31 de janeiro de 2015

GLOBO E O GRANDE IRMÃO!

 Pastor Gilson Souto Maior Junior
Igreja Batista do Estoril - Bauru-SP

Inspirado nos regimes totalitários de 1930 e 1940, George Orwell (Eric Arthur Blair, seu nome verdadeiro) escreveu sua obra-prima “1984”. Um personagem conhecido como “Big Brother”, o “Grande Irmão”, domina uma sociedade que está sob a constante vigilância das autoridades; todos são constantemente lembrados pela frase propaganda do Estado: “O Grande Irmão está te observando” (Big Brother is watching you).
E vemos isso hoje através da Rede Globo, a segunda maior rede de televisão comercial do mundo, com suas novelas e programações influenciando boa parte da população brasileira. O “Grande Irmão” manipula milhares de pessoas que são levadas a “pensar” segundo os ditames ideológicos da emissora. E o alvo preferencial dessa emissora é a destruição da família brasileira. Se não bastasse a infâmia vergonhosa do BBB, um programa que imbeciliza a população e enriquece anônimos que nada produzem para o país, agora eles lançam uma minissérie (Felizes para sempre?) que eu chamaria de nada menos que diabólico.
Por que falo assim? Enquanto esperava ser atendido numa loja, surgiu à propaganda dessa minissérie. A vontade que deu foi vomitar, pois o enredo fala de conflitos familiares e relacionamentos desgastados, de crime, paixão sensual, traição, luxúria e tudo aquilo que já estamos acostumados a ver. Não há nada de diferente, pois o objetivo é um só: destruir a noção de família e criar uma concepção de que nada pode durar, que as pessoas podem se aventurar em suas loucas paixões e que no final tudo dará certo.
Mas alguém pode me questionar: “Mas o que passa na minissérie não é aquilo que acontece realmente?”. Sim, de fato, esses elementos ocorrem no mundo e mostram a desestrutura do ser humano que decidiu andar sozinho sem a orientação de Deus. Todavia, o fato de existirem essas coisas não significa que vamos aceitá-las como normais, pois acima de tudo o objetivo final é destruir os alicerces fundamentais da sociedade. Como nos diz Davi: “Quando os fundamentos são destruídos, que pode fazer o justo?” (Salmo 11:3).
Além desses aspectos, o que vemos é uma constante manipulação dessa emissora, visando implantar na mente das pessoas a falsa ideia de que o ser humano é bom e que pode viver sob aquilo que chamam de “politicamente correto”. O pior é pensar que mais de 150 milhões de pessoas no Brasil não apenas assistem a programação, como também são influenciados na forma de vestir, de falar, de pensar a sexualidade e a família.

Será que estou exagerando? Claro que não! A Bíblia adverte: “Sabe, porém, que nos últimos dias haverá tempos difíceis; pois os homens amarão a si mesmos, serão gananciosos, arrogantes, presunçosos, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, incapazes de perdoar, caluniadores, descontrolados, cruéis, inimigos do bem, traidores, inconsequentes, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, com aparência de religiosidade, mas rejeitando-lhe o poder. Afasta-te também desses” (2Timóteo 3:1-5). Já estamos vivendo esse tempo!
Por isso não podemos aceitar essas coisas em nossos lares; sem que as pessoas percebam, as novelas e minisséries vão incutindo ideias e axiomas que vão contra os princípios de Deus, criando problemas sociais terríveis. A falta de educação, de percepção crítica e de conhecimento da Palavra de Deus acaba gerando um problema maior; e assim, os fundamentos familiares e da sociedade vão sendo corroídos como um câncer implantado na mente e no coração de milhões de pessoas. E assim, os filhos acham que podem se rebelar contra seus pais e os jovens acham que podem “curtir a vida adoidado” e que no final tudo será apenas uma “malhação”. Maridos e esposas perdem a visão de uma relação respeitosa e duradoura e assim passam a ver o casamento como um passatempo que pode dar certo. Enfim, o “Grande Irmão” está – à semelhança da obra de Orwell – observando as pessoas através de telas, enviando mensagens para manipular os corações desavisados.
Não aceitamos essa “doutrinação” que tenta desvirtuar os princípios de Deus. Cremos na família como a instituição que Deus criou para formar o ser humano em toda a sua plenitude. Cremos no casamento entre um homem e uma mulher, que vivem sob o princípio da fidelidade e do amor, do respeito e da cooperação entre ambos para educar seus filhos da melhor forma possível. Cremos que a Bíblia tem toda orientação para o ser humano viver bem e feliz, com um relacionamento saudável (e não perfeito) com Deus e com o próximo. Precisamos proteger nossos lares de programas insanos e lascivos, entretenimentos nada saudáveis e que apenas alimentam o pecado.
Como diz a Escritura: “Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens e ensinando-nos para que, renunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos neste mundo de maneira sóbria, justa e piedosa” (Tito 2:11,12). A graça de Deus se chama Jesus Cristo; Ele veio para nos libertar do pecado que trabalha à favor do “Big Brother”. Quem se submete a Cristo renuncia o “Big Brother” e suas ideias para viver na contramão do pensamento atual com uma vida “sóbria, justa e piedosa”. Sóbria, ou seja, com autocontrole, moderada; e isso implica acerca de mim mesmo. Justa, isto é, em retidão para com o próximo. E piedosa, reverente, em relação a Deus.

Definitivamente, não é a Globo e suas artimanhas que ditam o que devo fazer. Suas ideias e falácias, com seu padrão de qualidade, não são a verdade. A Verdade é Cristo e todo aquele que Nele crê pode ser feliz para sempre.

30 de janeiro de 2015

Deputados eleitos tomam posse no próximo domingo



Os deputados eleitos tomam posse neste domingo (1º), às 9h30, no plenário Deputado José Mariz. Após a posse, os 36 parlamentares elegerão a nova Mesa Diretora da Casa de Epitácio Pessoa, com mandato de dois anos – biênio 2015-2016.
De acordo com o artigo 6º do regimento interno da ALPB, a eleição da Mesa Diretora ocorre em sessão preparatória, sempre no dia 1º de fevereiro, no ano inicial de cada legislatura, após a posse dos deputados eleitos. O mandato é de dois anos, permitida a recondução para o mesmo cargo na eleição subsequente.
Ainda de acordo com o regimento, o processo eleitoral ocorre por votação secreta, por meio do sistema eletrônico, em plenário. É exigida ainda a maioria absoluta de 19 votos, em primeiro escrutínio, e a maioria simples, em segundo, com os dois mais votados para cada cargo, desde que esteja presente a maioria absoluta dos deputados.
Na composição da Mesa é assegurada ainda, sempre que possível, a representação proporcional dos partidos ou blocos parlamentares que participem da ALPB, sem prejuízo de candidaturas avulsas.
A proclamação do resultado final é feita pelo presidente da Casa de Epitácio Pessoa e, em seguida, ocorre a posse imediata dos eleitos.
Texto: Ângelo Medeiros  

O QUE É O ISLÃ? HÁ ALGO EM COMUM COM O CRISTIANISMO? (parte final)

Qual a visão islâmica sobre a Bíblia? Para os muçulmanos o Alcorão confirma, iguala e supera toda escritura prévia. Para eles, o Alcorão é a Palavra de Deus superando todas as revelações anteriores. Por isso, o primeiro empenho deles é desacreditar a Bíblia, advertindo aos seus a não compararem nem lerem porque isso os conduziria ao caminho errado.

Gilson Souto Maior Junior
Pastor Sênior da Igreja Batista do Estoril
Bauru-SP

É muito interessante notar que o Alcorão dá títulos maravilhosos às Escrituras judaico-cristãs: “o Livro de Deus”, “a Palavra de Deus”, “luz e guia para o homem”, “decisão para todos os assuntos”, “guia e misericórdia”, “o Livro lúcido”, “a iluminação”, “o evangelho com sua direção e luz, confirmando a Lei precedente”, “guia e advertência aos que temem a Deus”. Os cristãos são incentivados a ler as próprias Escrituras para encontrar a revelação de Deus para eles (Alcorão 5:50). E o próprio Maomé numa ocasião é exortado a testar a veracidade da própria mensagem pelo conteúdo das revelações divinas prévias feitas a judeus e cristãos (Alcorão 10:94).
Ora, se eles têm uma visão assim da Bíblia, por que anulam a Escritura? Porque esse louvor à Bíblia é um engano. Baseados no seu conceito de revelação progressiva eles afirmam que o Alcorão cumpriu e anulou as revelações menos completas, como a Bíblia. Eles afirmam crer na santidade e veracidade da Bíblia, mas tudo isso é da boca para fora.
E quais são as acusações que o islã faz contra a Bíblia? Basicamente são duas. Em primeiro lugar, o texto da Escritura teria sido alterado ou falsificado. Em segundo lugar, erros doutrinários teriam se misturados ao ensino cristão como a crença na encarnação de Cristo, a Trindade Divina e a doutrina do pecado original.
O mais interessante é notar que em nenhum lugar do Alcorão se afirma realmente que a Bíblia foi alterada, embora haja passagens em que Maomé acusa seus oponentes de distorcerem as palavras – principalmente os judeus – de manipular e pronunciar de forma equivocada.
O Dr. Akbar Haqq, filho de um importante convertido muçulmano da Índia e evangelista mundialmente famoso, ressalta que nos primeiros anos do islã, quando a Bíblia não existia em árabe, os muçulmanos não fizeram acusações de que a Bíblia estava corrompida. Mas depois, quando cópias da Bíblia em árabe chegaram ao conhecimento deles e começaram a comparar a Bíblia com o Alcorão, encontraram amplas discrepâncias entre os relatos bíblicos e aquelas relatadas no Alcorão. Isso ocorreu entre 90 e 150 anos após a morte de Maomé (1980, p.38).
Como podemos responder as acusações do islã? Uma evidência é a incoerência interna da própria visão islâmica das Escrituras. Outra é que ela é contrária aos fatos. Os ensinamentos do Alcorão dizem: 1) O Novo Testamento original é uma revelação de Deus (5:46,67,69,71); 2) Jesus foi um profeta e os muçulmanos devem acreditar nas suas palavras (4:171; 5:78); 3) Os cristãos eram obrigados a aceitar o Novo Testamento do tempo de Maomé. Isso fica evidente quando diz: “Se estiveres em dúvida sobre o que te revelamos, consulta os que têm o Livro desde antes de ti. Teu Senhor te revelou a verdade. Não sejas um dos que duvidam” (Alcorão 10:94).
Abdul-Haqq observa o seguinte: “Os doutores do islamismo ficam muito embaraçados com esse versículo, que remete o profeta ao povo do Livro que resolveria suas dúvidas” (p.23). O mais interessante é perceber que o Novo Testamento da época de Maomé é substancialmente idêntico ao atual, já que o Novo Testamento atual é baseado em manuscritos de vários séculos antes de Maomé. Pela lógica, segundo o Alcorão, os muçulmanos deveriam aceitar a autenticidade da Bíblia atual, incluindo a divindade de Cristo e da Trindade, algo que os muçulmanos rejeitam e criando um dilema dentro da visão islâmica.
Outra incoerência na visão do Alcorão sobre a Bíblia é que os muçulmanos afirmam que a Bíblia é “a palavra de Allah” (2:75). Eles insistem em que as palavras de Deus não podem ser alteradas ou mudadas. Ora, se as duas afirmações estão corretas, a conclusão natural é que a Bíblia não foi mudada nem corrompida nem antes nem depois da época de Maomé. Entretanto, o islã insiste em ensinar que a Bíblia foi corrompida, logo há contradição.
O acadêmico islâmico Richard Bell demonstrou que é irracional supor que judeus e cristãos conspirariam para mudar o Antigo Testamento, pois “[...] seu [dos judeus] sentimento para com os cristãos sempre foi hostil” (BELL, p. 164,165). Por que dois grupos hostis (judeus e cristãos), que compartilhavam um Antigo Testamento comum, conspirariam em mudá-lo para apoiar as visões de um inimigo comum, os muçulmanos? Não faz sentido.
A rejeição do Novo Testamento por parte dos muçulmanos é contrária à enorme evidência de manuscritos. Todos os evangelhos são preservados nos Papiros Chester Beatty, copiados por volta de 250 d.C. E todo o Novo Testamento existe no manuscrito Vaticano (B), que data de cerca de 325-350 d.C. Além do mais, há mais de 5300 outros manuscritos do Novo Testamento que datam do século II ao século XV, centenas dos quais anteriores a Maomé, confirmando que o texto que temos é substancialmente o mesmo escrito no século I.
Infelizmente os muçulmanos usam críticos liberais do Novo Testamento para mostrar que o texto foi corrompido, perdido e desatualizado. Todavia, o falecido teólogo liberal John A.T. Robinson concluiu que o registro do Evangelho foi escrito ainda durante a vida dos apóstolos, entre 40 e 60 d.C. Além disso, o uso de críticos liberais pelos apologistas islâmicos mina a sua visão do Alcorão. Os mesmos críticos que negam a autoria de Moisés para o Pentateuco também negaria que o Alcorão não veio de Maomé. Logo, a rejeição da autenticidade do Novo Testamento é incoerente com sua própria crença na inspiração do Alcorão.
O que fazer pelos muçulmanos? Primeiramente ore por eles. Como disse Paulo sobre os gregos: “[...]Homens atenienses, em tudo vejo que sois excepcionalmente religiosos” (Atos 17:22). Eles temem a Deus, mas não O ama, pois a visão sobre o Senhor é distorcida. Somente o Espírito Santo pode abrir a mente e o coração. Em segundo lugar, apresente a Jesus, mostrando que o próprio Alcorão atesta a pureza do caráter de Cristo. Mostre nas Escrituras que Ele veio mostrar o perdão e o amor de Deus. E se insistirem na crítica à Bíblia, mostre as evidências que a Bíblia é, de fato, a Palavra de Deus.


29 de janeiro de 2015

Universidade Estadual da Paraíba recebe novos estudantes do Timor-Leste para estudar na Instituição em 2015

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) recebeu na tarde de segunda-feira (27) os novos estudantes do Timor-Leste que vão cursar graduação na Instituição a partir deste ano. Os alunos foram recepcionados pelo reitor Rangel Junior e integrantes da Administração Central. Ao todo, 19 timorenses passarão por um curso pré-acadêmico de seis meses para que os mesmos possam ter um reforço escolar em Língua Portuguesa, Matemática, História e Cultura paraibana, nordestina e brasileira.
Alunos do Timor-Leste são recebidos pelo Reitor Rangel Junior
 A atividade da recepção contou, ainda, com a presença da chefe de Gabinete Educacional do Timor-Leste, Flávia Maria Augusta Martins, e do adido da Educação do Timor-Leste no Brasil, Luís de Sousa Sequeira, que enalteceu a forma como a UEPB tem tratado os estudantes de seu país e destacou que a Universidade atualmente é a segunda instituição do Brasil com o maior número de estudantes de nacionalidade timorense, constituindo um total de 51 estudantes em cursos de graduação e pós-graduação para o ano de 2015.

O processo para a vinda dos estudantes timorenses à UEPB é fruto de um Protocolo de Cooperação estabelecido em abril de 2012 entre o Ministério da Educação da República Democrática do Timor Leste e a UEPB, com o intuito de auxiliar o referido país em seu processo de reconstrução no pós-guerra. Tal iniciativa foi intermediada pelo Coordenador de Relações Internacionais da UEPB, professor Carlos Enrique Ruiz, e o assessor internacional da Secretaria Geral da Presidência da República, o diplomata Marcelo Costa.

Para a Coordenadoria de Relações Internacionais (CoRI),  um dos princípios do setor é promover uma internacionalização consonante com as diretrizes da política externa brasileira. Sendo assim, por meio deste convênio procurou-se fortalecer, de maneira específica, a Cooperação Sul-Sul e a Cooperação com Países de Língua Portuguesa (âmbito da CPLP).

Nos últimos anos, a presença de estudantes de outras nações na Universidade Estadual da Paraíba tem se tornado uma rotina, graças à celebração de convênios que permitem o envio de alunos da Instituição para outras universidades fora do país e a chegada de estrangeiros para os cursos de graduação e pós-graduação oferecidos pela UEPB.


25 de janeiro de 2015

QUE É O ISLÃ? HÁ ALGO EM COMUM COM O CRISTIANISMO? (parte 2)

Pr. Gilson Souto Maior Junior
Igreja Batista do Estoril - Bauru - SP

O islã é legalista? Sim, pois é levando a cabo a tradição e a lei que os muçulmanos creem que são salvos. Maomé é o exemplo a ser seguido, segundo dizem os teólogos islamitas; segundo esses teólogos as palavras de Maomé, tanto dentro como fora do Alcorão são tidas como Palavra de Deus. Eles possuem a Suna (lit. “trilha batida”), ou seja, o exemplo de vida de Maomé; e eles possuem o Hadit (lit.Tradição), ou seja, aquilo que Maomé teria dito ou feito, mas que não se encontra no Alcorão.


A verdade é que o ensino bíblico mostra claramente a ineficácia legalista. Paulo escreve: “Porque, se foi justificado pelas obras, Abraão tem do que se gloriar, mas não diante de Deus” (Romanos 4:2; cf. 4:6). Ora, se Abraão foi justificado pela fé muito antes de lei, então o ensino de Maomé é tão legalista aos praticados pelos fariseus e publicanos.
Para o islã Maomé é o modelo? Sim, e isso está no Alcorão (33:21), sendo o único homem capaz de interpretar as palavras. Desde cedo Maomé ligou seu nome ao de Allah, convocando as pessoas a segui-lo, pois quem o fizesse seria amado por Deus (3:31,32). O próprio Maomé chega a dizer que se alguém o seguisse, essa pessoa teria o perdão dos pecados.
Essa é uma das contradições do islã, pois o que Maomé prometeu é algo que somente Jesus podia prometer (cf. Mateus 9:6; 1João 1:9). Como Maomé teve uma compreensão equivocada da obra de Cristo, ele acabou negando a expiação na cruz e que o Senhor era o Filho de Deus.
Somente Jesus Cristo é o exemplo que devemos seguir. Ele mesmo falou aos Seus discípulos no Cenáculo: “Pois eu vos dei exemplo, para que façais também o mesmo” (João 13:15). O apóstolo Pedro também afirma aos crentes na Ásia: “Para isso fostes chamados, pois Cristo também sofreu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais os seus passos” (1Pedro 2:21). Ter na vida qualquer outro exemplo que não o Senhor Jesus é cair no engano.
Qual a diferença entre Jesus e Maomé? O Senhor Jesus cumpriu as profecias do Antigo Testamento de forma clara e inconfundível. Das sessenta e uma (61) profecias messiânicas encontradas no Antigo Testamento, se pegássemos apenas oito delas, a probabilidade de um homem cumprir essas oito seria de 1 em 1017; isso é um em 100 quatrilhões. Não há nenhuma pessoa, viva ou morta, que consiga isso. A conclusão é: Ou essas profecias foram recebidas por inspiração de Deus ou os profetas apenas escreveram como acharam que deveria ser. Nesse caso, os profetas tinham somente uma chance em 1017 de ver essas profecias sendo cumpridas em Cristo. As oito profecias, cumpridas em Cristo, trazem uma exatidão praticamente absoluta (STONE, 1963, p.100-107).
Já as revelações de Maomé são no mínimo estranhas. Fazendo uma pesquisa nas fontes islâmicas podemos chegar a uma conclusão bem interessante. Primeiro, ele disse ter sido “sufocado por um anjo” por três vezes, o que nos parece algo anormal, um tipo de aprendizado coagido e sem nenhuma ligação a um Deus misericordioso e gracioso. O próprio Maomé questionou a origem divina da experiência e no início pensou estar sendo enganado por um demônio, pois ele tinha medo de ser atormentado pelos demônios.
A descrição feita por Haykal sobre uma dessas “revelações” recebidas por Maomé é semelhante a experiência dos médiuns: “Maomé não havia se movido de seu lugar quando a revelação veio a ele acompanhada das convulsões costumeiras. Ele ficou estendido nas suas roupas e um travesseiro foi colocado sob sua cabeça” (HAYKAL, p. 337). Ainda segundo esse autor islâmico, Maomé tinha “revelações” ocultas com contato com os mortos (HAYKAL, p. 231, 495). Outra diferença fundamental era que, após cada uma das revelações ele ficava longos períodos de silêncio, de forma que entrou em desespero, sentindo-se abandonador Deus e chegando a pensar no suicídio. Mas, certamente e a mais desafiadora diferença é que Maomé disse que, certa vez pensou que Deus lhe tinha revelado a verdade, mas depois mudou afirmando que Satanás é que havia colocado em seus lábios os versos.
A Bíblia diz que Satanás é o “pai da mentira” (João 8:44), que ele pode se transformar em anjo de luz para enganar (2Coríntios 11:14). Infelizmente temos que levar em consideração a mentira humana como uma possibilidade. Os muçulmanos precisam considerar a possibilidade de que Satanás tenha iludido e enganado seu profeta.
Enquanto a Bíblia é a revelação direta de Deus aos homens, o Alcorão teve como fonte de sua “revelação” influências humanas: “A imaginação do árabe é forte por natureza. Por viver sob a abóbada do céu e deslocar-se constantemente à procura de pastos ou comércio, e por ser constantemente forçado a extremos e até mentiras que a vida comercial geralmente acarreta, o árabe é dado ao exercício de sua imaginação e a cultiva continuamente para o bem ou para o mal, para a paz ou para a guerra” (HAYKAL, p. 319).

Jesus Cristo é certamente o Filho de Deus, o cumprimento cabal de todas as profecias do Antigo Testamento, sem pecado e sem mancha em Seu caráter santo e justo. Ele mesmo declarou ser aquilo que os profetas predisseram e não apenas afirmou ser o Filho de Deus, mas também ser a própria manifestação do Deus Eterno (cf. Êxodo 3:14 com João 8:58; Isaías 44:6 com João 17:5; Salmo 18:2 e 95:1 com 1Coríntios 10:4; 1Pedro 2:6-8). Maomé tem um caráter que deixa muito a desejar em relação à sua reivindicação; comparado ao caráter impecável de Cristo, Maomé torna-se insignificante.

Pedro usa redes sociais para discutir redução de mandato dos ministros do STF Deputado quer levar discussão para o Congresso, mas antes inicia debate com a sociedade

O deputado federal diplomado, Pedro Cunha Lima (PSDB), usou as redes sociais para defender a alteração do texto constitucional para estabelecer prazo de mandato aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele chamou os internautas a colaborarem com a discussão sobre o tema, que pretende levar para o debate no Congresso.
“É um ponto que merece a reflexão da sociedade. São temas que exigem a argumentação pública para que não haja uma valorização isolada. O debate público traz análise mais robusta e muita gente pode contribuir. Vamos discutir!”, destacou o parlamentar, que usou o facebook e o instagram para dialogar com as pessoas.
A atual redação da Constituição permite que um ministro fique por 35 anos no poder. “Além do não atendimento à temporalidade republicana, entre os inconvenientes, a maturidade é preterida em nome de uma maior permanência do indicado. Hoje, penso ser adequado o prazo de 10 anos”, disse Pedro, chamando população e entidades para o debate.
Pedro lembrou que na maior parte dos países um ministro não fica por tanto tempo no poder. Na Alemanha o mandato é de 12 anos, na Espanha e em Portugal de 9 anos e no Chile 8 anos.
O assunto vem ganhando espaço entre os internautas, que debatem o tema diretamente com o deputado, através do seu perfil no facebook (pedrocloficial) e no instagram (@pedrocl).
Nomeação – Outro ponto que o deputado defende é discutir a mudança na forma de nomeação dos ministros. A legislação prevê que a nomeação dos ministros depende somente do presidente da República, que deve escolhê-los observando apenas o critério de idade (entre 35 e 65 anos) e os requisitos de notável saber jurídico e reputação ilibada, nos termos do artigo 101 da Constituição da República de 1988. Após a nomeação, passa-se pela sabatina no Senado Federal.

O parlamentar aponta que uma das soluções seria a composição do STF se dar por juízes indicados pelos três Poderes, na proporção de um terço, e com mandato por tempo determinado. Com isso, segundo ele, haveria alternância do Poder e acabaria com a atribuição de somente o presidente da República nomear os magistrados.

24 de janeiro de 2015

Nota de Solidariedade


Pelos ataques sofridos pelo deputado estadual Renato Gadelha viemos através de nota prestar a nossa solidariedade.
O respeito é elemento fundamental para qualquer relação política. Até mesmo quando há a discordância de ideias não pode haver o desrespeito, pois a política é a arte de dialogar e de conviver com o contraditório.
O parlamentar Adriano Galdino foi desrespeitoso ao afirmar que iria “ensinar” o funcionamento da Assembleia Legislativa e do seu Regimento a Renato que questionou a legalidade da antecipação da eleição da Mesa Diretora da Casa. Defendemos o direito que todos têm de se expressar e essa tentativa de cerceamento com um amigo e colega de parlamento fecha a porta de diálogo com os deputados.
A votação de dois biênios no mesmo dia é uma manobra do Governo para se chegar à Presidência da Assembleia. De todos os Estados brasileiros, apenas a Paraíba está ousando fazer isso. Esse é um artificio ilegal e imoral não tendo o respaldo da sociedade paraibana e nem o nosso apoio.
Essa manobra só evidencia a falta de confiança que o bloco de sustentação do Governo tem. Os integrantes não confiam em palavra dada e precisam da garantia da antecipação de uma eleição para compor uma chapa e votar no candidato governista.



Dep. Bruno Cunha Lima
Dep. Camila Toscano
Dep. Dinaldinho Wanderley
Dep. Manoel Ludgério
 

Dep. Tovar Correia

HERÓI OU BANDIDO?

Resultado de imagem para imagem de gilson souto maior junior
Pr. Gilson Souto Maior Junior
Igreja Batista do Estoril
Bauru - São Paulo

No último sábado (18/01/2015) foi executado o brasileiro Marco Archer na Indonésia pelo crime de tráfico de drogas. O governo brasileiro tentou a reversão da pena, mas o pedido de clemência foi negado. Feita a execução, o Brasil e muitos países criticaram o governo indonésio pelo ato, assim como muitas pessoas contrárias à pena capital. Mas, será que a consternação da presidente é justificável? Quem era esse brasileiro e o que ele foi fazer naquele distante país da Ásia?

Quando olhamos com atenção vemos que o brasileiro fuzilado não era um herói. O repórter Renan Antunes de Oliveira (vencedor do prêmio ESSO, 2004), numa entrevista com Marco Archer em 2005 (http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-perfil-de-marco-archer-por-um-jornalista-que-conversou-com-ele-4-dias-na-prisao/) revela outro personagem: “Sou traficante, traficante e traficante, só traficante [...] Nunca tive um emprego diferente na vida”, afirmou Archer. O carioca que passou 25 anos traficando drogas pelo mundo um dia foi pego e seu fim chegou. O fuzilamento como punição para crimes é apoiado por 80% dos indonésios e o governo do país se sente no direito de manter uma política rígida. Tornar Marco Archer num “garoto de Ipanema” como herói é uma piada de mau gosto.
O tema da pena de morte é um assunto polêmico e certamente faz arder paixões e sentimentos ambivalentes. Entretanto, temos corredores da morte aqui nos hospitais públicos, onde milhares de pessoas sofrem todos os dias com o “terrorismo do Estado” que continua a relegar ao povo que paga impostos o direito à saúde. No Brasil, 150 pessoas morrem por dia vítimas da violência; ou seja, 54 mil homicídios, mais que no Iraque, um país em guerra e que se diz preocupado com a morte de 15.580 mortes intencionais, o pior número em sete anos. A Indonésia tem 250 milhões de habitantes e 19 mil homicídios por ano. Algum político brasileiro não fica consternado com esses números? Onde está a indignação presidencial pelos brasileiros que sofrem e morrem humilhados sem direito à saúde, educação e segurança?
Herói ou bandido? Marco Archer não era um herói e sua morte, embora dolorida para a família, deve servir de alerta e reflexão para os cidadãos desse país continental. Esse discurso que leis duras não ajudam a combater o crime e a violência é uma falácia daqueles que ainda imaginam o ser humano ter algo de bom dentro de si. A falta de educação, saúde e segurança fomentam ainda mais o senso de frustração da população. Isso se agrava com as revelações de corrupção no Governo, no Petrolão e nas distorções macroeconômicas e políticas de nosso Brasil. Qual país sério tem 39 ministérios e 32 partidos políticos?
O rei Davi disse acertadamente: “Quando a corrupção é enaltecida entre os filhos dos homens, os ímpios andam livremente por toda parte” (Salmo 12:8). Isso é exatamente o que estamos vivendo no Brasil; um país em que o crime parece valer a pena, pois mesmo com a avalanche de notícias de corrupção, a sensação é de um povo imobilizado que nada faz para protestar e exigir mudanças significativas.
O profeta Isaías, falando contra à liderança de Judá no século VIII a.C. faz uma dura acusação: “Os teus príncipes são rebeldes e companheiros de ladrões; cada um deles ama o suborno e anda atrás de presentes. Não fazem justiça ao órfão, e a causa da viúva não chega diante deles” (Isaías 1:23). Isso ocorre hoje nos palácios de Brasília, nos governos estaduais, nas prefeituras: engano, suborno, corrupção, manipulação e injustiça. Uma sociedade assim caminha para sua destruição, pois os líderes passam a ser o exemplo negativo ao povo.
Creio que Marco Archer mereceu a pena de morte. Não discuto se o país está certo ou errado, pois como diz a Bíblia: “Porque os governantes não são motivo de temor para os que fazem o bem, mas sim para os que fazem o mal. Não queres temer a autoridade? Faze o bem e receberás o louvor dela. Porque ela é serva de Deus para o teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não é sem razão que ela traz a espada, pois é serva de Deus e agente de punição de ira contra quem pratica o mal” (Romanos 13:3,4). Paulo escreveu isso à Igreja que estava na capital do império, mostrando que o Estado tem a responsabilidade de punir o mal. Não é a toa que o Estado tem em sua mão a espada, ou seja, a capacidade de punir com severidade.
A pena de morte seria a solução em nosso país? No contexto em que temos hoje não! Nosso país precisa de reformas éticas, morais, políticas e principalmente espirituais. Precisamos valorizar o trabalho como a forma correta e digna de crescer, valorizar a educação e os professores, restituindo a autoridade perdida, exigir uma melhor distribuição de renda, a começar dos governantes e dos representantes do povo, o fim das mordomias entre tantas outras coisas a serem feitas. A questão legal é apenas uma das muitas mudanças que necessitamos.

O verdadeiro herói é o brasileiro que precisa lidar com impostos altos, taxas de juros vergonhosos, salários apertados, péssimos serviços públicos e outras mazelas. O herói é o aposentado que lutou e contribuiu a vida toda para amargar seus últimos anos de vida na corda bamba; herói é o professor que enfrenta todos os dias alunos mal educados, que acham no centro do universo e que não desejam estudar, mas curtir na escola. Herói é o médico que tenta salvar vidas em condições precárias nas UPA’s. Portanto, no Brasil há muitos heróis, mas certamente Marco Archer não é um deles.

19 de janeiro de 2015

Universidade Estadual da Paraíba oferta 3.246 vagas através do Sistema de Seleção Unificada

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) vai ofertar 3.246 vagas para ingresso na Instituição, através do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) 2015.1, cujas inscrições serão abertas pelo Ministério da Educação (MEC) nesta  segunda-feira (19).
As vagas na UEPB estão sendo ofertadas integralmente através do SiSU porque o sistema Vestibular se tornou inviável para a UEPB, tanto em decorrência dos escassos recursos financeiros da Instituição para a aplicação das provas, como também porque o Sistema de Seleção Unificada mostra-se mais favorável ao aluno, pois potencializa as chances para o acesso estudantil à Universidade.
Do total de vagas da UEPB, 1.790 vagas serão ofertadas no Câmpus I, em Campina Grande, onde funcionam os cursos de Administração, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciências da Computação, Comunicação Social, Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Sanitária e Ambiental, Estatística, Farmácia, Filosofia, Física, Fisioterapia, Geografia, História, Letras (Espanhol; Inglês; Português), Matemática, Odontologia, Pedagogia, Psicologia, Química, Química Industrial e Serviço Social.
Central de Aulas da UEPB, em Campina Grande 
Nos demais Câmpus, as vagas serão disponibilizadas nos cursos da seguinte forma: 44 vagas para o Curso de Agroecologia do Câmpus de Lagoa Seca; 456 vagas para os cursos de Direito, Geografia, História, Letras (Inglês e Português) e Pedagogia do Câmpus de Guarabira; 92 vagas para Ciências Agrárias e Letras do Câmpus de Catolé do Rocha; 224 vagas os cursos de Arquivologia, Biologia e Relações Internacionais do Câmpus de João Pessoa.
E, ainda, 280 vagas para Ciências Contábeis, Letras (Espanhol e Português) e Matemática do Câmpus de Monteiro; 240 vagas para os cursos de Administração, Computação, Física e Matemática do Câmpus de Patos; e 120 vagas para as graduações em Engenharia Civil, Física e Odontologia do Câmpus de Araruna.
Os candidatos já podem consultar, através do site do SiSU, as vagas que serão ofertadas nos oito Câmpus da UEPB nesta edição do programa. As inscrições poderão ser feitas entre os dias 19 e 22 de janeiro. Para se inscrever, é necessário que o candidato tenha feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2014 e não tenha zerado a prova de Redação.

PROFMAT divulga resultado final de processo seletivo e informa sobre período de matrícula

 Coordenação do Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (PROFMAT) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) comunica que o resultado final do processo seletivo do PROFMAT encontra-se disponível no endereço eletrônico https://ena.profmat-sbm.org.br/result.php.
As matrículas dos selecionados serão realizadas até o dia 23 de janeiro, na Coordenação de Matemática, localizada no Centro de Ciências e Tecnologia (CCT), Sala 220, Bloco A, no horário das 8h às 12h. Para a matrícula são exigidos os seguintes documentos: cópias do RG, CPF, Título de Eleitor, comprovante de residência e do diploma de conclusão de curso; das fotos 3×4 recente e Formulário de Dados para Preenchimento do Sistema de Controle Acadêmico da Pós-Graduação - SCAPG devidamente preenchido.
Para os aprovados para rede pública de ensino são exigidos ainda cópia do Contracheque ou Declaração da Secretaria de Educação (estadual ou municipal) ou Ato de Nomeação (no Diário Oficial); Termo de Compromisso do Bolsista, devidamente preenchido e Formulário dos Horários de Atuação no Ensino Básico devidamente preenchido e com firma reconhecida.
Outras informações podem ser obtidas através do telefone (83) 3315-3344 ou pelo email profmatuepb@hotmail.com

Docentes e estudantes da UEPB viajam para participar do Projeto Rondon no Maranhão


Um grupo de acadêmicos e professores do Câmpus I da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) viajou nesta sexta-feira (16) para participar, neste mês de janeiro e em fevereiro, do Projeto Rondon 2015. Os estudantes do 2º, 5º e 7º período dos cursos de Enfermagem, Odontologia, Serviço Social, Educação Física, Direito, Pedagogia, Biologia e Comunicação Social vão viver a experiência de passar 15 dias realizando ações nas diversas áreas do conhecimento, em uma comunidade carente na cidade de Mata Roma, no interior do Maranhão.


UEPB no Projeto Rondon 
A equipe de estudantes selecionada pela UEPB integra a chamada “Operação Jenipapo”, que funcionará em parceria com o Centro Universitário de Votuporanga (Unifev), de São Paulo. Mais de 15 municípios do Maranhão foram contemplados com a edição 2015 do Projeto Rondon. Os estudantes partiram de Campina Grande e retornam à Paraíba no dia 2 de fevereiro. Em Mata Roma, eles vão encontrar uma realidade diferente de sua rotina e precisarão usar os conhecimentos adquiridos em sala de aula para tentar melhorar a qualidade de vida da população.

Mata Roma é uma cidade de 15 mil habitantes, que dispõe de uma boa estrutura, mas, como todos pequenos municípios brasileiros, precisa de melhorias em algumas áreas onde o serviço público ainda não alcançou. A inclusão da UEPB nessa edição do projeto foi resultado de uma proposta encaminhada pela Pró-Reitoria de Extensão para a Coordenação Nacional da iniciativa, procurando atender as exigências do Governo Federal. A proposta priorizou o desenvolvimento de ações transformadoras e divulgadoras para melhorar a vida da população.

Na cidade maranhense, o grupo vai realizar uma série de ações em oito áreas, sendo que Saúde e Social serão o carro-chefe. Os alunos realizarão cursos e palestras em escolas públicas, associações de moradores e em outros espaços públicos. Na comunidade, os estudantes também terão contato com crianças, jovens, adolescentes e idosos que necessitam de ajuda para melhorar a qualidade de vida.

Integram a delegação, os acadêmicos Marileuda Araújo Costa, do curso de Serviço Social; Clordana Aquino, do curso de Comunicação Social; Rebeca Soares, de Odontologia; Francisco Pereira, de Educação Física; Vanderlânia Sousa, de Pedagogia; Raenilson Araújo, de Enfermagem; Pablo José, de Biologia; e Alission Rodrigues, do curso de Direito. Eles estão acompanhados pelas professoras Eliane Nogueira, do curso de Enfermagem, e Rilva Suely, do curso de Odontologia.

O grupo vai ficar hospedado em uma escola municipal da cidade. Os estudantes foram selecionados pela coordenação de cada curso, considerando o perfil de cada um. Nesse sentido, foram selecionados os acadêmicos que demonstraram disposição para se adaptar a um ambiente fora do conforto de sua casa. Com esta experiência, eles terão a oportunidade de usar um pouco dos ensinamentos da Universidade para ajudar a intervir na realidade da cidade maranhense.

A ação

O Projeto Rondon é um programa do Governo Federal, promovido pelo Ministério da Defesa, e objetiva viabilizar a participação de estudantes universitários nos processos de desenvolvimento local sustentável e de fortalecimento da cidadania. Ou seja, o acadêmico deve repassar o conhecimento adquirido na universidade para a comunidade local.


Entre alguns dos objetivos estão integrar o universitário ao processo de desenvolvimento nacional, por meio de ações participativas sobre a realidade do país; estimular a produção de projetos coletivos locais, em parceria com as comunidades assistidas; e contribuir para a melhoria das condições de vida e bem-estar da população do município, por meio de ações que tragam efeitos duradouros para a economia, saúde, educação e meio ambiente.

18 de janeiro de 2015

Aluno da Universidade Estadual da Paraíba é aprovado em seleção de PhD de universidade canadense

Wildemar Stefanio Pereira Carvalho

Um aluno do Curso de Licenciatura em Química, do Câmpus I da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), foi admitido recentemente na Universidade de Alberta, no Canadá, através de sua participação inicial no programa “Ciências sem Fronteira”. Wildemar Stefanio Pereira Carvalho foi aprovado no curso de PhD em Química, que terá início em agosto deste ano.
O estudante viajou para o Canadá em 2013 e passou os seis primeiros meses realizando um curso de Inglês para, em seguida, ingressar no estágio na área de Química, que está concluindo neste mês de janeiro. Em meio ao estágio, ele fez a prova para PhD, sigla de Philosophiæ Doctor, ou doutor em Filosofia, título fornecido pelas universidades, reconhecido como grau máximo de especialização nos países de língua inglesa.
A modalidade geralmente é reservada para alunos de notável desempenho acadêmico durante o curso de graduação ou que desenvolveram um projeto de mestrado muito abrangente, sendo mais apropriado o início direto como doutorandos. De acordo com o diretor do Centro de Ciências e Tecnologia (CCT) da UEPB, professor Juracy Regis de Lucena Junior, mesmo na graduação o histórico acadêmico de Wildemar é bem amplo, motivo que também justifica o seu ingresso no curso para PhD em Química.
“Wildemar foi monitor de Química Geral a partir do segundo semestre do curso de graduação. Além disso, foi bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, regulado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PIBID/UEPB/CAPES) e também foi aprovado no concurso Santander Universidades, recebendo uma viagem para a Espanha, oportunidade na qual concluiu um curso de Língua Espanhola”, listou o professor Juracy, que lembrou que o estudante possui atualmente CRE 9,17 e foi sempre um aluno de alto desempenho.
Ciências sem Fronteiras
A opinião de que Wildemar é um aluno diferenciado é compartilhada com os demais professores do curso, pois veio de escola pública, ingressou em uma universidade pública com o interesse de ser professor de Química e soube aproveitar todas as oportunidades a ele oferecidas, acabando por garantir sua vaga em uma universidade bem conceituada internacionalmente. Durante seu estágio no Canadá, o aluno não ficou parado: buscou outras possibilidades, ingressou em um grupo de pesquisa, destacou-se e alcançou um resultado considerável com a admissão em um doutorado pleno.
No entanto, a inclusão da UEPB no programa Ciências sem Fronteiras foi o grande impulso para que não apenas Wildemar, mas dezenas de estudantes da Instituição tivessem a chance de progredir academicamente. Em dois anos, um total de 15 alunos apenas do CCT já participaram do Programa, em países como Portugal, Espanha e Canadá, demonstrando que a UEPB vem cumprindo todos os critérios para manter a parceria e fazer parte de uma minoria capacitada a enviar seus graduandos ao exterior.
Para o professor Juracy, o exemplo de Wildemar motiva os demais alunos a estudar em uma universidade pública e mostra que não é necessário partir para outros estados para galgar sucesso a partir do empenho pessoal e das boas oportunidades que aparecem. Wildemar retornará à UEPB em fevereiro para realizar seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e colar grau no período 2015/1.

O QUE É O ISLÃ? HÁ ALGO EM COMUM COM O CRISTIANISMO? (parte 1)

Gilson Souto Maior Junior
Pastor Sênior da Igreja Batista do Estoril - Bauru-SP

Muitos pensam que todas as religiões conduzem a Deus, mas isso não é verdade. Nesses últimos dias após os atentados ocorridos em Paris, muitos tentam compreender o pensamento islâmico. Entretanto, não devemos ser sonhadores nem utópicos em pensar que tais pessoas fizeram com um motivo correto, pois certamente eles o fizeram pensando em vingança. Além disso, contavam também com uma falsa esperança: de ir para o céu, cercados por mais de cem virgens no paraíso de Allah. Por isso vamos fazer algumas questões importantes para compreender esse tema e ver por que o islã não é a verdade.
O que é o islã? Islã significa “submissão” e o seguidor dessa religião é chamado de muçulmano ou “submisso”. Maomé (570-632 d.C.) foi o fundador dessa religião, que surgiu no século VII d.C. na Arábia.
Quem foi Maomé? Maomé nasceu em Meca e seu pai morreu antes dele nascer. Sua mãe morreu dois anos depois e ele foi criado por vários parentes na tribo coraixitas. Ele viveu entre os beduínos e mais tarde conduziu caravanas a serviço de mercadores ricos. Em 595 d.C. casou com sua patroa rica, a viúva Cadija, quinze anos mais velha; ele foi fiel a ela até a sua morte em 619 d.C. Ele é, segundo a crença islâmica, o último profeta, sobrepujando Abraão, Moisés e Jesus.
Ele teve de fato experiências espirituais? Desde a juventude Maomé era conhecido por ser uma pessoa contemplativa. O casamento com a viúva rica lhe proporcionou o tempo livre que desejava. Com frequência se retirava ao monte Hira, perto de Meca para meditar. Aos quarenta anos teve sua primeira experiência extática; isso o perturbou muito, perguntando se estava louco ou se tinha sido possuído por um jin (espírito mau). Depois de conversar com sua esposa e com um primo dela que era cristão; foram eles que o levaram a crer que o anjo Gabriel tinha lhe dado novas revelações da parte de Deus. Assim ele foi chamado de “Apóstolo de Deus”.
Como o islã surgiu como religião? No início Maomé pregou em sua tribo sem ser incomodado pelos líderes dos coraixitas. Sua pregação tinha um forte tom emotivo e moralista, com uma forte ênfase na fé monoteísta. No Alcorão, onde foram registradas suas mensagens extáticas (que foram registradas após a sua morte), com exceção do primeiro capítulo, os demais foram colocados em ordem de tamanho sem nenhuma consideração cronológica. Certamente os últimos pronunciamentos se ocupam de controvérsias com judeus e cristãos, bem como na preocupação com a guerra, com a universalidade do islã. Em toda sua obra vemos uma preocupação na defesa de Maomé e de sua condição de profeta, bem como do constante vínculo dele com o de Allah, como aquele que deve ser obedecido.
O islã é uma religião pacífica? Não, pois ela surgiu em meio ao conflito e a guerra. A expansão islâmica se deu através de saques, lutas, traições e assassinatos, sempre justificados com a sua missão profética. Maomé era corajoso na batalha e astuto ao negociar com amigos e inimigos. Sua personalidade era até certo ponto obscura; depois das tentativas de persuadir judeus e cristãos de que ele era o autêntico apóstolo de Deus – o que foi rejeitado por ambos os grupos – ele mudou sua atitude, advertindo seus seguidores a jamais fazer amizade com os cristãos. Ele expulsou e destruiu as tribos judaicas de Medina, matando os homens e vendendo as mulheres e crianças como escravas.
Alcorão se baseia na Bíblia? A resposta é um enfático não! Embora tenha tido contato com judeus e cristãos, o material “cristão” no Alcorão é em sua maior parte atribuído às questões cristológicas da época entre monofisistas e nestorianos, acrescido de material tirado de evangelhos apócrifos ou heréticos. Isso significa que o ensino sobre Jesus a que Maomé teve contato era errado e por isso ele não conheceu a verdade sobre Cristo.
O material “judaico” que Maomé teve contato pode ser encontrado praticamente em várias passagens do Talmude e da Mishnah (comentários judaicos da Lei). Percebe-se certa confusão em que Maomé supõe que Miriam, a irmã de Moisés, é Maria, a mãe de Jesus no início da era cristã, uma ideia que não pode ser atribuída a Talmude ou a Mishnah.
Isso significa que Maomé não teve contato direto com o texto bíblico e com a história correta. Além desses aspectos, o conceito sensual que Maomé tinha do céu, com um sem-número de belas virgens de olhos negros para cada homem, é o melhor exemplo do empréstimo do zoroastrismo. Apesar da afirmação de Maomé de que o Alcorão é puramente arábico, estudiosos encontraram várias palavras etíopes, sânscritas, caldeias e siríacas (JEFFREY, 1938). A verdade é que o Alcorão possui muitas incoerências, pois tudo aquilo que Maomé sabia da história bíblica o tomou de fontes secundárias e não da Escritura mesmo.
Como Jesus é visto no Alcorão? Maomé menciona Jesus noventa e nove vezes, chamando-O de “Messias”, “Servo de Deus”, “profeta”, “apóstolo”, “palavra de Deus”, “sinal”, “parábola”, “testemunha”, enfim, Jesus nunca é mencionado de forma negativa; pelo contrário, Jesus é descrito como sem pecado.
O problema é que Maomé, justamente por ter tido conhecimento do cristianismo a partir de fontes espúrias, começou com sua compreensão errada da natureza de Deus, sendo incapaz de compreender a pluralidade na unidade. Ao exagerar na Unidade Divina, não abriu espaço para a Palavra e o Espírito coexistirem eternamente na divindade. Outro erro de Maomé foi compreender erroneamente a expressão “Filho de Deus”, pois para ele essa confissão lhe dava um tom sensual, e imaginava que os cristãos acreditavam que Deus tivera relações sexuais com Maria. Além dessas, Maomé não compreendeu outras doutrinas cruciais como a encarnação, a expiação, a crucificação e a ressurreição de Jesus.
Isso significa que, para Maomé e o islã, não há resgate, não há expiação, não há crucificação e não há Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O Alcorão nega a divindade de Jesus e Seu verdadeiro papel como Messias e servo sofredor. Maomé negou a condição de Jesus como Senhor e Salvador; assim, no islã, a salvação se dá pela força humana em cumprir a lei.
Que trágica a situação dos milhões de pessoas que seguem o islã e a Maomé. João disse muito tempo antes de Maomé: “Todo o que nega o Filho também não tem o Pai; aquele que confessa o Filho, também tem o Pai” (1João 2:23). O resultado é que milhões de muçulmanos estão perdidos e caminhando para o inferno porque creem numa mentira. Embora se esforcem em agradar a Deus, os muçulmanos estão no caminho da perdição.

Há esperança para eles? Veremos semana que vem!

17 de janeiro de 2015

OUI, JE SUI CHARLIE!

Gilson Souto Maior Junior
Pastor Sênior da Igreja Batista do Estoril-Bauru-SP
Semana passada, entre os dias 07 a 09/01, vimos novamente por mais um ato de agressão realizada por extremistas e radicais islâmicos. Se em Paris foram dezessete mortos através de pessoas ligadas ao Estado Islâmico, o Boko Haram dizimou cerca de duas mil pessoas na cidade de Baga, na Nigéria sob os mesmos pretextos. Como podemos compreender essa ação irracional e incompreensível?
Alguns tentaram colocar a culpa nos jornalistas e na forma satírica como o Charlie Hebdo tratou uma figura religiosa. De fato, a liberdade de expressão deve estar acompanhada de respeito aos outros; entretanto, isso não justifica os atos realizados, pois os muçulmanos que moram no Ocidente sabem que há uma liberdade de expressão e que há meios legítimos de expressar a indignação, principalmente quando valores tão preciosos como os da religião são atacados. De fato, os assuntos religiosos podem ferir sentimentos; todavia ainda assim, não podemos justificar essa barbárie. Os chargistas do jornal fizeram uma caricatura grosseira da Trindade, mas isso não me dá o direito de tomar uma arma e matá-los. Em muitos países de maioria muçulmana os cristãos não podem se manifestar e em muitos são presos e torturados. Será que isso justificaria um ato terrorista?
A questão é: Quem foi Maomé (570-632 d.C.)? Ele é visto pelos muçulmanos como uma pessoa de boa conduta moral e muitos insistem que ele estava acima do pecado sendo um perfeito exemplo moral, o melhor modelo de piedade e perfeição para o homem. Será mesmo?
Quando olhamos a história e o próprio Alcorão vemos outro Maomé. Ele era polígamo (11 esposas) e aos 53 anos teria casado com Aisha, uma menina de nove anos. O Alcorão diz que um homem pode ter quatro esposas (Surata 4.3), mas o biógrafo Muhammad Husayn Haykal (1888-1956) reconheceu a superioridade da monogamia, ao afirmar que “a felicidade da família e da comunidade pode ser mais bem servida pelas limitações que a monogamia impõe” (1994, p.294). Além de descumprir o próprio preceito, Maomé tinha vários problemas com suas esposas, pois ele ignorava algumas e evitava outras, a ponto de algumas delas conspirarem contra ele.
Mas, o pior é quando vemos que o Islã e a violência sempre caminharam juntos. Desde o início o islã foi uma religião combativa e ativa, marcada pelo fervor missionário. Maomé acreditava na guerra santa (Jihad); por “revelação divina” ele ordenou aos seus seguidores: “E lutai na senda de Allah [...]” (2.244). Noutra passagem: “[...] matai os idólatras onde quer que os encontreis e capturai-os e cercai-os e usai de emboscadas contra eles [...]” (9.5). A expansão de Maomé e de sua doutrina esteve fortemente ligada à guerra; ele usou de mentira, de saques contra caravanas comerciais de Meca (pirataria), assassinatos politicamente convenientes e de vingança. Sabemos pela história que Maomé destruiu completamente três tribos judaicas que viviam na região de Medina há muito tempo residentes ali, justamente porque os judeus rejeitaram a alegação de que ele era um profeta.
O que aconteceu em Paris não é novo. O líder judeu de Medina, chamado Ka’b Ibn Al-Ashraf, compôs um poema satírico sobre Maomé, chamando-o de lunático e caluniador. Logo o profeta perguntou: “Quem me livrará de Ka’b?”, e imediatamente quatro homens se dispuseram e logo voltaram com a cabeça de Ka’b nas mãos (GUDEL, p.74). Maomé era conveniente e justificava a dissolução dos juramentos em alguns casos. Ou seja, para o profeta, os fins justificam os meios. Sim, Maomé era cruel e na obra The life of Muhammad, Haykal (1994) defende que uma composição satírica e maliciosa poderia ser mais perigosa que uma batalha perdida. Umar ibn al Khattab declarou fanaticamente: “Por Deus, se [Maomé] pedisse para cortar a cabeça dela [da própria filha], eu o faria sem hesitar” (HAYKAL, p. 439). E após a morte de Maomé o Islã sempre se expandiu por meio da violência e da guerra, obrigando judeus e cristãos a pagar tributos para continuarem vivos. Assim foi na Arábia, na Síria, na Palestina, no Império Persa e em todo o norte da África até destruir o Império Bizantino. Negar isso é negar a própria história.
Isso significa que todos os muçulmanos são terroristas e radicais? Não! A grande maioria deles conviveria pacificamente entre nós se não tivesse medo desses grupos e líderes radicais que incitam à violência e o poder pela força. Muitos líderes muçulmanos acreditam que os cristãos e judeus são seus inimigos (cf. Alcorão 5.51) e chegam a matar aqueles muçulmanos que se convertem ao cristianismo ou que simplesmente abandonam a fé islâmica.

Oui, je sui Charlie! Isso não significa que concordo com as caricaturas que atacam essa ou aquela religião, mas que aqueles jornalistas, policiais e cidadãos franco-judeus morreram de forma covarde. O ato terrorista foi um ataque à liberdade de expressão, de culto, de reflexão, um ataque ao respeito mútuo. Se Allah é Deus, que Ele se vingue; se Maomé é profeta, que ele proteste! Ou como disse Joás, pai de Gideão, quando os seguidores de Baal queriam matar seu filho por ter derrubado o poste-ídolo: “[...] Acaso sereis vós que defendereis Baal? Quereis livrá-lo? Todos os que lutarem por ele estarão mortos pela manhã. Se ele é deus, que se defenda a si mesmo, pois o altar dele foi derrubado” (Juízes 6:31). Portanto, que eles respeitem a liberdade de expressão e usem dos meios legais para protestar!

16 de janeiro de 2015

Audiência pública discute LOA 2015 na próxima segunda-feira

A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), através da Comissão de Acompanhamento e Controle da Execução Orçamentária, realiza nesta segunda-feira (19), às 10h, no auditório João Eudes, uma audiência pública para a discussão do projeto de Lei Orçamentária Anual(LOA) 2015, que estima a receita e a despesa do Governo do Estado para o exercício financeiro deste ano.
Comissão de Orçamento
Comissão de Orçamento
Segundo o deputado Raniery Paulino, presidente da Comissão e relator do projeto, a audiência é uma oportunidade para discutir a LOA com diversos setores da sociedade. “A audiência visa democratizar a discussão do projeto entre deputados, políticos, representantes de órgãos de classe e a sociedade em geral. O secretário de Planejamento do Estado, Tárcio Pessoa, estará presente”, ressaltou Raniery.
Já nesta quarta-feira, os deputados da Comissão de Orçamento se reúnem às 9h no auditório João Eudes, para iniciar a discussão da LOA 2015. Na oportunidade, será apresentado o relatório preliminar do projeto.
A tramitação da LOA na ALPB foi suspensa após decisão do Tribunal de Justiça do Estado (TJPB), que determinou que o Governo do Estado adequasse o orçamento de órgãos ligados ao Executivo e demais poderes.
O Governo devolveu o projeto retificado para a ALPB na última quinta-feira (8). Em seguida, a Procuradoria Jurídica da Casa de Epitácio Pessoa fez a comunicação do recebimento da matéria ao Poder Judiciário.
O projeto da LOA 2015 prevê gastos do Governo do Estado na ordem de R$ 11,247.733,00 (onze bilhões, duzentos e vinte e cinco milhões, cento e quarenta e sete mil e setecentos e trinta e três reais).

15 de janeiro de 2015

Deputado afirma que retaliação do Governo prejudicou órgãos independentes e o Poder Legislativo


O deputado estadual Janduhy Carneiro (PTN), afirmou nesta quarta-feira (14), que órgãos independentes, bem como o Poder Legislativo, sofreram uma nítida retaliação por parte do Governo do Estado através de uma nova retificação na Lei Orçamentária Anual (LOA).
 
Janduhy Carneiro (PTN)

A declaração do parlamentar foi dada momentos após reunião da Comissão de Acompanhamento e Controle da Execução Orçamentária, da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), que aprovou por unanimidade o relatório preliminar do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) retificada, referente ao exercício financeiro de 2015.

"Sequer o Governo poderia fazer isso porque não se pode alterar proposta orçamentária, peça orçamentária, nem dos poderes, nem dos órgãos autônomos, salvo por parlamentares da Assembleia Legislativa”, frisou o deputado.

Ainda segundo Janduhy Carneiro, o Poder Legislativo foi retaliado com a nova retificação da LOA por manter uma característica independente que ainda não foi assimilada pelo Governo do Estado.

“A própria Defensoria Pública poderá tomar medidas cabíveis junto ao Foro Competente em busca dos direitos que a assiste. Bem como a Procuradoria da ALPB juntamente com a Procuradoria do Tribunal de contas do Estado, também poderão tomar as medidas cabíveis para tentar reverter os prejuízos sofridos pela nova retificação da LOA”, afirmou Janduhy.

Os parlamentares tem até a próxima segunda-feira (19), para apresentar emendas à LOA na tentativa de reverter a situação e fazer com que as propostas orçamentárias dos poderes independentes sejam respeitadas. No mesmo dia, às 09h, haverá uma audiência pública na Assembleia Legislativa com participação do secretário estadual do Planejamento para os devidos esclarecimentos.

De acordo com o deputado, a votação final da LOA 2015 está marcada para acontecer no próximo dia 27 de janeiro.


“O Governo do Estado inicia o segundo mandato de uma forma extremamente prejudicial para o Tribunal de Contas do Estado, a Defensoria Pública e a Assembleia Legislativa da Paraíba”, finalizou Jandhuy Carneiro.