23 de março de 2013

Brasil e Itália do jeito que eu vi


Com um mundo de treinador jogar futebol no Brasil não é nada fácil. É um país de apaixonados por esse esporte e onde todo torcedor se considera um técnico, quando não um grande conhecedor dessa paixão nacional. Com isso, haja crítica sobre jogadores e seleção.
Eu, pelo menos, aceito paixão exagerada do torcedor, mas, nunca, de analista esportivo. Aquele que tem a obrigação de comentar sem torcer, sem distorcer, digo melhor, pois este termo talvez se encaixe com mais propriedade quanto ao comportamento de certos profissionais que comentam o futebol. E são muitos os enganadores.
Brasil e Itália: jogo bem disputado, como sempre tem acontecido quando se encontram
Acompanhar um jogo da seleção brasileira, por exemplo, é algo irritante, notadamente pela televisão, quando você está vendo o desenrolar de um jogo e o comentarista diz o que o telespectador não está vendo.
Acompanhei a partida entre, Brasil e Itália e, fiquei impressionado com os comentários sobre determinados jogadores, especialmente das observações sobre o atacante paraibano Hulk. O Neymar, não foi esse primor, aparecendo muito bem apenas nos lances dos gols e nada e mais. Nem por isso, podemos crucificá-lo, mesmo que ele tenha tido fracos desempenhos em jogos anteriores do selecionado. Quanto ao Hulk, não é de agora que tenho observado um notório desejo de alguns cronistas do eixo Rio-São Paulo em substituir o jogador nordestino por outro daquelas bandas. É discriminação mesmo. É difícil para um atleta de futebol de a nossa região vencer nesses centros esportivos. O Hulk que se cuide!  
Mas, o que se sente é uma crônica esportiva comprometida, ainda vivendo de saudades dos ultrapassados “Ronaldinho e Kaká” e insistindo em achar que Fred, já cansado, será o mesmo como atacante na Copa do Mundo. 
Sobre isso, não tenho receio em fazer tal afirmação, pois não é de agora que acompanho o futebol, podendo falar com uma autoridade de quase cinquenta anos de profissão, não suportando, portanto, ter que suportar as bobagens de alguns “CRONICOS” dessa nossa televisão.
Sobre o jogo mais precisamente, quem o acompanhou pode observar, que o Brasil e Itália apresentaram altos e baixos, numa alternância de jogadas boas e ruins.
Ainda assim, o rendimento do Brasil foi de regular para bom, chegando a impressionar durante alguns momentos do jogo, mesmo levando-se em consideração alguns desfalques (Tiago e Marcelo) e ser uma equipe em formação, diante de uma seleção italiana que vem jogando na Copa Europeia, já com um conjunto definido, onde os atletas jogam juntos há certo tempo. Diria até e acredito que você deve concordar comigo, no tocante ao resultado final.
O placar foi justo pelas falhas dos dois times. Mais do que virtudes. Repito o que disse anteriormente: durante todo o jogo houve uma alternância de comportamento técnico das seleções, com o Brasil aproveitando momentos ruins do adversário, fazendo gols justamente num período em que as maiores oportunidades, mas, não aproveitadas, foram da Itália. Isto foi no primeiro tempo. Na segunda etapa, uma Itália que surpreendeu e conseguiu o empate nos primeiros minutos, com uma acomodação das duas seleções após o empate Azurra.
Mas, num cômputo geral foi um bom jogo, onde o Brasil nos deu a esperança de melhores apresentações nas próximas partidas.  
      

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