pela apresentação de programas que marcaram época, quer na área de entretenimento: musicais de pedidos; ‘Encontro com a Saudade’; programas de auditório - Vesperal das Moças, Calouros Renner, Clube do Papai Noel; quer no jornalismo diário – Grande Matutino Borborema; ‘A Semana em Revista’, um resumo dos fatos da semana; ‘Campinense Repórter’, cobria a qualquer dia, a qualquer hora, os fatos extraordinários da vida da cidade e do Brasil. Ele anunciou – os mais velhos lembram – o assassinato de Félix Araújo, que deixou triste a cidade, o suicídio de Getúlio Vargas, que impactou o país, a queda do avião da empresa Loydd, que por conta de problemas meteorológicos se chocou com o morro do Serrotão, em Bodocongó.
Esses exemplos servem para mostrar, já naqueles anos da década de 50, uma Rádio Borborema, ativa e atualizada, jornalisticamente falando, dirigida artisticamente por Fernando Silveira, com quem não trabalhei, pois já o encontrei e o conheci como diretor do Teatro Municipal Severino Cabral, professor e proprietário do Colégio Carmen Silveira, como professor da Escola Normal e representante do povo campinense, como vereador na Casa de Félix Araújo.
Lembrar Fernando Silveira, é, acima de tudo, falar, registrar, mas, reconhecer, a sua contribuição à cultura e ao rádio Campinense, notadamente, nas suas grandes produções no campo do radioteatro, envolvendo nomes como: Nair Belo, Edileusa Siqueira, Enildo Siqueira, Deodato Borges, Ari Rodrigues, Maria Mendes, Elisa César, Carmen Cícera, Wlamir Chaves, Lídia Rodrigues, Janete Alves, Silvinha de Alencar, Dora Guimarães, Evandro Barros, Wilson Maux, Rosil Cavalcanti e Hilton Motta Rosil, humorista, compositor e bom radioator (A escola do professor Nicolau) e, Hilton, um polivalente, que também dava conta do recado para o que fosse chamado, até no radiotetatro. Lembrar Fernando é lembrar o seu filho, Johans Silveira (esse eu ouvi), que interpretou Zito, no seriado O Flama, do querido Deodato Borges.
Com esses grandes destaques do rádio, que passaram pela querida Rádio Borborema, Fernando Silveira, professor, poeta, diretor de rádio e televisão e teatrólogo, produziu novelas que marcaram a vida de muitos campinenses e ouvintes da região e outros centros brasileiros. ‘O ANJO NEGRO’, por exemplo, uma novela de época, que foi levada ao ar, além da Rádio Borborema, também pelas ondas Tupi do Rio de Janeiro, esta, uma das mais importantes empresas dos Diários Associados. ‘A Paixão de Cristo’, com os radioatores da Borborema, era a grande atração da programação da emissora, todos os anos, durante a Semana Santa e, ao vivo, no auditório da Borborema, Fernando Silveira dirigiu programas humorísticos por ele produzidos, e outros, com scripts vindo do Rio de Janeiro, como: ‘O Primo Rico e o Primo Pobre’, ‘Balança, mas, não Cai’ e ‘Uma Pulga na Camisola’, produzido por Max Nunes, todos, com gente do elenco da o Guimarães, já felecido.
Esses exemplos servem para mostrar, já naqueles anos da década de 50, uma Rádio Borborema, ativa e atualizada, jornalisticamente falando, dirigida artisticamente por Fernando Silveira, com quem não trabalhei, pois já o encontrei e o conheci como diretor do Teatro Municipal Severino Cabral, professor e proprietário do Colégio Carmen Silveira, como professor da Escola Normal e representante do povo campinense, como vereador na Casa de Félix Araújo.
Lembrar Fernando Silveira, é, acima de tudo, falar, registrar, mas, reconhecer, a sua contribuição à cultura e ao rádio Campinense, notadamente, nas suas grandes produções no campo do radioteatro, envolvendo nomes como: Nair Belo, Edileusa Siqueira, Enildo Siqueira, Deodato Borges, Ari Rodrigues, Maria Mendes, Elisa César, Carmen Cícera, Wlamir Chaves, Lídia Rodrigues, Janete Alves, Silvinha de Alencar, Dora Guimarães, Evandro Barros, Wilson Maux, Rosil Cavalcanti e Hilton Motta Rosil, humorista, compositor e bom radioator (A escola do professor Nicolau) e, Hilton, um polivalente, que também dava conta do recado para o que fosse chamado, até no radiotetatro. Lembrar Fernando é lembrar o seu filho, Johans Silveira (esse eu ouvi), que interpretou Zito, no seriado O Flama, do querido Deodato Borges.
Com esses grandes destaques do rádio, que passaram pela querida Rádio Borborema, Fernando Silveira, professor, poeta, diretor de rádio e televisão e teatrólogo, produziu novelas que marcaram a vida de muitos campinenses e ouvintes da região e outros centros brasileiros. ‘O ANJO NEGRO’, por exemplo, uma novela de época, que foi levada ao ar, além da Rádio Borborema, também pelas ondas Tupi do Rio de Janeiro, esta, uma das mais importantes empresas dos Diários Associados. ‘A Paixão de Cristo’, com os radioatores da Borborema, era a grande atração da programação da emissora, todos os anos, durante a Semana Santa e, ao vivo, no auditório da Borborema, Fernando Silveira dirigiu programas humorísticos por ele produzidos, e outros, com scripts vindo do Rio de Janeiro, como: ‘O Primo Rico e o Primo Pobre’, ‘Balança, mas, não Cai’ e ‘Uma Pulga na Camisola’, produzido por Max Nunes, todos, com gente do elenco da o Guimarães, já felecido.
Fernando Silveira, nasceu em Fortaleza-CE, no dia 1º de fevereiro e 1920. Faleceu no dia 30 de março de 1990, aos 70 anos. Ele era bacharel em Letras (em línguas neolatinas) pela Faculdade Católica de Filosofia de Campina Grande, hoje da UEPB e em Direito pela Faculdade de Direito de João Pessoa (UFPB).
FOTO - imagem de Fernando Silveira na tribuna da Câmara de Vereadores de Campina Grande, quando era um dos representantes do povo campinense na Casa de Felix Araújo. O jovem, que segura o microfone (obrigado Waldo Tomé) é o caruaruense, com quem trabalhei, Mac Dowell Holanda.
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