28 de outubro de 2015

Organização do X Comunicurtas UEPB inscreve voluntários para atuação nas equipes de apoio do festival

X Comunicurtas - Fundo AzulA Coordenação Geral do X Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB está com inscrições abertas até o dia 4 de novembro para os interessados em atuar como voluntário nas equipes de apoio do evento.  Para se inscrever, o interessado deve preencher a ficha de inscrição disponível no tópico “Inscrições de Voluntários” no site do festival e enviar e-mail para uepbcomunicurtas@gmail.com  com cópia de documento de identificação e uma foto digitalizada para confecção de crachá.
Serão selecionadas até 120 pessoas para trabalharem durante os cinco dias do evento. Elas serão distribuídas nas áreas de Cerimonial e Recepção; Produção (secretaria, apoio às oficinas, logística – hospedagem, transporte e alimentação); Técnica (som, luz, montagem estrutural, projeção dos vídeos); e Assessoria de Comunicação e Mídias (assessoria de imprensa, divulgação, fotografias, rádio e vídeos).
Os demais inscritos e não selecionados vão compor um cadastro de reserva e podem ser chamados, se houver necessidade. O resultado da seleção será divulgado no site www.uepb.edu.br/comunicurtasuepb, no dia 10 de novembro, e após a divulgação os selecionados serão convocados para reuniões de organização dos trabalhos.
Ao final do festival, o voluntário receberá um certificado com carga horária e descrição do trabalho realizado. Em sua 10ª edição, o Comunicurtas UEPB vai premiar as melhores produções audiovisuais nas mostras competitivas “Tropeiros da Borborema de Curta Metragem”, “Brasil de Curta Metragem”, “Estalo”, “A Ideia é….” e “Tropeiros de Telejornalismo”. Este ano, o festival presta homenagem ao cineasta e documentarista paraibano Vladimir Carvalho, que está completando 80 anos, além de reverenciar os idealizadores do cineclubismo de Campina Grande.
O Comunicurtas é realizado pela Universidade Estadual da Paraíba, através do Departamento de Comunicação Social (DECOM), Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) e Coordenadoria de Comunicação (CODECOM).
Texto: Severino Lopes

Reitor da Universidade Estadual da Paraíba é impedido por grevistas de cumprir atividades administrativas

DSC_0019O reitor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), professor Rangel Junior, foi impedido pelo comando de greve dos professores de cumprir suas atividades administrativas na manhã desta terça-feira (27), no Gabinete da Reitoria, no Câmpus de Bodocongó, em Campina Grande. Acampados no Gabinete, os grevistas tentaram impedir a entrada do reitor e sua equipe no setor onde iria ser realizada uma reunião administrativa previamente agendada para tratar sobre o planejamento de ações para o encerramento do exercício financeiro de 2015 e medidas de contenção de despesas.
DSC_0023Após conseguir abrir a porta de entrada do Gabinete, o reitor foi até a sua sala de trabalho pedir que os grevistas desocupassem o espaço para que as atividades da Administração Central da Universidade pudessem ser realizadas. Com gritos e apitos, os professores se negaram a sair do Gabinete, obrigando o reitor a se deslocar junto com sua equipe para o Auditório da Biblioteca Central, onde a reunião aconteceu.
DSC_0027Mesmo tendo conhecimento de que a questão do reajuste salarial é uma prerrogativa exclusiva do Governo do Estado, os grevistas acampados no Gabinete cobraram do reitor a implantação do reajuste, medida que encontra em decreto governamental, recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) os dispositivos legais que impedem o reitor de deliberar sobre o assunto.
Rangel Junior explicou novamente sobre a questão e lamentou a falta de bom senso da categoria, que teve toda a sua pauta interna de reivindicações atendida positivamente pela Reitoria da UEPB, mas mesmo assim continua com suas atividades paralisadas, prejudicando milhares de alunos que estão sem aulas e a população carente que necessita dos serviços prestados e das ações desenvolvidas pela Universidade.
DSC_0050“Noventa e nove por cento da pauta apresentada foi atendida. O que não atendi de imediato, assumi o compromisso documentado de assegurar o cumprimento ao longo do ano de 2016. Mas para isso a Universidade tem que voltar a normalidade. Não tem como ir além do que já está definido. Tudo o que os professores reivindicaram à Reitoria foi atendido. Resta apenas a questão salarial, que não é competência da Reitoria. E se não é de competência da Reitoria, por que então ocupar o Gabinete e impedir o reitor de trabalhar? Acho que é um equívoco e espero que eles revejam e corrijam esse equívoco”, destacou.
DSC_0035Para o reitor, a ocupação do Gabinete da Reitoria está causando mais um transtorno para além do que já foi causado, porque afeta somente ao reitor e aos que trabalham no setor. “A ninguém mais incomoda esse tipo de atitude. A minha leitura é de que é uma atitude de confronto com o reitor e com os que trabalham na Reitoria e isso não ajuda a resolver os problemas. O que poderia resolver seria suspender a ocupação e suspender imediatamente a greve para que a gente possa, com a comunidade toda presente, rediscutir os rumos da Universidade e do movimento e buscarmos alternativas com toda a comunidade e não apenas com um pequeno número de pessoas que acreditam que serão os que terão a salvação dos caminhos da Universidade. Entendo que ou toda a comunidade participa desse debate, e para isso as atividades devem retornar, ou não vamos encontrar uma saída”, ressaltou Rangel Junior.
Conforme Rangel Junior, o diálogo precisa ser estabelecido com todos – professores, técnicos e estudantes – “no sentido de se fazer um reflexão do momento e sobre que tipo de atitude cada um pode tomar. Como foi visto o comando de greve foi intransigente e não admitiu liberar a sala para que a equipe da Reitoria pudesse trabalhar. Então vamos buscar as vias legais e possíveis para que eu possa ter o direito de voltar ao meu local de trabalho”.
Texto e fotos: Tatiana Brandão

23 de outubro de 2015

Sessão especial lembra da importância do diagnóstico precoce do câncer de mama

Durante encontro foram apresentados números preocupantes sobre a situação da doença no Brasil

Dentro do mês dedicado à conscientização para o cuidado contra o câncer de mama, a deputada estadual Daniella Ribeiro (PP), realizou na tarde desta quinta-feira (22), sessão especial na Assembleia Legislativa que contou com a presença de entidades e órgãos envolvidos com a causa e que realizam trabalhos em todo o Estado.
Durante seu discurso, a deputada lembrou que essas ações para a conscientização da necessidade de exames e cuidados para a prevenção do câncer de mama, começou somente na década de 1990 e que seus resultados foram positivos. Porém, ela ressaltou que ainda precisamos avançar mais. “Devemos não apenas mostrar a importância do diagnóstico precoce, mas oferecer condições para que tal diagnóstico se efetive. Não basta somente conscientizar sobre o tratamento, mas fazer com que ele chegue ao maior número de pessoas”, enfatizou.   

Somente neste ano, já foram registrados 143 óbitos, frente aos 241 contabilizados em 2014, e 212 ocorridos em 2013. Diante desse cenário a mastologista, Eulina Ramalho, membro do Conselho Brasileiro de Mastologista, lembrou o caos ocorrido no último dia 17, no Hospital Laureano, em que se esperava 300 mulheres para realizar o exame e duas mil compareceram.

“Essa demanda reprimida é reflexo do um grave problema de acesso ao exame. A incidência do câncer de mama está aumentando no Brasil, e consequentemente, a mortalidade por conta da doença também cresceu. Em outros países esse número é decrescente, precisamos mudar nossa realidade, somente 10% das mulheres que procuram o exame conseguem realiza-lo. Nosso outubro está deixando de ser rosa, e se tornando cinza”, ponderou a médica.

Eulina ainda informou que em toda Paraíba, segundo a Secretaria de Saúde em parceria com o Sistema Único de Saúde, existem 30 mamógrafos, sendo 18 na rede particular e 12 na rede pública.

Estiveram presentes na sessão a presidente da ONG Amigos do Peito, Joana Barros, o secretário de saúde do município de Sumé, Antônio Sarmento, representando o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde da Paraíba, dentre outras autoridades.   


22 de outubro de 2015

Bruno defende que municípios integrem ação para salvar Boqueirão e alerta: “Estamos a caminho de um colapso que paralisará um milhão de paraibanos”

O deputado Bruno Cunha Lima defendeu hoje na Assembléia Legislativa que as 26 localidades (18 municípios e 8 distritos) abastecidas pelo Açude Epitácio Pessoa integrem ação – Junto com Governo do Estado e União – para desassorear o reservatório. “Estamos a caminho de um colapso que paralisará um milhão de paraibanos”, alertou.


O Boqueirão – que atualmente estoca apenas 15% de sua capacidade – foi construído há quase 60 anos.
“Ao longo desse período, o açude sofreu processos de assoreamentos e, ao mesmo tempo, passou a abastecer todas essas localidades, quando originalmente foi construído para atender somente três cidades”, apontou o deputado, que ainda acrescentou:
“Isto significa que os 540 milhões de metros cúbicos de armazenamento foram reduzidos para 400 milhões, o que representa apenas 74% da sua capacidade”.
Participação de todos
Bruno acredita que o colapso do Boqueirão só será contido caso haja integração de todas as prefeituras atendidas pelo açude, junto com os governos estadual e federal.
“Estes municípios têm maquinários pesados que, em conjunto, podem ajudar a restituir a capacidade original do reservatório e evitar que este desgaste, aliado aos ciclos de estiagem, instale a degradação do abastecimento”.
Para o parlamentar, é preciso preparar o Boqueirão para as chuvas e também para a chegada das águas da transposição. “Esperar pela ação dos governos – estadual e federal – não é a solução, especialmente quando as demandas têm caráter emergencial; é preciso a união de todos”, concluiu o deputado.



Bom Sucesso e Brejo dos Santos são beneficiados com perfuração de poço amazonas, confirma Gervásio

O deputado Gervásio Maia (PMDB) confirma a realização da perfuração do poço amazonas na bacia do Açude do Carneiro, localizado no município de Jericó. A obra vai beneficiar a população da região de Bom Sucesso e Brejo dos Santos solucionando provisoriamente o abastecimento de água.


Segundo o deputado Gervásio Maia, o trabalho que será realizado pelo Governo do Estado vai amenizar o colapso enfrentado pelos dois municípios. "Conversei com o presidente da Cagepa, Marcus Vinícius Neves, e o mesmo confirmou que o projeto foi aprovado pela direção da Empresa e as obras devem ser iniciadas nos próximos dias", afirmou o parlamentar.

O deputado informou que o volume de água existente no açude do Carneiro é insuficiente para o consumo humano. Ele agradeceu ainda o desempenho e esforço dos prefeitos de Bom Sucesso, Ivaldo Washignton, e de Brejo dos Santos, Luiz Vieira, que contribuíram para que a construção do poço amazonas se torne realidade.

O parlamentar destacou, ainda, o empenho do Governo Estadual em resolver a problemática da região e disse está ansioso para que a população seja agraciada com a perfuração do povo. “Estamos trabalhando constantemente para que o povo paraibano, que tem sofrido com a falta d’água possa ter melhores condições de vida”, ressaltou.

O açude do Carneiro tem capacidade para armazenar 31 milhões de metros cúbicos de água, mas devido à falta de chuvas, entrou em colapso, o que impossibilita que a água chegue até as torneiras da população dos municípios de Bom Sucesso, Brejo dos Santos.


18 de outubro de 2015

SERÁ QUE JESUS EXISTIU MESMO? (parte 02)




Gilson Souto Maior Junior, Pastor Sênior da Igreja Batista do Estoril
                                                    E-mail: gilsonsmjr@hotmail.com

Semana passada começamos uma análise sobre a existência de Jesus. Flávio Josefo descreveu o Senhor Jesus da seguinte forma: “Nesta época viveu Jesus, um homem excepcional, pois realizava coisas prodigiosas [...] Quando, denunciado pelos nossos chefes religiosos, Pilatos o condenou à cruz, aqueles que a ele se haviam afeiçoado desde o princípio não deixaram de amá-lo, porque lhes aparecera ao terceiro dia, novamente vivo, como os divinos profetas o haviam declarado [...] Mesmo em nossos dias, não se extinguiu a linhagem dos que por causa dele se chamam cristãos” (Antiguidades 28:33).
Muitos críticos têm questionado este texto de Josefo, por ter sido ele um judeu de linhagem sacerdotal. Até o apologista cristão Orígenes (185-254 d.C.) disse que Josefo não acreditava que Jesus fosse o Messias. Entretanto, o documento tem uma boa evidência textual na menção de Jesus e não há nenhuma indicação que o estilo fosse diferente do que Josefo escrevesse. Uma versão em árabe do texto de Josefo contém a seguinte informação: “Nessa época havia um homem sábio chamado Jesus. Seu comportamento era bom, e sabe-se que era uma pessoa de virtude. Muitos dentre os judeus e de outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos condenou-o à crucificação e à morte. E aqueles que haviam sido seus discípulos não deixaram de segui-lo. Eles relatam que ele lhes havia aparecido três dias depois da crucificação e que ele estava vivo [...] talvez ele fosse o Messias, sobre o qual os profetas relatavam maravilhas” (GEISLER, 2002, p.449).
Talo, escritor samaritano, por volta do ano 52 d.C. fez uma citação sobre Jesus. Nenhuma de suas obras sobreviveu, mas algumas citações fragmentadas foram preservadas em outros autores. Um desses é Júlio Africano (160-240 d.C.), que, por volta de 221 d.C., cita Talo numa discussão sobre a escuridão que seguiu a crucificação de Cristo: “No mundo inteiro caiu uma escuridão tenebrosa; as rochas foram partidas por um terremoto, e muitos lugares na Judéia e outros distritos foram derrubados. Essa escuridão, Talo, no terceiro dos livros que escreveu sobre a história, explica essa escuridão como um eclipse do Sol – o que me parece ilógico”. Júlio identifica a escuridão que Talo considerou um eclipse solar como a escuridão na crucificação descrita em Lucas 23:44,45.
Outros documentos extrabíblicos importantes aparecem em documentos oficiais do governo romano. Um destes foi Plínio, o Jovem (61/62-114 d.C.), autor e administrador romano que numa carta ao imperador Trajano, por volta de 112 d.C., descreve as práticas dos primeiros cristãos: “[...] o costume de se reunir antes do amanhecer num certo dia, quando então cantavam responsivamente os versos de um hino a Cristo, tratando-o como Deus, e prometiam solenemente uns aos outros a não cometer maldade alguma, não defraudar, não roubar, não adulterar, nunca mentir, e a não negar a fé quando fossem instados a fazê-lo; depois disso tinham o costume de separar-se e se reunir novamente para compartilhar a comida – comida do tipo comum e inocente” (Epístolas 10.96). Esta passagem confirma várias referências do Novo Testamento, entre elas que os cristãos adoravam a Jesus como Deus, que as práticas revelam uma ética forte; também uma referência à festa do Amor e a Ceia do Senhor. Na mesma carta, Plínio chama o ensinamento de Jesus e seus seguidores de “superstição excessiva” e “superstição contagiosa”, que pode se referir à crença e à proclamação cristã da ressurreição de Jesus.
Outra fonte é o Imperador Trajano (53-117 d.C.), que em resposta à carta de Plínio, dá instruções para punir os cristãos: “Nenhuma busca para encontrar essas pessoas deve ser feita; quando eles forem denunciados e condenados, devem ser punidos; mas com a restrição de que, quando a pessoa negar ser um cristão, e provar que não é (ou seja, adorando nossos deuses), ela será perdoada por arrependimento, apesar de ter incorrido em suspeita anteriormente” (Epístolas 10.97).
Outra fonte de testemunho sobre Jesus é o Talmude, que foi compilado entre 70 e 200 d.C., durante o chamado período Tanaíta, e que nos traz informações preciosas sobre o Jesus histórico. O texto mais significativo é o tratado da Mishná: “Na véspera da Páscoa eles penduraram Yeshu e antes disso, durante quarenta dias o arauto proclamou que [ele] seria apedrejado ‘por prática de magia e por enganar Israel e fazê-lo desviar-se. Quem quer que saiba algo em sua defesa venha e interceda por ele’. Mas ninguém veio em sua defesa e eles o penduraram na véspera da Páscoa” (Talmude Babilônico, Sanhedrin. 43a). Essa passagem confirma a crucificação, à época do evento na véspera da Páscoa e a acusação de feitiçaria e apostasia. Esse texto nos informa sobre a proclamação que foi enviada antes da morte de Jesus. Por várias vezes tentaram apedrejá-lo por blasfêmia ou até mesmo prendê-lo, mas não conseguiram (cf. João 8:58,59; 10:31-33,39).
Outras fontes, além das fontes judaicas e romanas, podem ser encontradas. Por exemplo, Luciano de Samosata (125-180 d.C.), autor grego do século II. Suas obras são marcadas pelo sarcasmo ao cristianismo: “Os cristãos, como sabes, adoram um homem até hoje – o personagem distinto que introduziu seus rituais insólitos, e foi crucificado por isso [...] Essas criaturas mal-orientadas começam com a convicção geral de que são imortais, o que explica o desdém pela morte e a devoção voluntária que são tão comuns entre eles; e ainda foi incutido neles pelo seu legislador original que são todos irmãos, desde o momento em que se convertem, e negam os deuses da Grécia, e adoram o sábio crucificado, e vivem segundo suas leis. Tudo isso adotam como fé, e como resultado desprezam todos os bens mundanos, considerando-os simplesmente como propriedade comum” (Morte do peregrino, 11-3). Novamente vemos, num documento não cristão, fala de Jesus adorado como Deus, que Ele introduziu ensinamentos e que foi crucificado por seus ensinamentos, como testifica o Novo Testamento.
Portanto, aqueles que criticam a existência de Jesus o fazem por total ignorância, pois a história apresenta evidências fundamentais da veracidade de Jesus. Semana que vem continuamos.


UEPB disponibiliza sistema de webconferência


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Com o propósito de estreitar distâncias, encurtar tempo e gerar economia em época de crise, a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), através da Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC), passou a colocar a disposição da comunidade universitária mais um serviço na área de transmissão de informação e conhecimento.

Trata-se da webconferência, ou Conferência Web, um serviço oferecido pela Rede Nacional de Pesquisa (RNP) que permite que dois ou mais participantes se encontrem virtualmente e compartilhem áudio, vídeo, texto, imagens e utilização de slides através da tela de seus computadores em tempo real pela internet. Na webconferência, cada participante utiliza seu próprio computador, não sendo necessário instalar softwares ou utilizar equipamentos especiais.

O programa adquirido pela equipe da CTIC junto ao RNP já passou pela fase de testes e está pronto para funcionamento. A webconferência permite, por exemplo, que professores possam participar de uma banca de avaliação, online, mesmo estando em outras cidades do Brasil, ou até mesmo no exterior. Durante os testes, diversos alunos em fase de conclusão de cursos, participaram de bancas avaliadoras, utilizando os serviços.  Alguns professores avaliaram a banca mesmo não estando presente na sala de aula, mas usando a nova ferramenta.

Carlos Alberto, coordenador da CTIC, explica que para fazer parte do consórcio da RNP e trazer as novas tecnologias, a Universidade não teve nenhum custo. Os testes foram realizados com sucesso, o que garante a importância da nova ferramenta na Instituição. Além dos testes com os alunos que se submeteram as bancas, também foi realizada uma webconferência entre a Reitoria o Conselho Nacional de Justiça, através da qual o reitor Rangel Junior interagiu online com membros do CNJ, evitando, assim, ter que se descocar até a sede do Conselho para resolver problemas de interesse da Universidade.

“A nossa pretensão é disponibilizar esse serviço para os professores, para os técnicos, alunos e quem mais necessitar dos serviços”, destaca Carlos, acrescentando que a ferramenta terá um papel importante na UEPB, pois permitirá que professores da Instituição possam trocar informações sem necessariamente terem que se deslocar até o Câmpus de Campina Grande.

Para a realização de uma webconferência é necessário o agendamento da sala de reunião, que consiste em um espaço virtual do site onde os usuários irão logar, em dia e horário programados pelos participantes. No caso da UEPB, o agendamento pode ser feito pessoalmente na Sala da CTIC, no prédio da Administração Central, no Câmpus de Bodocongó, ou por telefone, através do número (83) 3315-3357. A ideia é que em breve o interessado possa ter acesso ao serviço através do site da Instituição clicando no link da CTIC.


Na UEPB, o sistema pode comportar até cinco salas funcionando ao mesmo tempo. No entanto, no momento, três salas estão aptas para uso, sendo uma para a Reitoria, outra para o setor de Ensino Médio, Técnico e Educação à Distância da Universidade (EAD) e outra para uso em geral. Em cada sala virtual existe um responsável cadastrado junto à RNP. Este responsável é o “host”, também conhecido como hospedeiro da sala. Na UEPB, cinco pessoas estão credenciadas para atuar como mediadoras nas webconferências. 

17 de outubro de 2015

Nanoespumas e polietireno Trabalho de mestranda da UEPB é premiado em simpósio de pesquisa em materiais

O Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) vem se destacando na área científica com o desenvolvimento de importantes pesquisas voltadas para a melhoria do meio ambiente. Recentemente, a conquista de prêmio na 14ª Brazil MRS - Reunião da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais comprovou a relevância das pesquisas do Mestrado.




Intitulado "Polystyrene Nano-foams impregnated with SnO2 nanoparticles by TIPS: Application in heterogeneous photocatalysis" (Nanoespumas  e polietireno impregnado com nanopartículas de SnO2 por TIPS: aplicação em fotocatálise), o trabalho da estudante Geovânia Cordeiro Assis foi premiado no evento como melhor poster do Simpósio X – Sol-Gel Materials: From Fundamentals to Advanced Applications.

Embora seja realizado no Brasil, o evento é um braço internacional da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais e, por isso, todos os trabalhos são apresentados na versão em inglês. Resultado da dissertação de mestrado de Geovânia, o trabalho indica a aplicação de novos materiais porosos para tratamento fotocatalítico de poluentes orgânicos em efluentes.

Conforme explicou o professor Rodrigo José de Oliveira, do Departamento de Química e membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental, o que Geovânia Cordeiro está desenvolvendo são novas espumas baseadas em poliestireno e nanopartículas de dióxido de estanho, que possuem a capacidade de gerar radicais em água quando irradiadas com energia ultravioleta.

Para isso, é utilizada a técnica de separação de fases induzida por temperatura (TIPS), que promove a formação de um sistema bifásico em escala nanométrica, sendo uma fase rica em polímero e sólidos e outra rica em solvente, gerando o esqueleto poroso que dará origem à nanoespuma. O projeto de dissertação premiado no congresso tem a orientação do professor Rodrigo José de Oliveira e a co-orientação da professora Mary Cristina Ferreira Alves, também do Departamento de Química e do Mestrado em Química da UEPB.




16 de outubro de 2015

UEPB apresenta projeto voltado ao melhoramento dos indicadores sociais de municípios paraibanos




A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), através do Mestrado de Desenvolvimento Regional (MDR), realiza no próximo dia 28 de outubro, às 14h, no Auditório III do Centro de Integração Acadêmica, em Bodocongó, a apresentação do projeto “Univer-Cidade”, que visa desenvolver parcerias para melhoramento dos indicadores sociais de municípios paraibanos. Essa iniciativa possibilitará a construção de diagnósticos mais precisos acerca dos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) das localidades.

Proposta que possibilita a presença da UEPB em cidades onde não há câmpus da Instituição, o Univer-Cidade colabora de forma particular para organizar ações focadas na identificação dos problemas nas áreas de Educação, Saúde, Meio Ambiente, Economia Solidária, Governança e outras, para que sejam desenvolvidas atividades de qualificação pessoal para o enfrentamento de questões críticas. De acordo com o professor Cidoval Morais, coordenador do projeto, a intenção é contribuir para a melhora de qualidade da vida da população dos municípios participantes.

“Iremos apresentar formalmente o que é o projeto e como as prefeituras podem se tornar parceiras. Será exposto um conjunto de ações que podem desenvolver várias atividades e como elas podem transformar a realidade local a partir de projetos e acompanhamentos de pesquisadores da Universidade. Com essa parceria também será possível os municípios contribuírem para a recuperação de seus próprios sistemas tecnológicos, já que estaremos socializando o conhecimento produzido com prefeitos, técnicos e gestores”, explica Cidoval.

Além da apresentação do projeto, o evento servirá para exposição dos resultados alcançados nas iniciativas pioneiras nos municípios de Juazeirinho e Caraúbas, que já fazem parte da iniciativa. Em ambos, o Univer-Cidade já mantém grupos de trabalhos que desenvolvem ações nas áreas de Educação, Cultura, Desenvolvimento Econômico, Social e Meio Ambiente. Cidoval destaca que, além dessas duas cidades, outras já integram o projeto através de movimentos sociais e entidades sindicais.

“Já existem atividades sendo desenvolvidas em Coremas, com questões voltadas à água; em São José de Piranhas, onde 210 famílias enfrentam problemas em assentamentos; além de Alagoa Grande e Picuí, que são municípios que têm a realidade socioeconômica muito parecida com tantas outras cidades que possuem baixos indicadores sociais. Por isso também é importante a participação nesse evento dos movimentos sociais, para que possamos ampliar o alcance das ações de desenvolvimento social”, concluiu o coordenador do projeto.



15 de outubro de 2015

SERÁ QUE JESUS EXISTIU MESMO? (parte 01)


 
Pr. Gilson Souto Maior Junior - Igreja Batista do Estoril
Bauru- São Paulo
A base do cristianismo é a crença de que Jesus Cristo é o Filho de Deus, isto é, o Deus manifesto em forma humana. As provas são abundantes e podemos confiar, pois como falamos na última semana, os documentos do Novo Testamento são dignos. A fidelidade do texto do Novo Testamento é baseada numa esmagadora quantidade de fatos, de modo que apoiam a confiabilidade do texto bíblico. Muitos céticos acusam que Jesus Cristo não é uma pessoa histórica, enquanto os muçulmanos acusam os cristãos de corrupção do texto bíblico e que Jesus não seria o Filho de Deus, mas apenas um profeta. Será mesmo que o Jesus que a Bíblia apresenta é uma farsa?
Primeiro, a historicidade do Novo Testamento é demonstrada pelos inúmeros manuscritos. Há três fontes que apoiam sua historicidade: os manuscritos gregos, as traduções antigas e as citações das Escrituras por autores cristãos. Os manuscritos gregos são os mais importantes e são encontrados em quatro classes: papiros, unciais (manuscritos em letras maiúsculas), minúsculos e lecionários (coleções de textos bíblicos encadernados para uso do culto público). Os números destes manuscritos são impressionantes: 88 manuscritos em papiro, 274 manuscritos unciais e 245 lecionários unciais. Os manuscritos unciais antigos são extremamente valiosos para estabelecer o texto original do Novo Testamento. Outros 2.795 manuscritos e 1.964 lecionários são minúsculos.
Uma característica de um bom manuscrito é sua idade e geralmente, quanto mais antiga a cópia, mais próxima da composição original ela está e menos erros de copistas apresenta. A maioria dos livros sobrevive em manuscritos que foram copiados cerca de mil anos depois do original. É raro ter, como a Odisséia, uma cópia feita apenas quinhentos anos após o original. A maior parte do Novo Testamento é preservada em manuscritos feitos menos de duzentos anos após o original (P45, P46, P47), sendo que alguns livros com pouco menos de cem anos após a sua composição (P66). O Novo Testamento é o livro antigo com maior precisão, indiscutível em termos de provas que sustentam sua autenticidade. Portanto, não houve nenhuma fraude em nenhum manuscrito para levar as pessoas crerem em Jesus como Deus.
Em segundo lugar, temos como provas pessoas contemporâneas ou testemunhas oculares que escreveram eventos descritos no Novo Testamento. Os críticos da Bíblia alegam ou sugerem que os documentos do Novo Testamento não são confiáveis, pois foram escritos pelos discípulos de Jesus ou por cristãos posteriores. Além disso, alguns desses afirmam que não há confirmação de Jesus em nenhuma fonte não cristã. Entretanto, as fontes não cristãs são abundantes e a primeira fonte que podemos observar são os historiadores antigos, principalmente de historiadores que foram contemporâneos dele ou viveram logo depois.
Por exemplo, Tácito (55-120 d.C.) era um romano do século I, considerado um dos historiadores mais precisos do mundo antigo. Ele nos oferece um registro do grande incêndio de Roma, pelo qual culparam o imperador Nero. Diz Tácito: “De modo que, para acabar com os rumores, acusou falsamente as pessoas comumente chamadas cristãs, que eram odiadas por suas atrocidades, e as puniu com as mais temíveis torturas. Christus, o que deu origem ao nome cristão, foi condenado à morte por Pôncio Pilatos, durante o reinado de Tibério; mas, reprimida por algum tempo, a superstição perniciosa irrompeu novamente, não apenas em toda a Judéia, onde o problema teve início, mas também em toda a cidade de Roma” (Anais XV, 44) .Essa passagem contém referência aos cristãos, chamados assim por causa de Christus (Cristo em latim), que sofreu a pena de morte sob Pôncio Pilatos durante o reinado de Tibério. O fato de ele afirmar que a “superstição”, que começou na Judéia e que chegou à Roma, seja muito provavelmente uma referência à ressurreição de Jesus.
Outro historiador é Seutônio (69-141 d.C.), secretário principal do imperador Adriano (117-138 d.C.), na qual encontramos duas referências importantes sobre Jesus. Na primeira ele diz: “Como os judeus, por instigação de Chrestus, estivessem constantemente provocando distúrbios, ele os expulsou de Roma” (Vida de Cláudio, 25.4). Noutra obra ele diz: “Nero infligiu castigo aos cristãos, um grupo de pessoas dadas a uma superstição nova e maléfica” (Vida dos Césares, 26.2). Segundo os estudiosos Chrestus seria uma referência a Cristo e que por causa dele (ou da pregação sobre Ele) alguns judeus causaram tumultos. Seutônio, ao escrever muitos anos mais tarde, não estava na posição de saber se os tumultos eram provocados porChrestus ou pelos judeus contra seus seguidores, mas de qualquer forma, Cláudio ficou aborrecido o suficiente para expulsar todos os judeus da cidade, inclusive os companheiros de Paulo, Áquila e Priscila, em 49 d.C.
Outra fonte é o judeu Flávio Josefo (37/38-100 d.C.) que no seu livro, Antiguidades, escrito por volta do ano 90 d.C., em duas passagens de grande interesse para nossa análise, relata um fato ocorrido quatro antes da guerra dos judeus contra Roma, em que fala da morte de Tiago, irmão de Jesus e líder da Igreja de Jerusalém: “[...] Anás achou que havia ocasião propícia para aproveitar, já que Festo morrera e que Albino ainda estava viajando. Convocou os juízes do Sinédrio e descreveu diante deles o irmão de Jesus chamado Cristo – seu nome era Tiago – e alguns outros. Acusou-os de haver transgredido a Lei e entregou-os para serem lapidados” (Antiguidades 20.9). Josefo fala de Anás o jovem, pois ele é o filho do sumo sacerdote Anás, sogro de Caifás, que era o sumo sacerdote na ocasião da crucificação de Jesus (cf. João 18:13). Na ocasião da morte de Tiago, Anás era o sumo sacerdote e a morte de Festo ocorreu no ano 62 d.C. Alguns fariseus acusaram Anás de desrespeitar a lei romana, levando ao conhecimento de Albino, que estava em Alexandria, o fato da morte de Tiago. Com isso Anás perdeu o sumo sacerdócio.


13 de outubro de 2015

11 de outubro: Universidade Estadual da Paraíba celebra seus 28 anos de Estadualização

Estadualizacao (2)O dia 11 de outubro não é uma data especial apenas para Campina Grande, que celebra os seus 151 anos de emancipação política. A data marca também a história de uma das mais importantes instituições de ensino superior do Estado e que nasceu no pródigo solo da Rainha da Borborema: a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
Nascida como Universidade Regional do Nordeste, em 1966, fruto da coragem, genialidade e abnegação de um grupo de pioneiros notáveis, o grande patrimônio dos campinenses e paraibanos de todas as regiões, chega aos seus 28 anos como UEPB. A Estadualização, conquistada em 11 de outubro de 1987, marcou o surgimento de um novo tempo na história da Instituição que, posteriormente, rompeu as fronteiras de Campina Grande e se transformou em patrimônio do Estado, um bem insubstituível do povo paraibano.
Passados 28 anos depois, quem relembra a história da UEPB recorda que a Estadualização somente foi possível graças ao esforço e a unidade de todos os setores da Universidade que se deixaram mover por um mesmo sentimento em prol da causa. Docentes, estudantes e servidores unificaram os discursos e partiram unidos para as trincheiras de luta. O envolvimento de toda a comunidade acadêmica chegou à sociedade.
Um dos acontecimentos que tornou mais próxima a conquista da Estadualização aconteceu em abril de 1987, no colégio das Damas, no Centro de Campina Grande, quando o então governador da Paraíba, Tarcísio de Miranda Burity, foi convocado para uma reunião na presença de toda a comunidade universitária. No encontro, um grupo de estudantes começou a clamar pela Estadualização, respaldados pelas palavras de vários docentes e líderes universitários. A princípio, o então governador resistiu em atender ao pedido, mas depois afirmou que a URNe não ficaria órfã na sua administração.
estadualizacao1Foi então que uma Comissão foi instalada e ficou responsável por fazer um levantamento para verificar a viabilidade de transformar a URNe em UEPB. Essa Comissão passou a realizar uma série de reuniões em todos os departamentos da Instituição, além de espalhar o sentimento para a sociedade, em encontros realizados na União Campinense das Equipes Sociais (UCES), Associação de Moradores, Clubes de Mães e outras entidades que também passaram a defender a mesma bandeira. O sonho estava prestes a ser realizado.
Seis meses depois da histórica reunião nas Damas, precisamente no dia 11 de outubro de 1987, na gestão do reitor Sebastião Vieira, o então governador Tarcísio Burity assinou o Ato de Estadualização, tornando vitorioso o movimento dos três segmentos universitários. O ato aconteceu no Parque do Povo, como parte das comemorações do aniversário da cidade.
Para todos que se engajaram na luta pela conquista da Estadualização, o ato marcou o renascimento da UEPB, que estava muito fragilizada e correndo risco de deixar de existir. Assim, a Estadualização foi o coroamento da mobilização envolvendo as entidades dos professores, funcionários e alunos, lideranças políticas e entidades de classe.
A Lei nº 4.977, de 11 de outubro de 1987, abriu horizontes e descortinou novos caminhos para a UEPB, transformando a então URNe em uma instituição sólida, com vida longa e que se tornou uma das maiores universidades públicas do Nordeste brasileiro. Transcorridos 28 anos, a Universidade Estadual da Paraíba continua avançando, mesmo em meio às dificuldades. As ações de extensão aproximou ainda mais a Universidade da sociedade, a área de pós-graduação e pesquisa se consolidou e, hoje, são 21 mestrados e 5 doutorados aprovados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal em Nível Superior (Capes). Hoje, a UEPB figura bem nos mais importantes rankings do País, obtendo notas e conceitos antes inimagináveis.
A Estadualização abriu caminho para o Reconhecimento do MEC e conquista da autonomia
Estadualizacao (5)Celebrar os 28 anos de Estadualização é, inevitavelmente, entrar no tempo e na história e relembrar outros fatos marcantes que tornaram a UEPB uma das colunas do desenvolvimento do Estado. A Estadualização foi apenas um dos capítulos da Instituição que, em 2016, celebra o seu Jubileu de Ouro. O processo de consolidação e crescimento, que ainda perdura nos dias atuais, foi marcado por lutas históricas e muitos desafios. Nessa travessia, a UEPB mostrou a sua capacidade de superação.
O Reconhecimento pelo Conselho Nacional de Educação do MEC, conquistado em 1997, tornou a UEPB uma Instituição de Ensino Superior consolidada e definitiva. O ato aconteceu no Centro de Convenções Raimundo Asfora, 10 anos após a Estadualização, e 30 anos depois da sua criação. O decreto foi assinado pelo então ministro da Educação, Paulo Renato Souza.
Depois do Reconhecimento por parte do MEC, a luta e o sonho dos professores, estudantes e técnicos da UEPB passaram a ser pela conquista da Autonomia Financeira. E ela veio no limiar do Século 21 como coroamento do processo de consolidação da Instituição. Com a Autonomia concedida através da Lei n° 7.643, de 6 de agosto de 2004, sancionada pelo então governador Cássio Cunha Lima, no reitorado da professora Marlene Alves, a UEPB inaugurou uma nova fase em sua história.
Estadualizacao (13)Finalmente, a UEPB transpôs os limites geográficos da Borborema e irradiou as luzes da educação libertadora do Litoral ao Sertão paraibano. Com sua história de lutas e superação de adversidades, a Universidade Estadual da Paraíba, na gestão do professor Rangel Junior, oferta, hoje, mais do que 84 cursos e forma mais de 2 mil novos profissionais a cada ano. Ela está presente na vida do povo paraibano.
Dedicação a Paraíba e ao seu povo
Estadualizacao (6)Além de oferecer ensino de qualidade para mais de 18 mil alunos de graduação e receber mais de 5 mil novos alunos a cada ano, a UEPB atende cerca de 40 mil pessoas anualmente com prestação gratuita de serviços somente na área de Saúde. São tratamentos odontológicos e de fisioterapia, acompanhamento psicológico de crianças, jovens, adultos e idosos, exames laboratoriais e atendimento em Enfermagem para quem mais precisa, mas não tem condições de pagar por estes serviços.
Os alunos de baixa renda recebem assistência para estudar com tranquilidade. Por ano, são mais de 5.900 bolsas concedidas de transporte, alimentação, moradia estudantil, iniciação científica, extensão, monitoria, tutoria especial e bolsa evento. Com seus projetos e programas, a UEPB vai ao encontro dos que vivem em situação de risco.
Estadualizacao (10)Graças a Universidade, milhares de crianças se reaproximam da sala de aula e conseguem bom desempenho nos estudos; jovens e adultos são alfabetizados; o esporte, a música, a dança e a arte transformam vidas e revelam talentos antes desconhecidos; a terceira idade é valorizada, com cursos voltados para o público acima dos 60 anos; pessoas em privação de liberdade ganham nova chance através dos estudos. Com suas ações, a UEPB contribui para proteger o meio ambiente, arborizar cidades, combater a evasão escolar, melhorar a qualidade de vida das pessoas, estimular a agricultura familiar, incentivar a prática esportiva, fomentar a cultura, desenvolver a economia do Estado e promover o desenvolvimento da Paraíba.
Estadualizacao (7)Nos seus cursos de pós-graduação (5 doutorados, 21 mestrados e 29 especializações) cerca de 6 mil pessoas aperfeiçoam suas competências para o exercício da profissão. Atualmente, a UEPB possui mais de 700 pesquisas em desenvolvimento. Nos cursos técnicos, mais de 400 alunos se capacitam nas áreas de Agroecologia, Agropecuária e Ciências Agrárias. A UEPB também oferta graduação e pós-graduação na Educação a Distância. A cada ano, centenas de professores em atividade na rede pública, mas sem formação superior, são capacitados para a docência, o que melhora a educação oferecida aos estudantes. Com transparência e amor pela Paraíba, a UEPB trabalha pelo povo paraibano.
Texto: Severino Lopes e Tatiana Brandão
Fotos: Arquivo UEPB

12 de outubro de 2015

Treze deverá ter duas chapas concorrentes à diretoria executiva

Está marcada para esta terça-feira (13), no estádio Presidente Vargas, a reunião extraordinária do Conselho Deliberativo que dará largada ao prazo para registro de chapas concorrentes a diretoria executa do Treze Futebol Clube. Segundo o presidente interino Robson Régis, até o momento o clube já teve o conhecimento de duas chapas que confirmaram o interesse em concorrer. Os candidatos já poderão ser conhecidos nesta próxima reunião, assim que as o registro das chapas forem oficializados.
A data para eleição também já foi definida para o dia 3 de novembro e também acontecerá no estádio Presidente Vargas. Os interessados terão até o dia 29 de outubro para realizar o registro das chapas e para isso devem procurar o clube em horário comercial. O vencedor da eleição irá assumir o mandato do Galo da Borborema até o final do ano de 2016. Depois que o resultado da eleição for divulgado, o novo presidente terá o prazo de 10 dias para indicar os demais diretores de Futebol, Patrimônio, Financeiro e Administrativo.
“Temos duas chapas que já nos procuraram informando sobre a intenção de concorrer a eleição. Ainda não podemos divulgar nomes, pois o processo precisa ser oficializado com o registro da chapa. Lembrando que neste prazo podem surgir outros concorrentes. Até o momento, os interessados que nos procuraram mostraram bons projetos para o Treze e nós esperamos que tudo seja cumprido, para que em 2016 o torcedor do Galo da Borborema possa voltar a ver bons resultados no time do coração”, frisou o presidente do Conselho Deliberativo, que está a frente do Treze de forma interina. 

22º Encontro de Iniciação Científica da Universidade Estadual da Paraíba inscreve participantes até o dia 3 de novembro

Os alunos da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) que são bolsistas de iniciação científica têm até o próximo dia 3 de novembro para se inscreverem no 22º Encontro de Iniciação Científica da Instituição. O evento, que acontecerá entre os dias 11 e 13 do mesmo mês, no Centro de Integração Acadêmica, no Câmpus de Bodocongó, terá a participação de cerca de 1.200 estudantes que desenvolvem atividades de pesquisa, uma vez que serão expostos 426 trabalhos divididos em oito áreas de conhecimento.
A confirmação da participação desses estudantes deve ser feita através do site oficial do encontro (http://congresso.uepb.edu.br/pibic/). Também podem participar das atividades acadêmicas os demais alunos da UEPB e de outras instituições de ensino superior, uma vez que fazem parte da programação minicursos, palestras, apresentações orais, painéis, lançamentos de livros, entrega de premiações e shows culturais. O período de inscrição para ouvintes também segue até o dia 3 de novembro.
Os interessados em participar dos minicursos podem escolher até dois dos 16 que serão ofertados, devendo haver compatibilidade nos horários. Podem se inscrever entre 15 e 30 participantes de acordo com a quantidade de vagas de cada minicurso. Já os projetos de iniciação científica estarão subdivididos nas seguintes áreas: Ciências Exatas da Terra, Ciências Biológicas, Engenharias, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas e Linguística, Letras e Artes.
A UEPB conta com 516 alunos contemplados pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), sendo que desse universo apenas 161 são financiadas pelo CNPq. Os demais são financiados exclusivamente pela Instituição. A Universidade Estadual é a única no país que financia a maioria das bolsas de iniciação científica.
Texto: Givaldo Cavalcanti

Campina Grande 151 anos

Monumento Os Pioneiros da Borborema homenageia as figuras do índio, da catadora de algodão e do tropeiro, considerados responsáveis pelo crescimento da cidade (Foto: Gustavo Xavier / G1)

4 de outubro de 2015

PASTORAL A NOVIDADE ANTIGA

É triste ver a condição do cristianismo atual, pois em sua grande maioria os chamados crentes estão à busca de novidades. Essa, aliás, é a tendência do ser humano, como nos diz Lucas ao relatar a atitude dos atenienses e estrangeiros: “Todos os atenienses, como também os estrangeiros que ali residiam, não tinham outro interesse a não ser contar ou ouvir a última novidade” (Atos 17:21). Que incrível! Literalmente Lucas diz que eles não tinham outro interesse senão falar e ouvir “[...] algo mais novo do que qualquer outra coisa que eles já tivessem ouvido”. 

Pr. Gilson Jr.

Como disse o inesquecível Sérgio Pimenta (1983): “Toda novidade que vem do vento/ ao peso da força na rotina cai/ na monotonia do pensamento/ que em busca de outra novidade sai”. Sim, o povo evangélico está à busca de contar e ouvir a próxima novidade, não importa se é uma heresia ou não. Vivemos um momento em que as pessoas querem sensações que as façam extrapolar, coisas impressionantes e que empolgam a mente humana. A grande questão é: Será que isso é válido? Até que ponto o evangelicalismo atual não caminha para uma grande desilusão espiritual?
Nesses últimos dias, lendo o profeta Jeremias, percebi que vivemos dias não muito diferentes daqueles vivido pelo profeta. No livro de Lamentações ele deixa claro uma das razões que causou a destruição de Jerusalém e o exílio de Judá: “Os teus profetas te anunciaram visões falsas e insensatas e não denunciaram o teu pecado para evitar o teu cativeiro; mas anunciaram profecias inúteis e palavras que te levaram ao exílio” (Lamentações 2:14). Exatamente isso que vemos hoje em dia, visões falsas e insensatas, ilusões, profecias inúteis que apenas massageiam o ego dos supostos adoradores de Deus. Por que “supostos adoradores”? Porque tudo é feito em nome de Deus, mas na verdade nada é feito para a glória Dele. Nesse caso, Deus não tem nada a ver com as ações humanas, pois como Ele mesmo disse: “Eu sou o SENHOR; este é o meu nome. Não darei a minha glória a outro [...]” (Isaías 42:8).
A expressão religiosa é algo natural do ser humano, mas na grande maioria das vezes não passa de uma cortina de fumaça, uma ilusão que a mente cria a um suposto “deus” criado em nossa mente finita e na qual pensamos controlar. A cultura evangélica brasileira, infelizmente, está à busca de novidades, não importam quais e nem de onde venham. Os templos lotados, os shows e as luzes no palco, os testemunhos de “pessoas ungidas”, tudo hoje gira em torno da pretensa propagação do Evangelho, quando na verdade a glória é humana. A verdade, no entanto, é mais dura e por isso pouco propagada: nunca vi um cristão fiel e verdadeiro ser forjado em encontros de show evangélico ou ambientes parecidos.cristão verdadeiro é forjado pela Palavra de Deus, através de uma vida justa, sóbria e piedosa (Tito 2:12). Esse cristão não busca novidades, nem outras “revelações”, pois a novidade do cristão é antiga e completa, já revelada nas Escrituras e que não precisa ser reciclada nem recauchutada. O cristão não olha para outro lugar, a não ser na linha de chegada onde seu Senhor o espera com a coroa da vida (cf. Hebreus 12:1,2; Apocalipse 2:10). Ele corre a corrida proposta por seu Senhor, pois entende que o discipulado implica em seguir os mesmos passos do Mestre (cf. 1Pedro 2:21). A luz que esse cristão deseja ver não é outra senão a glória de seu Senhor, e não o brilho desse mundo. A música que deseja ouvir glorifica Aquele que morreu e ressuscitou e que vive à direita do Pai. Enfim, não há nada de novo na novidade cristã, pois Jesus Cristo é sempre o assunto predileto do cristão.

Sim, o cristão não está à busca de profecias inúteis, mas da palavra profética da Escritura, a Palavra que alimenta verdadeiramente (cf. João 6:27). O cristão tem Cristo e Ele já basta. Como disse Sérgio Pimenta (1983): “Cristo é tudo para todo tempo/ quem Nele se encontra não procura mais”. Como nos diz Paulo: “[...] a realidade é Cristo” (Colossenses 2:17). Portanto, amado cristão, não se iluda com os festivais evangélicos nem com as chamadas “novidades” do mundo gospel. Olhe para Cristo, viva para Ele e busque conhecê-lO mais através da Palavra, porque para quem a realidade é Cristo, nenhuma novidade humana serve mais.

3 de outubro de 2015

Inscrições de programas e projetos no Edital PROBEX Cota 2015/2016 serão realizadas até 18 de outubro

A Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) lançou edital para inscrição de programas e projetos extensionistas no Programa de Concessão Bolsa de Extensão (PROBEX) referente à Cota 2015/2016. As inscrições ocorrem até o dia 18 de outubro e podem ser realizadas através do linkhttps://sistemas.uepb.edu.br/eprobex.
Podem inscrever seus programas e projetos no PROBEX os coordenadores, docentes e técnicos administrativos do quadro efetivo da UEPB com nível superior. No momento da inscrição, serão exigidas cópia do programa ou do projeto, Ata da Assembleia Departamental na qual deve constar a comprovação da sua aprovação e ficha de cadastro para ações extensionistas devidamente preenchida.
Em não acontecendo Assembleia Departamental no período de inscrição, poderá o coordenador solicitar da Chefia Departamental ad referendum a aprovação de seu projeto ou programa, ainda que seja necessária sua apreciação pela assembleia em data posterior. No caso de técnico administrativo do quadro efetivo, será necessário o ad referendum do chefe do setor no qual ele é lotado, juntamente com declaração liberando-o da carga horária para a execução da ação de extensão proposta.
O processo de seleção ocorrerá de 19 de outubro a 5 de novembro e o resultado final será publicado no dia 9 de novembro. A ficha de cadastro e o modelo para apresentação do projeto e do relatório atualizado referente aos projetos em andamento estão disponíveis no site da PROEX (www.uepb.edu.br/proex).
O máximo de 10 discentes pode estar vinculado a cada projeto, cabendo ao coordenador selecionar o aluno bolsista que terá direito a uma bolsa mensal com vigência de 12 meses. Cada coordenador poderá inscrever no máximo dois projetos de extensão para concorrer às bolsas, podendo ambos serem aprovados, de acordo com as áreas temáticas e linhas prioritárias a serem contempladas no Edital.
São objetivos do PROBEX estimular ações integradas com o corpo docente/discente, técnico administrativo e com as comunidades, nas atividades de extensão da UEPB, na perspectiva de atender às demandas da comunidade criando condições para o seu desenvolvimento; além de possibilitar, através da Extensão, a articulação com o ensino e a pesquisa.
O edital completo pode ser acessado clicando AQUI. Outras informações podem ser adquiridas através do telefone (83) 3315-3401.

2 de outubro de 2015

Assembleia aprova projeto de lei que assegura energia elétrica a desempregados

A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou um projeto de lei de autoria do deputado Galego Souza, que assegura aos consumidores desempregados a manutenção do fornecimento de energia elétrica por até seis meses. Outros 315 requerimentos foram votados na sessão desta quinta-feira (30), além de 25 petições de indicação ao Governo do Estado, três solicitações de Sessão Especial e seis Projetos de Lei.
De acordo com o deputado Galego Souza, a lei em benefício dos contribuintes que estiverem desempregados é uma forma de auxiliar as pessoas que encontram-se em situação financeira fragilizada. “O objetivo é proteger os menos favorecidos, que quando desempregados passam a ter o fornecimento de energia mantido”, comentou.
galego sousaO projeto prevê que as contas deste período deverão ser negociadas e parceladas pela empresa. A matéria foi aprovada por unanimidade com destaques dos deputados Adriano Galdino, João Bosco Carneiro, Frei Anastácio, Edmilson Soares, Arthur Cunha Lima e Dinaldinho Wanderley. O deputado Edmilson Soares lembrou um benefício semelhante já é praticado no Estado do Rio Grande do Norte.
A Assembleia aprovou também um projeto do deputado Nabor Wanderley que institui o Pacto Estadual Social  pela Humanização da Assistência ao Parto e Nascimento em todos os estabelecimentos de saúde da Paraíba.
Outra matéria, aprovada com emenda substitutiva, é de autoria do deputado Janduhy Carneiro, criando nas escolas públicas da Paraíba a campanha “Galera da Paz”, com o objetivo de promover a paz nos ginásios e escolas.
30.09.15 sessao extraordinaria © roberto guedes (49)O projeto de lei 84/2015, de Hervázio Bezerra, líder do Governo, e que estabelece o Programa Estadual de Incentivo ao Uso de Produtos Biodegradáveis para Lavagem e Higienização a Veículos, também foi aprovado em plenário.
O deputado Bruno Cunha Lima teve aprovado o projeto de lei, 186/2015, com destaque, que proíbe a cobrança de adicionais – sobretaxas para matrículas ou mensalidade de estudantes portadores de síndrome de Down,  Autismo, Transtorno Invasivo do Desenvolvimento ou outras síndromes.
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