28 de dezembro de 2014


Apresentação do novo uniforme do Campinense (Foto: Leonardo da Silva / Jornal da Paraíba)

O Campinense tem novos uniformes para a próxima temporada. A apresentação ocorreu na a sexta-feira(26). Antes o time rubro-negro vinha sendo patrocinado pela empresa Rota do Mar e, agora, será vestido pela Super Bolla. O goleiro Marcão, o volante Michel e o atacante William foram os atletas escolhidos para apresentar o novo material, numa solenidade realizada na sede do clube, no edifício Lucas.
Na oportunidade, o supervisor Dorgival Pereira falou em nome da diretoria sobre a parceria entre o Campinense e a empresa de material esportivo.
- Uma empresa grande, importante no cenário do futebol do Campinense. Espero que essa parceria dê certo também dentro de campo. Espero que nosso time tenha sucesso com essa nova padronagem no ano do nosso centenário - disse o dirigente. Esses produtos já estão à venda. A camisa oficial do clube custará R$ 139,90.


Atacante Araújo é mais um reforço do Treze



Após enfrentar alguns problemas de vôos que sempre ocorrem nos finais de ano, o atacante Araújo Jordão finalmente chegou em Campina Grande e se apresentou no estádio Presidente Vargas como mais um reforço para o time alvinegro, na temporada 2015. O jogador já mostra que é guerreiro, pois, para chegar na Paraíba ele enfrentou 100 horas de viagem.
O atleta já havia sido anunciado pela diretoria do clube ha algumas semanas, quando ele estava se deslocando para a Paraíba, mas acabou tendo complicações na viagem e não conseguiu perdeu um voo. O jogador se apresentou ao clube neste recesso de Natal, passou por exames e já assinou com o Galo.
Natural de Jordão-AC, Antônio Araújo Silva tem 29 anos de idade, 169 cm de altura, 68 kg de peso. Ele é um jogador rápido e apesar de ser atacante, também já atuou como lateral direito durante sua carreira. Neste ano de 2014, Araújo esteve jogando pelo Vitória da Conquista e Crac, mas ele também tem passagens pelos clubes: Goianésia, Rio Branco, São Luiz  e Juventus-AC.
ELENCO:
Goleiros: Luiz Arthur, Leonardo Rodrigues, Paulo Musse
Laterais: David  Modesto, Thiago Gasparino, Everdan, Fernando e Márcio Gama (Panda)
Zagueiros: Alisson, Marcelo Godri, Tiago Sala, Hérick Samora e Murilo Gomes
Volantes: Magno Souza, Júnior Gaúcho, Danilo Goiano, Edimar e Felipe Alemão
Meias: Téssio,  Aleff e Jenner Zottele
Atacantes: Cleber, Marcelo Maciel e Araújo.

foto: Artur Lira / Ascom Treze

2º Encontro de Educação, Ciência e Tecnologia (ENECT)

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) vai sediar entre os dias 22 e 25 de março de 2015 o 2º Encontro de Educação, Ciência e Tecnologia (ENECT) promovido pelo Centro de Ciência e Tecnologia (CCT) da Instituição. Durante os quatro dias do evento alunos, professores, pesquisadores e participantes em geral terão acesso a discussões com o tema central acerca da Educação e Sustentabilidade.
Nesta edição, o evento irá concentrar suas atividades em pesquisas que possam contribuir para a construção de ações sustentáveis, formando cidadãos que tenham uma perspectiva crítica sobre o mundo em que vivem. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas até o dia 15 de março do ano que vem, enquanto que a submissão de trabalhos será encerrada no próximo dia 30 de novembro. A divulgação final dos resultados está prevista para o dia 6 de fevereiro do próximo ano.
Serão realizados ao longo do evento conferências, mesas redondas, palestras, minicursos, oficinas e apresentação de pôsteres. Os autores e coautores de trabalhos inscritos no evento deverão conter resumo expandido com introdução, objetivos, metodologia, resultados e conclusão. O arquivo deve ter entre três e cinco páginas e estar inserido dentro das áreas temáticas do evento.
O formulário de inscrição e outras informações podem ser encontrados no endereço eletrônicohttps://sites.google.com/site/iienect/.

Mestrado em Ensino de Ciências e Educação Matemática da UEPB abre seleção para nova turma

O Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática do Centro de Ciências e Tecnologia (CCT) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) estará com inscrições abertas no período de 26 a 30 de janeiro de 2015 para a formação de nova turma para o Mestrado Profissional e Acadêmico em Ensino de Ciências e Educação Matemática. As linhas de pesquisa para o programa são “História, Filosofia e Sociologia das Ciências e da Matemática”, “Cultura Científica, Tecnologia, Informação e Comunicação” e “Metodologia, Didática e Formação do Professor no Ensino de Ciências e Educação Matemática”.
Ao todo serão disponibilizadas 48 vagas. Destas, 26 vagas são para o Curso de Mestrado profissional em Ensino de Ciências e Educação Matemática, sendo dez para a área de concentração Educação Matemática e 16 para a área de concentração Ensino de Ciências. Já as demais 22 vagas serão destinadas para o Mestrado Acadêmico, sendo 11 vagas para a área de concentração Educação Matemática e 11 vagas para a área de concentração Ensino de Ciências. Esta é a primeira vez que o programa está ofertando vagas para área de Ensino de Química, atendendo assim a todas as áreas de Ensino de Ciências.
Para se inscrever os interessados devem procurar a Secretaria do Mestrado em Ensino de Ciências e Educação Matemática, localizada no Bloco C do Centro de Ciências e Tecnologia da UEPB e apresentar o comprovante de inscrição online, ficha de inscrição, duas fotos 3×4, Histórico Escolar, cópia da identidade, CPF e certificado de reservista, além da proposta de pesquisa associada a um dos mestrados e a uma das linhas de pesquisa e uma cópia encadernada do Currículo Lattes contendo documentos comprobatórios.
A prova de conhecimentos específicos e dissertação está marcada para o dia 9 de fevereiro, enquanto que a arguição do projeto para o Mestrado Profissional está programada para o dia 24 do mesmo mês. Já a arguição do projeto para o Mestrado Acadêmico será no dia 25 de fevereiro e a prova escrita de língua inglesa será no dia 3 de março. O resultado final do processo seletivo será divulgado no dia 13 de março.

Inscrições para solicitação de mudança de câmpus na UEPB serão realizadas entre os dias 12 e 23 de janeiro

Estarão abertas entre os dias 12 e 23 de janeiro as inscrições para solicitação de mudança de câmpus na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) relativa à primeira entrada do ano letivo de 2015. As solicitações serão feitas das 8h às 12h, na Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), localizada na Rua das Baraúnas, 351, Câmpus de Bodocongó.
Somente pode solicitar a referida mudança, o estudante que estiver regularmente matriculado em cursos dos câmpus da UEPB, para curso idêntico, e que tenha integralizado pelo menos um semestre letivo na data da inscrição. A participação no processo seletivo será permitida aos estudantes que ingressaram por Concurso Vestibular da UEPB, Sistema de Seleção Unificada/SiSU ou por Transferência (amparados pela RESOLUÇÃO/UEPB/CONSEPE/029/2007), e estejam matriculados no período letivo em curso.
As solicitações de mudança de câmpus devem ser instruídas com os seguintes documentos: requerimento do estudante ou procurador legalmente constituído; original do Histórico Escolar atualizado, constando a natureza do ingresso na UEPB e o Coeficiente de Rendimento Escolar; Declaração de Regularidade de Matrícula; programas dos componentes curriculares aprovados.
Outras informações: (83) 3315-3350.

27 de dezembro de 2014

Universidade Estadual da Paraíba conquista aprovação de mais um Doutorado Interinstitucional

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) conquistou a aprovação de mais um Doutorado Interinstitucional (Dinter) para a Instituição. Desta vez, o Dinter é na área de Enfermagem e executado em parceria com a Universidade Estadual de Pernambuco (UPE). O programa foi confirmado com nota 4 durante reunião do Conselho Técnico-Científico (CTC) da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), realizada entre os dias 8 e 12 de dezembro.
O Doutorado dá continuidade ao curso de Mestrado do Programa Associado de Pós-Graduação em Enfermagem UPE/UEPB, implantado em 2009, que constituiu um marco histórico para a área da Enfermagem brasileira na modalidade “Associado”, sendo o primeiro curso deste tipo em âmbito nacional.
A proposta acadêmica do Doutorado será organizada em torno da área de concentração “Enfermagem e Promoção à Saúde”, abrangendo três linhas de pesquisa: “Fundamentos do Cuidar na Saúde e Enfermagem na Promoção à Saúde”, “Políticas e Práticas da Saúde e Enfermagem em Promoção à Saúde” e “Enfermagem em Promoção e Vigilância à Saúde”.
Para a pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da UEPB, professora Maria José Lima, este fato vem contribuir para ampliar a pesquisa na região Nordeste, principalmente nas cidades de Recife (PE) e Campina Grande (PB). “A aprovação desse novo curso de Doutorado na UEPB, em parceria com a UPE, vem demonstrar a consolidação do programa de pós-graduação na área de Enfermagem na UEPB”, ressaltou.
A previsão é de que o edital seja lançado na segunda quinzena de janeiro e a seleção dos interessados aconteça no mês de fevereiro. As aulas, conforme informou a professora Inácia Xavier França, que vai coordenar o Doutorado na UEPB, terão início no dia 9 de março. A princípio, a UEPB estará oferecendo cinco vagas, mas esse número poderá ser ampliado.
As aulas presenciais do Doutorado serão ministradas no Câmpus I da UEPB, em Campina Grande, e na Universidade Estadual de Pernambuco. Uma equipe já está trabalhando no sentido de planejar e detalhar o novo Doutorado da Instituição. Em janeiro, a equipe volta a se reunir para acertar os detalhes do Edital.

Núcleo de Arte e Cultura Zabé da Loca oferta cursos de teclado e sanfona durante o mês de janeiro

O Núcleo de Arte e Cultura Zabé da Loca do Câmpus VI da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Monteiro, vai ofertar durante o mês de janeiro de 2015 cursos de teclado e sanfona (níveis iniciante e intermediário). Os interessados em participar devem efetuar inscrição na Secretaria do Centro de Ciências Humanas e Exatas (CCHE), a partir do dia 5 de janeiro.
Já as aulas do curso de sanfona para iniciante começam no dia 17 de janeiro e serão ministradas aos sábados, das 7h às 9h. E o curso de sanfona em nível intermediário terão suas aulas também iniciadas no dia 17 de janeiro e sendo ministradas aos sábados, das 9h30 às 11h30.
Outras informações podem ser obtidas com a coordenadora do Núcleo, Cristiane Agnes, através do telefone (83) 8137-3825.

Pró-Reitoria de Graduação lança edital para processo seletivo de admissão por transferência voluntária

A Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) realiza de 12 a 23 de janeiro 2015 as inscrições para admissão por transferência voluntária relativa ao período letivo 2015/1. Para se inscrever, os interessados devem acessar o requerimento de inscrição no endereço eletrônicohttp://cpcon.uepb.edu.br/ e, em seguida, se dirigir à PROGRAD, no Câmpus de Bodocongó, para entrega da documentação exigida.
Somente podem solicitar transferência de outras IES, candidatos que comprovarem o vínculo com a Instituição de origem no curso objeto de transferência e tenham integralizado um período mínimo de um semestre letivo para os cursos semestrais, antes da data de inscrição.
Para participar da seleção, os candidatos devem apresentar requerimento devidamente preenchido, documento comprobatório do reconhecimento ou autorização do curso, declaração da instituição de origem na qual conste o coeficiente de rendimento escolar, além da confirmação da regularidade de matrícula ou matrícula trancada, no período letivo 2014/2.
Também é exigida a apresentação do documento original do Histórico Escolar atualizado, comprovante do pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 50, além dos programas das disciplinas cursadas, cópia do RG e cópia do documento que comprova o reconhecimento da IES.
A relação das inscrições homologadas será divulgada no dia 10 de fevereiro de 2015, na página da CPCON. Já a prova de Língua Portuguesa será realizada no dia 12 de fevereiro de 2015, no Centro de Integração Acadêmica, situado no Câmpus de Bodocongó, das 14h às 16h. O resultado da seleção será divulgado no dia 20 de fevereiro de 2015.

26 de dezembro de 2014

Querem mesmo acabar com o jornalismo impresso?



Ao que parece querem mesmo acabar com o jornalismo impresso. A cada dia, sem explicações plausíveis, fecham jornais nesse país, e, a explicação é de que que os mesmo estão dando prejuízo. Quando não encerram definitivamente as suas atividades, como ocorreu aqui na Paraíba, quando de uma só vez pararam as máquinas do Diário da Borborema, em Campina Grande, e, aqui em João Pessoa do centenário jornal O Norte, começo a ficar preocupado com os meus amigos de batente jornalístico.

Preocupado sim, pois nos chegam a informações de Brasília, a nossa capital federal, onde se sabe que o dinheiro corre mais facilmente do que aqui. Leiam a notícia abaixo e vejam que a minha preocupação faz sentido.    

Correio Braziliense demite cinco profissionais na redação e deve fazer novas demissões


A cúpula do jornal “Correio Braziliense” fez uma série de demissões, mas não apenas na redação. Nesta foram afastados o subeditor de Opinião, Adriano Lafetá; o correspondente em São Paulo, Felipe Sefrin; o editor de Suplementos, Renato Ferraz (trabalhou 22 anos no jornal); o fotógrafo Gilberto Alves e a diagramadora Suely Carvalho. Comenta-se, na redação, que novas demissões devem ser feitas nos primeiros meses de 2015. Entre cinco e dez profissionais devem ser afastados, pois o jornal planeja trabalhar com uma equipe mais compacta e, ao mesmo tempo, “mais produtiva”. Os setores comercial, administrativo e transporte tiveram o maior número de demitidos. Porém, como nas áreas os salários são apontados como mais baixos, possivelmente não ocorrerão novos afastamentos.
Os dirigentes da empresa sugerem, segundo o Portal dos Jornalistas, que os cortes não foram suficientes. O “programa” de demissões, apelidado na redação de “Mãos de Tesoura”, vai continuar. “O corte total de despesas deve ter chegado a 15%, ajuste que, segundo fonte da empresa, ainda não coloca as despesas do jornal no limite necessário para a operação, devido à queda de faturamento”, diz o portal.
Jornalistas dizem, contrapondo à tese da empresa, que, se as retiradas de alguns dirigentes fossem cortadas em pelo menos 10%, não seria preciso fazer nenhum ajuste mais radical. Alguns dirigentes, segundo profissionais da empresa, “retiram” mais de 100 mil reais por mês.

Diante desse quadro, onde um dos mais famosos jornais deste país começa a demitir, é para se deixar as barbas de molho. Preocupo-me, pois o número de desempregados na mídia brasileira é enorme. São muito companheiros, que após anos de atuação na imprensa, principalmente os que se prenderam apenas às sala de redação, não buscando outras alternativas de vida, estão enfrentando momentos difíceis. Isto deve servir de alerta para os que estão ainda no batente, pois a coisa está mais para urubu do que para colibri.
Uma coisa afirmo sem medo de errar: os problemas econômicos existem, mas, principalmente em nosso país, a incompetência administrativa e de planejamento, são os aspectos mais claros nos gestores, também da iniciativa privada. 
Não venham afirmar que a Internet,através dos blogs e sites (ou sítios como queiram), é responsável por tal situação. Falta mesmo é competência, pois a fatia publicitária nas redes sociais ainda é insignificante ( quem tem site por exemplo sabe disso) não sendo capaz de gerar muitos empregos. Além do mais, o que é preciso é não ficar trabalhando com medo de blogs, sites, etc. Vivemos um momento novo e as mídia tradicionais precisam é fazer melhor jornalismo, com a segmentação de assuntos que interessem verdadeiramente ao povo. Fazer e fazer bem feito, deve ser a preocupação de cada um. E ponto final!!! O jornalismo que se faz nas redes sociais, onde todo mundo é jornalista, é muito ruim. É claro, que não incluo todos, pois os bons mesmo, SÃO JORNALISTAS.

Correio Braziliense demitindo é, na verdade, para deixar todo mundo preocupado.  Querem mesmo acabar com o jornalismo impresso?

      

[TV Web UEPB] Reitor da UEPB faz um balanço de 2014

Todas as portarias das vagas de aprovados em concurso da ALPB foram entregues


 
©nyll pereira - entrega de portarias na alpb 11 - 17122014A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) entregou, no mês de dezembro (dia17), as portarias de nomeação de 73 aprovados no concurso público realizado pela Casa de Epitácio Pessoa. Com isso, a ALPB completa as 110 vagas que foram disponibilizadas.
“Esta é uma data histórica para o Poder Legislativo, pois encerraremos o ano chamando todos os aprovados no concurso e deixando para a Casa o maior bem que uma instituição pública pode ter, que são seus servidores”, disse o presidente da ALPB, Ricardo Marcelo (PEN).
O deputado lembrou que há 37 anos o Poder Legislativo não realizava um certame. “Nós que fazemos parte da Mesa Diretora tomamos esta iniciativa, pois sabemos que um órgão público deve estar sempre preparado para atender a população. Não tivemos um único problema, nenhum questionamento, em todo o decorrer do concurso”, ressaltou.
Ricardo Marcelo agradeceu o trabalho da comissão organizadora e parabenizou os novos servidores. “Vocês têm uma responsabilidade muito grande, pois servirão à população. Peço empenho, ética, paixão e responsabilidade no exercício das suas funções”.
©nyll pereira - entrega de portarias na alpb 03 - 17122014A solenidade de entrega das portarias também contou com a participação do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB-PB), Odon Bezerra; do presidente da Comissão do Concurso Público, Marco Aurélio Villar; do procurador-chefe da ALPB, Abelardo Jurema Neto; da presidente do Sindicato do Poder Legislativo, Lourdinha Dantas; e de deputados estaduais.
Odon Bezerra destacou a importância do certame para a ALPB. “A minha vida pública se iniciou nessa Casa. Guardo na lembrança os dias que vivi e aprendi a ser servidor público na Assembleia. Sobre o concurso, vejo que o Brasil começa a ter outra feição, que é a da transparência. A forma mais legítima de ascender ao serviço público é a do concurso público. Por isso, a OAB parabeniza a Casa pela bela iniciativa”, disse.
17-12-14_AC NOVOS CONCURSADOS (30)O representante dos convocados no concurso, Beethoven Bezerra Fonseca, destacou o ato de servir a população. “É muito bonita essa missão de servir ao povo, e contribuir para um serviço público de qualidade e eficiente. Agradeço a comissão organizadora, especialmente ao presidente Ricardo Marcelo, pela iniciativa. A nomeação coroa os nossos estudos, e vamos honrar essa responsabilidade”. Beethoven foi aprovado para o cargo de consultor legislativo.
Satisfação – Kallen Micheline de Moura Lima, que passou para o cargo de assessor técnico legislativo, ressaltou a satisfação de ter sido aprovada. “Para nós que estudamos para concurso, e ainda mais para mim que ainda estou cursando Direito, é o primeiro degrau como vitória na vida. A ALPB é um órgão muito respeitado, e fico muito feliz de representá-lo”.
©nyll pereira - entrega de portarias na alpb 13 - 17122014
Maríllia Souto de Arruda, aprovada para o cargo de assistente legislativo, destacou: “Para mim, é uma emoção muito grande e a concretização de um sonho. A partir de agora, vamos mostrar que todo o nosso esforço valeu a pena, com o nosso trabalho”.
Amanda Almeida Santos, que também passou para o cargo de assistente legislativo, disse estar feliz pela convocação. “Estudei muito para esse cargo, e agora estou tomando posse. Quero ser uma boa servidora para a população”.
Certame – Para a realização do concurso foi contratada a Fundação Carlos Chagas. Ao todo, 46 aprovados foram convocados na primeira lista. Já na segunda lista, mais nove foram chamados. Contudo, alguns dos que foram convocados desistiram.
17-12-14_AC NOVOS CONCURSADOS (17)Os novos servidores têm o prazo de até 30 dias contados da publicação do ato de provimento para procurar a Secretaria de Administração Adjunta de Pessoal da ALPB e tomar posse.
As provas do concurso foram realizadas no dia 7 de abril de 2013 e contou com a presença de 24.285 candidatos. Para os cargos de Procurador (Ensino Superior) e Assistente Legislativo (Ensino Fundamental II Completo), houve ainda etapas de prova prática.
O resultado do certame foi divulgado no dia 6 de junho do mesmo ano e a listagem com os nomes dos aprovados nas provas objetivas e de redação para o preenchimento das vagas foi publicada no Diário Oficial do Estado e no site da ALPB.
Programa de Qualificação – Após a entrega das portarias de nomeação, o coordenador do Programa de Qualificação Continuada do Legislativo da Paraíba (Proquale), Assis Quintans, informou aos novos servidores sobre o Proquale.
“Através de uma parceria pioneira entre a Assembleia Legislativa e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), proporcionamos cursos de qualificação para os servidores da Casa por meio da FGV”, explicou Assis Quintans.

25 de dezembro de 2014

O NATAL COMO PROPICIAÇÃO

Geralmente nessa época as pessoas falam de Natal como “renascimento”, como celebração da vida e coisas afins. Entretanto, quando olho para o Natal vejo-o como a esperança de Deus derramada sobre a humanidade perdida e caótica; e diretamente ligada à esperança vejo a propiciação como finalidade última do nascimento de Cristo.

 Pr..Gilson Souto Maior Jr. - Igreja Batista do Estoril - Bauru -SP

O apóstolo João faz essa conexão entre a vinda de Cristo e Sua obra vicária: “Nisto está o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele quem nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1João 4:10). O que significa a propiciação? Significa satisfazer as exigências da justiça. Em termos bíblicos, significa satisfazer as exigências da ira de Deus. Deus coloca o pecado e o mal sob Seu julgamento e declara que derramará Sua ira sobre eles. Paulo deixa isso evidente quando afirma: “Porque todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus ofereceu como sacrifício propiciatório, por meio da fé, pelo seu sangue, para demonstração da sua justiça. Na sua paciência, Deus deixou de punir os pecados anteriormente cometidos; para demonstração da sua justiça no tempo presente, para que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus” (Romanos 3:23-26).
Segundo a doutrina do Novo Testamento, somos salvos de Deus e de Sua ira pelo próprio Deus. Cristo tornou-se nosso substituto, levando sobre Si à ira que merecíamos pagar, a penalidade que era devida à nossa culpa para satisfazer as exigências da justiça de Deus. Essa obra expiatória tem a ver diretamente conosco, pois um dos benefícios da justificação é a remissão do pecado, sendo esse retirado de nós. Expiar significa consertar, apagar a ofensa e dar satisfação por erros cometidos, reconciliando assim as pessoas separadas e restaurando a relação delas.
Por isso a Escritura diz que os seres humanos precisam fazer a reparação de seus pecados. O problema é que não temos poder em nós mesmos para isso. O nosso pecado ofende a santidade do Criador; a natureza de Deus odeia o pecado (cf. Jeremias 44:4; Habacuque 1:13) e por isso o pune (cf. Salmo 5:4-6; Romanos 1:18; 2:5-9). Nossas melhores ações não podem reparar esse pecado e buscar uma justiça própria diante de Deus é algo vão (cf. Jó 15:14-16; Romanos 10:2,3). É nesse pano de fundo de desesperança que a Escritura anuncia o amor, a graça, a misericórdia, a bondade e a compaixão de Deus encarnada na pessoa bendita e gloriosa de Jesus Cristo. O Criador ofendido provê a expiação necessária através de Seu Filho. Essa ação da graça é celebrada no Natal. Não podemos nos esquecer de que ao nascer Jesus trazia consigo a esperança da salvação.
Quando o Senhor tirou Israel do Egito instituiu na relação com Seu povo um sistema de sacrifícios que tinha como centro o derramamento e oferta do sangue de um animal sem defeito “[...] para fazer expiação por vós, porque é o sangue que faz expiação pela vida” (Levítico 17:11). Esses sacrifícios apontavam para algo além, pois era um sinal que apontava para a redenção final em Jesus Cristo. Ao morrer na cruz o Senhor Jesus fez expiação de todos os pecados cometidos antes do evento e por todos aqueles que seriam cometidos depois (cf. Romanos 4:3-8; Hebreus 9:11-15).
Natal aponta exatamente para isso, pois Deus nos amou e enviou Seu Filho para morrer de forma propiciatória, inaugurando uma nova aliança, dando acesso pleno a Deus em todas as circunstâncias. Seu sacrifício é a garantia de que todas as transgressões foram perdoadas e por meio de Cristo somos feitos justiça de Deus (cf. Mateus 26:27,28; 1Coríntios 11:25; 2Coríntios 5:21; Hebreus 9:15; 10:12-18).
Jesus nasceu como a boa notícia de Deus trazia a solução para o nosso maior problema: o pecado. A morte de Cristo foi o ato de Deus de nos reconciliar consigo, superando Sua própria hostilidade contra nós provocada pelo pecado (Romanos 5:10; 2Coríntios 5:18,19; Colossenses 1:20-22). E foi através de Sua morte que recebemos a redenção, o fim da culpa, da escravidão do pecado e da expectativa da Sua ira (cf. Romanos 3:24; Gálatas 4:4,5; Colossenses 1:14).
Perceba que João estava certo. Não fomos nós que amamos a Deus, mas que fomos amados por Ele e Seu maior ato de amor foi enviar Seu Filho amado por pecadores dignos do inferno. Natal é a mensagem da graça que veio para trazer redenção e restauração da comunhão entre o ser humano e Deus. Portanto, celebre o Natal com olhos não apenas na manjedoura, mas principalmente na cruz, pois o que ocorreu em Belém tinha por finalidade o Calvário. Entre Belém e o céu há uma cruz que é o ápice da obra de Jesus Cristo


24 de dezembro de 2014

JESUS: ÍCONE RELIGIOSO, FICÇÃO OU ALGUÉM REAL?

Todos os anos a cena se repete: durante o final do ano as casas ficam iluminadas, o comércio faz promoções bombardeando as pessoas a presentearem amigos e parentes para demonstrar o “carinho e amor”; as lojas e shoppings fazem ornamentações cheias de árvores de Natal, homens vestem-se de Papai Noel para alegrar as crianças com balas e doces e em alguns lugares encontramos presépios que retratam uma ideia vaga que um dia, num lugar muito distante, nasceu uma criança com uma mensagem de esperança e paz e que alguns homens foram guiados até esse lugar por uma estrela misteriosa.

Gilson Souto Maior Junior,
 Pastor Sênior da Igreja Batista do Estoril
Entretanto, parece-nos que não há muito significado nisso, pois as pessoas geralmente valorizam mais a festa do que o motivo real, os presentes e a confraternização do que Aquele que motivou todas as coisas e que é o maior presente dado à humanidade. Misturam-se ideias desconexas de modo que o Natal tornou-se mais comercial – com implicações econômicas intensas para o país – do que algo que nos faça refletir sobre o amor de Deus pela humanidade.
Quem é Jesus? Talvez para alguns seja alguém no mínimo mítico, uma invenção de mentes geniais que criaram um ícone em cima de alguém real e que hoje ninguém mais sabe quem é. Entretanto, essa busca é algo em vão, pois o Jesus mítico não existe. Negar a historicidade de Jesus é algo absurdo, pois as fontes extrabíblicas confirmam Sua pessoa e influência. Públio Cornélio Tácito (55-120 d.C.), historiador romano e governador da Ásia, genro de Júlio Agrícola, que foi governador da Bretanha (80-84 d.C.), ao escrever sobre o reinado de Nero (54-68 d.C.) refere-se à morte de Cristo e a existência de cristãos em Roma: “Christus, o que deu origem ao nome cristão, foi condenado à morte por Pôncio Pilatos, durante o reinado de Tibério [...]” (Anais XV.44). A falta de espaço aqui não nos permite citar Flávio Josefo (37-100 d.C.), Luciano de Samosata (125-180 d.C.), Suetônio (70-130 d.C.), Plínio, o jovem (61-112 d.C.), Talo de Samaria (52 d.C.), Sexto Júlio Africano (século II d.C.), enfim, vários textos antigos que atestam a historicidade de Jesus e que o mostram como um personagem histórico, não mítico.
Quem é Jesus? Para alguns Ele foi uma pessoa que veio para servir de um exemplo moral aos homens, um “espírito iluminado” que não foi compreendido pelos homens de sua época. Se essa é a sua visão sobre Ele, infelizmente ela é incompleta e inconsistente. Quem olha para Jesus e o vê como um mero mortal, não muito diferente de outros ícones religiosos como Buda, Confúcio, Maomé ou Dalai Lama, não O compreendeu ainda. Essa visão coloca Jesus como um Nobel da Paz, um filósofo pacifista com uma mensagem de amor. Entretanto, Jesus foi além de qualquer líder religioso ou filósofo, pois Ele afirmou ser Deus e não deixou nenhuma outra opção. Essa afirmação deve ser verdadeira ou falsa; caso seja verdadeira, então Ele é o Senhor e Deus sobre tudo; mas caso seja falsa, então Ele seria ou mentiroso ou lunático.
Jesus Cristo não é um “espírito iluminado” que veio trazer uma mensagem de amor ao mundo. Ele não era um filósofo incompreendido dentro da cultura judaica, um mero profeta ou mártir. Ele definiu a Si mesmo como a revelação pessoal do Deus do Antigo Testamento: “Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados; porque, se não crerdes que Eu Sou, morrereis em vossos pecados [...] Jesus lhes respondeu: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, Eu Sou” (João 8:24,58). Não foi a toa que os judeus, ao O ouvirem falar assim, desejavam apedrejá-lO, pois compreenderam que Ele estava dizendo que era o Deus revelado no Sinai a Moisés (cf. Êxodo 3:14).
Sim, há uma diferença gritante do Jesus como ícone religioso, da ficção humana e o Jesus real. Muitos vão tentar questionar os relatos do Novo Testamento, dizendo que os textos foram manipulados para favorecer a interpretação bíblica. Todavia, essa argumentação perde seu efeito com as evidências arqueológicas e históricas. O Novo Testamento possui mais de 24 mil manuscritos e atesta 98% de fidelidade textual, algo sem igual na literatura antiga. Qualquer manipulação seria facilmente notada, mas a verdade é que os textos antigos revelam Jesus como Àquele que é a promessa cumprida do Antigo Testamento, o Filho de Deus que nasceu para morrer pelos pecadores.
Se você crê apenas num ícone religioso, então Jesus será apenas uma memória barata e sem significado, um moralista, um filósofo, um pensador que é citado aqui e acolá, mas sem repercussão na vida diária. Se você crê numa ficção, então Jesus não será relevante, apenas um exemplo teórico de como a humanidade pode criar seus heróis imaginários; será mais fácil crer em Papai Noel. Para ambos os casos Jesus será apenas um bebê na manjedoura do presépio.
No entanto, quem experimenta a pessoa verdadeira de Jesus Cristo sabe muito bem o que Ele pode fazer. Ele nasceu para morrer pelos pecados e pelos pecadores, trazendo a redenção, salvação e a libertação. Ele nasceu como a Boa Notícia de Deus, como a salvação única e infalível, eterna e poderosa para transformar qualquer coração. Como nos diz João: “O amor de Deus para conosco manifestou-se no fato de Deus ter enviado seu Filho unigênito ao mundo para que vivamos por meio dele. Nisto está o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele quem nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1João 4:9,10).

Gilson Souto Maior Junior, Pastor Sênior da Igreja Batista do Estoril

23 de dezembro de 2014

Representação da UEPB em Comitê Técnico apresenta propostas para política de mobilidade urbana para Campina Grande

A representação da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) no Comitê Técnico de Mobilidade Urbana de Campina Grande e Região Metropolitana (CTMU) entregou a presidência do referido comitê o relatório com as propostas de acessibilidade universal; desenvolvimento sustentável; equidade no acesso e no uso do espaço; eficiência, eficácia e efetividade; gestão democrática; segurança nos deslocamentos; redução de custos e justiça social para o município de Campina Grande.

O documento foi elaborado de forma colaborativa a partir dos estudos feitos por alunos, professores, gestores e técnicos da UEPB, com o propósito de contribuir para que a cidade possa melhorar sua infraestrutura de mobilidade e, desta forma, evitar que a circulação das pessoas nas ruas seja conturbada e forme um cenário de caos.

Vinte e uma sugestões foram indicadas no relatório para minimizar o efeito do crescimento desordenado da cidade ao longo das últimas décadas, tais como implementação de sistema de rodízio de automóveis, incentivo à construção de ciclovias pelas principais áreas da cidade, criação de edifícios-garagem, instalação de central de monitoramento do trânsito, implementação de disciplina de educação no trânsito nas escolas da rede municipal, instalação de sistema biométrico nos transportes públicos, instalação de mapas indicativos, aumento da frota, incentivo ao “transporte solidário”, manutenção e desobstrução das calçadas.

Outras sugestões sobre pontos específicos da cidade onde foram identificados problemas constantes de mobilidades também foram mencionadas no documento. A representação da UEPB no CMTU é composta por Cidoval Morais, Ozéas Jordão, Phablo Barbosa, Luciano Albino, Maria Jackeline e Antônio Albuquerque.


22 de dezembro de 2014

Primeiros doutores da UEPB são formados nas áreas de Tecnologia Ambiental e Literatura e Interculturalidade

O ano de 2014 está terminando com uma importante conquista para a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) na sua área de pós-graduação: a formação dos primeiros doutores qualificados essencialmente pela Instituição. Neste mês de dezembro, três alunos concluíram seus doutorados pela UEPB, sendo um do Doutorado em Literatura e Interculturalidade e dois do Doutorado em Ciência e Tecnologia Ambiental. 

Carlos Adriano Ferreira de Lima (Literatura e Interculturalidade), Heraldo Antunes Silva Filho e Elivânia Vasconcelos Morais dos Santos (Ciência e Tecnologia Ambiental) são os primeiros doutores integralmente formados pela Instituição. Até então, os doutorandos que encerravam suas pesquisas na UEPB faziam o curso que era proporcionado em parceria com outras universidades. Agora, levando em consideração a existência de três cursos de Doutorado na UEPB, a projeção é de, em cinco anos, a Instituição ter formado integralmente quase 100 novos doutores, conforme destacou a pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, professora Maria José Lima.

“Nossa pós-graduação é relativamente nova, começou a efetivamente receber investimentos apenas nos últimos 10 anos, mesmo a UEPB já tendo quase meio século de existência. Então, essa é uma conquista muito importante, especialmente porque estamos formando estes doutores em áreas muito relevantes e com um nível muito elevado de pesquisas que estão dando uma contribuição muito significativa para a sociedade paraibana. E se torna ainda mais importante pelo fato de que, mesmo com todas as dificuldades que vem enfrentando, a UEPB não deixa de promover o conhecimento e o desenvolvimento da Paraíba”, disse a pró-reitora.

Essa conquista também foi valorizada pelos coordenadores dos respectivos cursos. O professor Antônio Carlos de Melo Magalhães, coordenador do Doutorado em Literatura e Interculturalidade, apontou o grande serviço que a UEPB já passa a ampliar a partir de agora, uma vez que a Instituição está possibilitando o investimento na formação docente, levando em consideração que todos os doutorandos do curso já são professores universitários e a partir de agora terão ainda mais bagagem para repassar aos seus alunos.

“Os nossos alunos já são professores de universidades na Paraíba, no Ceará e em Pernambuco. A conclusão dessa primeira turma de doutores é muito importante para o impacto positivo que isso dará na formação dos alunos da graduação. A UEPB presta um importante serviço para a sociedade, já que este Doutorado está sendo oferecido 100% pela Instituição, o que representa uma retribuição ao investimento que é feito pelo povo paraibano na Universidade”, destacou o professor Antônio.


Para o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental, professor José Tavares Sousa, as pesquisas que foram apresentadas pelos novos doutores representam uma grande contribuição para a geração de conhecimento em uma área que a cada dia se torna decisiva para o futuro do planeta, de modo que com estes estudos muito pode ser feito em prol do meio ambiente, para oferecer alternativas de melhoria para a sociedade.

Reitor Rangel Junior autoriza abertura do processo licitatório para construção da pista sintética de atletismo do DEF


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O reitor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) autorizou nesta sexta-feira (19), a abertura do processo licitatório para construção da pista sintética de atletismo do Departamento de Educação Física da Instituição. O ato de autorização aconteceu no hall do Prédio Administrativo, no Câmpus de Bodocongó, e contou com a presença de alunos, professores, pró-reitores e profissionais do esporte.

A pista será construída no Câmpus I, em Bodocongó, e quando estiver funcionando vai colocar Campina Grande entre as principais cidades da região capaz de oferecer totais condições para a realização de competições em níveis regional, nacional e internacional. A obra está orçada em R$ 6.122.448,98 milhões, com contrapartida principal do Ministério dos Esportes, no valor de R$ 5.816.326,00 milhões, e o complemento do recurso com contrapartida da Instituição.

O processo licitatório deve ser concluído em até 60 dias. Posteriormente, será contado um prazo de 30 dias para a contratação da empresa vencedora e as obras devem começar em abril de 2015, com previsão de conclusão em um ano.  Segundo o reitor Rangel Junior, este é um equipamento que trará para Campina Grande e para a UEPB a possibilidade para pesquisadores desenvolverem projetos importantes. “Agora podemos não apenas descobrir talentos, mas identificar e trabalhar talentos para que eles possam desenvolver o seu potencial”, disse.

Rangel Junior adiantou que pretende estabelecer parcerias com prefeituras, Governo do Estado e outras instituições, que permitam a utilização da melhor maneira possível do equipamento, de forma democrática.  Ele lembrou ainda que a pista é um projeto que vem há seis anos, iniciado na gestão da professora Marlene Alves e que tramitou durante todo esse tempo pelo Ministério dos Esportes, passando por vários ministros até chegar a Aldo Rebelo.

O Coordenador de Esportes e Lazer da UEPB, professor José Eugênio, lembrou que a pista marca a conquista de um sonho antigo, não apenas de Campina Grande, mas de toda a região. “Essa é uma obra que nós estamos lutando há anos. Agora, nossos alunos vão ter um equipamento de qualidade para desenvolver os seus projetos”, frisou. Chefe de Departamento de Educação Física, o professor José Pereira ressaltou que o curso de Educação Física da UEPB tem 36 anos e nunca teve um equipamento dessa envergadura.

Representante do prefeito Romero Rodrigues na solenidade, o secretário executivo de esportes da PMCG, Teles Albuquerque, disse que a pista vai impulsionar a descoberta de novos atletas e surgimento de futuras escolinhas. Já a campeã e ex-atleta Ednalva Laureano classificou a conquista da pista como uma maravilha que contribuirá para a descoberta de futuros atletas e até campões olímpicos. Ednalva, que treinou durante 13 anos na atual pista do DEF, disse que o novo espaço dará melhores condições para a formação de futuros atletas.
“Esta pista vai incentivar os jovens à prática do esporte e até trazer competições internacionais para Campina Grande”, comentou.

A obra

A ser construída dentro dos mais elevados padrões de qualidade, a pista terá um piso sintético com oito raias, em uma área total estimada de 6.300m²; áreas de salto em altura, salto em distância, salto triplo, lançamento de martelo, lançamento de disco, lançamento de dardo, arremesso de peso. Com o projeto, a UEPB contribuirá para que Campina Grande possa realizar grandes eventos nacionais e internacionais pertinentes às várias modalidades esportivas. Atletas poderão usar o equipamento para treinos.

A instalação da pista trará outros benefícios para a cidade, como por exemplo, proporcionará intercâmbios de Atletismo, incentivando a prática dessa modalidade entre os jovens, e incrementará as atividades dos atuais atletas de Campina Grande e do Estado, propiciando ainda melhores condições de ensino, extensão e pesquisa aos alunos de graduação da UEPB.

De acordo com o projeto, será possível, também, permitir o desenvolvimento de uma clínica de treinamento nos períodos de férias, com atletas do Estado e/ou da região para que possam aprimorar suas performances, bem como o apoio ao trabalho social na área do Atletismo, por qualquer entidade estadual.


21 de dezembro de 2014

Entrevista:Reitor da UEPB Prof. Rangel Junior


Reitor da UEPB Rangel Junior
Ao completar dois anos à frente da gestão da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), o reitor Rangel Junior recebeu a imprensa institucional (Portal, TV e Rádio Web) para fazer uma avaliação do ano de 2014 para a Instituição. Ele falou sobre os prejuízos causados pela crise financeira, destacou a importância das parcerias e ressaltou a meta da Administração Central em intensificar o processo de transparência na Instituição, tornando a moralidade e a ética pública um legado do seu reitorado. Confira a entrevista na íntegra:

CODECOM - O ano de 2014 continuou sendo um ano de grandes dificuldades financeiras para a UEPB. Quais os principais problemas que a crise orçamentária gerou para a Instituição?

RANGEL JUNIOR - Foram problemas de várias naturezas. Do lado do ensino teve consequências muito danosas, porque se parou de investir no estudante. Por exemplo: há dois anos não abrimos mais nenhum acréscimo de bolsas para estudantes. Quando criamos o programa de cotas, estava implícito que iríamos dar condições a estes estudantes cotistas de permanência na Universidade. Não basta apenas abrir vaga, é preciso dar condições para que esses estudantes possam superar suas dificuldades de ordem acadêmica ou de ordem material e, para isso, a Universidade tem que criar programas de apoio. A UEPB foi criando estes programas de 2006 até 2010. A partir de 2011 paramos de criar e ampliar estes programas e foi justamente quando fechamos o ciclo de 50% das vagas na política de cotas. Isso gera evasão, abandono. Para o estudante, é uma perda muito grande. Também diminuímos o apoio a eventos, viagens e atividades acadêmicas que são essenciais para professores e estudantes, diminuímos os investimentos em capacitação de técnicos administrativos também. Então, nesse aspecto do conhecimento, é um prejuízo muito grande. Do ponto de vista da pesquisa, por exemplo, em 2009 e 2010 a UEPB lançou o PROPESQ, programa de apoio a pesquisa com financiamento de projetos que era desenvolvido pela própria Universidade, com recursos próprios. Nesses dois anos q UEPB investiu R$ 2,5 milhões e parou por aí. A partir de 2011 não teve mais condições de manter esse investimento e não lançou nenhum edital desta natureza. Deixou de ser possível estimular grupos de pesquisa e isso é um prejuízo enorme. Do ponto de vista material, paramos de renovar equipamentos, de renovar frotas de veículos e até mesmo condições ambientais de setores. Têm laboratórios que foram construídos e não foram abertos porque não houve condições de equipar e por falta de recursos humanos. Diminuímos o apoio a professores e estudantes que iam apresentar trabalhos em congressos. Melhorou um pouco em 2014 por causa do PINAEST, que é um recurso que conseguimos captar por causa da adesão ao SiSU e com ele conseguimos voltar a apoiar os estudantes com algumas viagens. Tivemos que fazer uma readequação na política de moradia estudantil. Convertemos a política de moradia de residência, principalmente em Campina Grande, em bolsa moradia. Também estamos convertendo em Catolé do Rocha. Então, de um ponto de vista geral, temos um prejuízo que aparentemente é material, mas é um prejuízo essencialmente acadêmico, que se revela na prática na vida acadêmica, na qualidade do ensino, nas condições de trabalho. No que diz respeito a salários, por exemplo, não pudemos repor nem mesmo a inflação, pelo IPCA dos períodos anteriores. Há pelo menos três anos não temos a reposição real da inflação e isso cria um processo de corrosão salarial que nos leva a deixar de competir com outras universidades e nos faz perder docentes e pesquisadores para outras universidades, coisa que não acontecia desde 2003. Voltamos a perder profissionais. Somente em relação a técnicos administrativos, do último concurso, de 200 contratados mais de 80 pediram exoneração. Ou seja, encontraram empregos melhores do que a UEPB. Por isso é um mito dizer que a UEPB paga os melhores salários, que tem uma remuneração muito boa. Na verdade, nossos salários já não são atrativos e isso também traz um grande prejuízo para a Instituição, que se revela no trabalho, na qualidade do ensino, da estrutura do que se oferece e que é o cerne da Instituição.

CODECOM - Um ano atrás, na avaliação que o senhor fazia do primeiro ano de sua gestão, o senhor disse que 2013 tinha sido um ano de cortes e que a sua expectativa para 2014 era de retomada de crescimento, mas o ano acabou apresentando ainda mais dificuldades. Então, o que esperar de 2015?


RJ - Não consigo ser otimista. Me alimento muito de motivação no trabalho e de muita esperança de que o trabalho e a ação política vão reverter o quadro. De fato 2014, do ponto de vista daquilo que eu esperava ao final de 2013, foi uma frustração muito grande, porque não conseguimos realizar nada de novo na Universidade a não ser a renovação de atitudes, em uma tentativa de mudar práticas institucionais da gestão na sua forma de se relacionar com a comunidade, em um aprofundamento da participação interna e externa, tentando aperfeiçoar métodos de trabalho, sistemas de funcionamento, o atendimento ao público. Outra questão que não conseguimos resolver é sobre como vamos conseguir motivar um professor para ele dar uma aula melhor, para motivar um técnico 
administrativo para que ele desenvolva um trabalho melhor se na base algumas motivações deixam de existir? Por exemplo: faltam computadores para desenvolver bem uma função, faltam máquinas adequadas para algumas pessoas desenvolverem o seu trabalho, faltam equipamentos em laboratórios, que não são renovados e até a manutenção de alguns que não são feitas, faltam insumos para os laboratórios de pesquisa. Tudo isso acaba por gerar um mecanismo de desmotivação e é importante essa compreensão de que o convencimento tem que vir pela palavra, mas também em respostas práticas e efetivas. Do ponto de vista de atendimento das demandas básicas de alguns setores da Universidade, principalmente no que diz respeito a equipamentos, a insumos, a condições de trabalho, deixamos a desejar, porque a Universidade simplesmente não teve as condições necessárias para esse atendimento. As expectativas que eu tenho novamente é que 2015 vai ser melhor porque tem horas que é como se tivesse chegado no limite, como se pior do que está não pode ficar. Mas eu pensava assim em 2013 e descobri que era possível piorar. No entanto, acredito que para 2015 pelo menos dois indicadores apontam para a diminuição de uma sangria que temos há algum tempo, principalmente na atividade de custeio, na manutenção da Universidade. Diante da possibilidade de ser mantida a proposta orçamentária que o Governo encaminhou para a Assembleia Legislativa, sairemos de uma faixa orçamentária para despesas correntes da ordem de R$ 25 milhões em cinco anos seguidos para um patamar de um ajuste que pode chegar a 20% desse montante. Mas como há uma demanda reprimida muito grande e as necessidades vão crescendo, depois de quatro anos sem nenhum ajuste na despesa de custeio, com esse pequeno ajuste vislumbramos a possibilidade de ao menos conter essa sangria, para em 2015 otimizarmos o trabalho na Universidade com insumos, equipando laboratórios, passando a apoiar mais viagens, melhorando a manutenção de veículos, adquirindo computadores. Na parte de investimentos de capital, também há um indicativo de que teremos uma pequena capacidade de investimento. Longe de ser aquilo que é necessidade da Universidade, mas devemos sair de um cenário onde ano a ano fomos caindo de R$ 21 milhões até chegarmos em R$ 2 milhões, em uma regressão orçamentária. Agora, a perspectiva é de que o orçamento aprovado fique em torno de R$ 7 milhões a R$ 8 milhões para investimento. Se pelo menos metade desse recurso a gente conseguir investir em equipamentos a gente melhora as condições de trabalho, Depois disso tem a questão das obras físicas e aí tem que se pensar em algo em médio prazo.  Toda a verba que existe para o ano que vem, se tivesse que escolher uma obra para investir, daria apenas para o cercamento do Câmpus de Campina. Mas a questão é que tem demanda dos outros câmpus, então é preciso dividir dentro do possível, planejar o início de algumas obras e ver se o Governo do Estado executa algumas obras como o governador prometeu, a exemplo das obras do Câmpus de Monteiro, que dependia apenas do projeto, que tivemos dificuldade de pagar pela elaboração do projeto e somente agora resolvemos de forma parcelada. Agora depende exclusivamente do governador a ação de começar as obras do Câmpus de Monteiro. Mas temos outras obras necessárias, como o laboratório do CCT, a criação de um ambiente para professores, o cercamento do Câmpus I, a construção de um auditório que tenha reais condições de receber atividades diversas, que possa também ser um espaço multiuso. Em Patos tem a questão da construção do Câmpus VII, assim como em João Pessoa. O Câmpus de Guarabira precisa de ampliação, Catolé do Rocha, Lagoa Seca e Araruna da mesma forma. No Câmpus VII temos uma obra que se arrasta há três anos e não foi concluída por falta de recursos. Mas mantenho acesa a chama da esperança, acreditando que pela força da argumentação e do trabalho vamos reverter essa situação. Também continuamos buscando recursos externos em Brasília, com emendas, propostas de deputados, financiamentos externos. Mas a graduação é custeada pelo Estado e não tem como custear a graduação com recursos federais. Não há possibilidade para isso.

CODECOM - Quais medidas foram mais difíceis de serem tomadas para manter a UEPB em funcionamento, sem maiores prejuízos para a comunidade acadêmica?


RJ - Tivemos que reter durante muito tempo processos de concessão de benefícios pessoais, benefícios esses que eram e são direitos de técnicos e professores da Universidade. Tivemos que segurar a contratação de professores e técnicos efetivos. Não realizamos concursos. Temos uma demanda de aproximadamente 300 professores substitutos que já representa 30% do quadro total da UEPB, o que é uma distorção. Precisamos de professores na carreira, efetivos, mas não tivemos condições de contratar. A partir do ingresso na carreira há também instrumentos de motivação para os técnicos e docentes, para que eles comecem a pensar suas vidas profissionais como parte integrante do projeto da Instituição e não apenas como uma remuneração temporária que se recebe. A criação de vínculos institucionais, até de ordem imaterial, só se dá com o tempo e, logicamente, a relação do professor substituto com a Universidade não tem como ter o mesmo patamar da relação de um efetivo, porque um substituto não pode ser licenciado para uma capacitação, o apoio para suas atividades de trabalho é mínimo, as condições de trabalho não são equiparadas ao professor efetivo, a remuneração é precária do ponto de vista de comparativo com o efetivo, há insegurança em relação à continuação do trabalho. Então tudo isso traz um conjunto de instabilidade. Para mim, como gestor que sou defensor intransigente do ingresso por concurso público, por boas condições de trabalho, ter que negar direitos às pessoas é algo extremamente doloroso e ter que mostrar para as pessoas que elas têm direito, mas que vou negar porque a Universidade não tem condições para pagar, eu considero algo degradante do ponto de vista da condição humana do gestor. Ter que pedir que as pessoas façam mais com menos é algo que não condiz com a realidade laboral. Não oferecer boas condições de trabalho é difícil porque não se pode também cobrar que as pessoas façam mais. É difícil exigir das pessoas que exerçam com excelência suas atividades se a Universidade não oferece as condições para isso.

CODECOM - Mesmo diante do cenário de crise, o que teve de positivo no ano de 2014 para a UEPB?

RJ - Acredito que estamos recriando uma cultura universitária, uma cultura pública na Universidade. Talvez tenha sido, ao longo desse período, minha principal meta. Tenho tentado fazer uma gestão amplamente participativa, não só dentro daquilo do que o Estatuto determina, mas criando mecanismos de participação da sociedade, através de um processo de intensificação da transparência na Universidade e eu quero radicalizar nesse sentido. A criação do Conselho Social e a montagem desse conselho é muito importante no tocante ao processo de democratização, para que a sociedade cada dia mais se aproprie da Universidade, do que ela faz, do que ela tem e do que ela pode fazer. Esse processo de transparência e democratização é o que existe de mais atual na gestão pública. A busca pela eficiência tem que ser agregada a mudança cultural, de hábitos, do fazer cotidiano. Como não tivemos condições materiais de implementar uma reforma administrativa ampla, tivemos que fazer um enxugamento deixando de contratar pessoas, deixando de inserir pessoas em determinadas atividades. Mas foram positivas as pautas ordinárias dos conselhos superiores, com amplos debates, a instalação e implantação definitiva do Conselho Curador, que desde 20 anos atrás não funcionava e nós reinstalamos e reimplantamos; as prestações de contas publicamente feitas mês a mês, com transmissão ao vivo pela internet, com capacidade de participação da comunidade; o diálogo institucional que é extremamente importante e a gente tem feito reuniões sistemáticas em todos os centros. Tenho trabalhado com a equipe toda nesse sentido, para que todos incorporem essa prática de transparência. Em 2015 vamos radicalizar nessa cultura, porque tudo nosso tem que ser controlado pela sociedade, acompanhado, aberto. Os resultados positivos estão muito mais nesse campo do que na execução ou implantação de grandes projetos materiais, porque as condições da Instituição têm sido totalmente restritivas. Então, temos trabalhado intensamente nesse sentido da ética pública. A grande obra que estamos tentando construir é da cultura pública, buscando efetivamente esta questão da transparência, da eficiência, da moralidade com a coisa pública. Temos avançado muito no zelo com o que é público. É um legado que estamos buscando deixar.

CODECOM - A UEPB está passando por um processo de reestruturação da sua graduação. Quais os principais benefícios desta reformulação para a área de ensino da Universidade?

RJ - Temos um foco prioritário na graduação, no sentido de uma reformulação, porque precisa de uma sacudida grande. E nosso foco também, no mesmo nível de prioridade na pós-graduação, se volta mais no sentido da manutenção do que foi feito. Porque coloco em patamares diferentes? Porque a graduação faz parte da história da Universidade e, pelo próprio modelo do ensino no país, ela tem uma tendência forte à repetição, acomodação, resistência a mudanças, uma tendência ao conservadorismo. Percebemos isso e temos trabalhado junto à comunidade a necessidade de um fortalecimento nas licenciaturas, transformar a formação de professores em um processo mais qualificado no sentido de formar professores mais questionadores, mas críticos da realidade, mas tecnicamente mais preparados para a atividade docente. Como a evasão tem sido muito grande no nível superior em geral, tem áreas que temos um abandono da ordem de 50%. O Brasil como um todo vem ampliando a possibilidade de ingresso do estudante na Universidade, mas não tem fortalecido a permanência do estudante na Universidade, não tem dado garantias de ingresso e de conclusão do curso. É nesse aspecto que temos buscado, com essa reformulação da graduação, fortalecer os bacharelados, as licenciaturas, buscando as suas especificidades e trabalhando com foco nelas, ampliando as práticas voltadas para a atividade docente. Logicamente isso tem que acontecer por um profundo processo de debate na Universidade, com discussões permanentes, porque quem vai ministrar as mudanças na prática são os estudantes e professores. Não há processo de mudança que se dê por imposição. Por isso estamos desde 2013 trabalhando o aspecto da reformulação da graduação, em um sentido de coesão interna, de política acadêmica, da natureza do ensino superior, da importância da formação qualificada de professores, porque isso tem um resultado social importante. A reformulação da graduação tem foco na diminuição da evasão, no acompanhamento mais permanente do aluno, na definição de critérios que qualifique mais o estudante que ingresse na Universidade.

CODECOM – Como as parcerias ajudaram a UEPB diante de um cenário de dificuldades financeiras?

RJ - Realizamos muita coisa boa com as parcerias em 2014. Ampliamos nossa participação com parceiros internacionais, com universidades e empresas de tecnologia. Ampliamos nossa capacidade com novos projetos junto ao Ministério da Saúde que conquistamos através de uma primeira articulação do Nutes, que vem desde 2008 e este ano muita coisa aconteceu em termos de intercâmbio internacional, de conhecimento tecnológico, de professores, pesquisadores e estudantes se deslocando para a Alemanha, Espanha e França, participando de cursos, tudo como resultado desse projeto que a UEPB conquistou junto ao Ministério da Saúde. Este ano já começou a tomar forma a construção de uma fábrica de equipamentos médico-hospitalares com base na Universidade e, antes de fechar o ano, vamos firmar o contrato que envolve a UEPB, o Ministério da Saúde e a Life Med, que implica em transferência de tecnologia para produção de equipamentos que serão vendidos para o SUS. A fábrica será implantada em Campina Grande através da UEPB e vai gerar dividendos importantes não só na pesquisa mas também na formação dos estudantes, uma vez que graças a este projeto conseguimos mestrados importantes como o de Tecnologia da Saúde, o de Psicologia e estamos aguardando boas notícias com relação ao Mestrado em Química. Todos os cursos com uma relação muito próxima com o projeto. Ainda fortalecemos nossa parceria permanente com o Tribunal de Justiça, com o Ministério Público, com as prefeituras paraibanas e também do Rio Grande do Norte, com a realização de concursos públicos, OAB. A Universidade ampliou a sua capacidade de fazer qualificação de professores do Estado, em parceria com a Secretaria de Educação. Também com a Secretaria de Administração Penitenciária, por meio do Câmpus Avançado do Serrotão, executamos importantes ações. Então tudo isso é de fato muito importante, são ações que fizeram a diferença para a UEPB e que queremos ampliar. Onde houver a possibilidade de a UEPB se entranhar no tecido social, contribuindo com as questões sociais, vamos ampliar, porque entendemos que essa é a vocação essencial da Universidade, de ser esse instrumento entranhado na sociedade e contribuindo com o seu desenvolvimento.

CODECOM - Que mensagem o senhor deixa para a comunidade acadêmica ao final desse ano?


RJ - A mensagem principal nesse momento de fechamento de mais um ciclo é no sentido de que as pessoas não percam a esperança e não desistam daquilo que acreditam, porque as dificuldades as vezes atrapalham mas não podem impedir o ser humano de realizar. A própria história da Universidade é de dificuldades, de altos e baixos, que tem seus momentos de bonança, mas que também tem seus momentos de crise profunda. Mas o que pudemos avaliar é que de que qualquer balanço que se faça no mínimo há um aspecto positivo, que é no sentido da experiência institucional. A Universidade continua com um vínculo social muito importante e precisamos fortalecer esse vínculo. A única forma de fazer isso é melhorando cada dia mais o trabalho, qualificando cada dia mais sua ação, se comprometendo mais ainda com o povo. Sem dúvida, esses são instrumentos que temos de conquista da sociedade. Nós que fazemos a UEPB temos a compreensão de que ela é muito importante para a sociedade, mas a sociedade tem que sentir isso. A única forma de a sociedade sentir isso é a gente trabalhando cada dia mais de forma intensa, eficiente, qualificada. Não podemos desistir da esperança de ver e fazer as coisas melhorarem. Nada vai mudar por uma ação do destino, por uma ação espontânea. Nós que temos que fazer a nossa parte. Insisto na ideia da coletividade, porque todos nós somos responsáveis pela Universidade. Temos que priorizar a ação institucional e acredito que 2015 será melhor que 2014.