24 de março de 2015

Bancada da oposição é solidaria com os profissionais da educação municipal

A bancada de oposição na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) se solidarizou com os profissionais da educação da capital, que estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 16 de março.O vereador Raoni Mendes (PDT), líder da bancada, esteve presente em reunião da categoria nesta segunda-feira (23), na Federação Espírita da Paraíba (FEPB).

Os vereadores Raoni Mendes e Lucas de Brito (Democratas), que formam a bancada na Casa, se solidarizaram  com os professores das escolas municipais pela falta de diálogo por parte do Executivo com a categoria, que decidiu durante assembleia manter a paralisação. 

"Nos reunimos e propomos a solidariedade aos profissionais por causa da intransigência do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), de querer impor a categoria a responsabilidade da greve. Tenho acompanhado de perto a luta desses trabalhadores e nos disponibilizamos a ajudar para que eles tenham os seus direitos respeitados por esta gestão", disse Raoni.

Ainda segundo Raoni, pela manhã, a secretária de Educação do Município, Edilma Ferreira da Costa, pressionou os diretores para abrirem as escolas juntamente com os prestadores de serviços e os novos concursados, sob a ameaça do fato de a maioria está em estágio probatório.

O parlamentar criticou também a postura do prefeito, que surpreendeu os professores com uma ação declaratória de ilegalidade do movimento junto ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB). A Prefeitura pediu, liminarmente, a suspensão da greve e no mérito, a ilegalidade da paralisação, com consequente retorno dos profissionais à atividade, sob pena de imputação de multa diária de 50 mil reais ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação de João Pessoa (Sintem) e 2 mil reais aos seus diretores, anotação de faltas e desconto nos salários.


Sobre a greve - Em reunião com os grevistas, o prefeito Luciano Cartaxo ofereceu uma proposta de aumento de 3%, considerada por eles abaixo do esperado, pois reivindicam um reajuste de 16%. Diferente de outros municípios paraibanos, com menor população, onde as prefeituras concederam reajuste de 13,01%, repassando o aumento proposto pelo Ministério da Educação - MEC.

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