27 de setembro de 2015

Espaço Experimental: Jornalista publica livro ao comemorar 50 anos de p...

Espaço Experimental: Jornalista publica livro ao comemorar 50 anos de p...: Rádio, história e radiojornalismo . Este é o título do livro de Gilson Souto Maior, jornalista e professor da Universidade Estadual da Par...

QUEM ESCREVEU A BÍBLIA E POR QUE DEVERIA CRER NELA? (parte 2)

Retomando nossa reflexão, na semana passada vimos que o texto hebraico do Antigo Testamento foi devidamente preservado pelos massoretas, suplantando os antigos escribas judeus, pois eles acrescentaram a vocalização (sistema de pontos e traços) e os sinais gráficos que auxiliam a pronúncia do texto consonantal recebido dos soferim, com base naMassorá (tradição) que haviam recebido. Duas escolas ou centros de referência massorética, cada uma bastante independente uma da outra, tomaram a frente do trabalho: a babilônica (Escola oriental) e a palestinense (Escola ocidental).


Gilson Souto Maior JuniorPastor Sênior
 da Igreja Batista do Estoril
Bauru-SP
Os massoretas orientais estavam localizados na Babilônia, nas regiões de Nahardea, Sura e Pumbedita (todas no atual Iraque). As escolas rabínicas dessas três cidades foram importantes na formação do Talmude Babilônico e a tradição massorética expandiu para além da Babilônia, sendo utilizado em manuscritos produzidos em outros países orientais como Pérsia, Arábia e Iêmen. Atualmente são conhecidos 120 manuscritos hebraicos de tradição babilônica que pertencem a bibliotecas universitárias em Cambrigde, Londres, Oxford, Paris, Berlim, Frankfurt, Nova York e São Petesburgo. Entre os manuscritos mais importantes estão o Códice P (Kb 13), que contém o texto dos Profetas Posteriores (Isaías, Jeremias, Ezequeil e o Rolo dos 12 profetas [Oséias a Malaquias]). Muitos manuscritos babilônicos foram descobertos na Guenizá (depósito) da sinagoga de Ben Ezra do Cairo em 1890 e que datavam do século IX a XII d.C.
Os massoretas ocidentais estavam localizados na Palestina e em Tiberíades. Esse grupo esteve ativo entre os séculos VIII e IX na Palestina, enquanto que em Tiberíades eles foram ativos entre os séculos IX e X. A tradição palestina tem poucos manuscritos, enquanto que a tradição de Tiberíades possui muitos manuscritos. O grupo de Tiberíades tinha como objetivo registrar meticulosamente a pronúncia do hebraico de maneira mais fiel possível nos fonemas vocálicos. Com isso eles criaram um sistema detalhado e consistente na pronúncia e recitação do texto da Bíblia Hebraica. A meticulosa atenção dada ao Alcorão pelo islamismo influenciou os massoretas, assim como o caraísmo (Seguidores das Escrituras) que dava ênfase absoluta ao texto da Bíblia Hebraica. Com o passar do tempo à tradição de Tiberíades passou a ser o padrão para o texto atual da Bíblia Hebraica em todas as edições impressas por ser considerado o método mais completo, uniforme, engenhoso, coerente, perfeito, rico em detalhes normativos de utilização dos sinais vocálicos, tendo a aprovação de vários gramáticos judeus do período medieval. O grupo de Tiberíades era formado por duas famílias e os nomes mais importantes desse período foram Moisés ben Asher (com seu filho Aarão) e Moisés ben Naftali, no final dos séculos IX e X d.C. O texto de Moisés ben Asher é o texto padrão da Bíblia hebraica atual, conforme melhor representado pelo Códice Leningrado B19A(L) e o Códice Alepo.
Fica claro que a credibilidade do Antigo Testamento Hebraico é indiscutível. Ao comparar as variações de manuscritos do texto hebraico com as da literatura pré-cristã (como por exemplo, o Livro dos Mortos do antigo Egito), Archer (1998) afirma que surpreende o fato de que o texto hebraico não tenha o fenômeno das discrepâncias e da alteração de manuscritos presentes em literaturas da mesma época. Segundo Archer (1998), as duas cópias do profeta Isaías achadas na gruta 1 de Qumrã, descobertas em 1947 eram mil anos mais antigas que o manuscrito que tínhamos até então (980 d.C.). Quando comparadas foi constatado que eram idênticos, palavra por palavra, à nossa Bíblia Hebraica, em mais de 95% do texto. As variações, em 5%, consistem nomeadamente de óbvios erros de pena e variações de ortografia e que não apontam para nenhuma diferença doutrinária, não afetando a mensagem revelada (1998, p.21,22).
Na arqueologia, quanto mais antigo o manuscrito, mais próximo dos originais ele está. Os Manuscritos do Mar Morto, diferente do que muitos imaginavam, apenas endossou a confiabilidade do texto bíblico do Antigo Testamento. O que aconteceu em 1947 com as descobertas em onze grutas da região do deserto da Judéia dos manuscritos do Mar Morto (Hirbet Qumran) apenas confirmam a veracidade da Bíblia. Estes manuscritos incluem textos bíblicos e não bíblicos datados num período entre a metade do século III a.C. e o início do século II d.C.
As descobertas no deserto da Judéia deram um grande impulso ao campo da crítica bíblica, principalmente à crítica textual. Esses manuscritos revelaram vários tipos textuais da Bíblia Hebraica existentes no período do Segundo Templo. O texto hebraico que deu origem à Septuaginta, o tipo textual do Pentateuco Samaritano, assim como o Texto Massorético (TM), estão todos representados no material encontrado. Outra contribuição fundamental foi a melhor compreensão do processo de transmissão do texto bíblico. Durante dezoito anos (1947-1965) os arqueólogos encontraram vários manuscritos de todos os livros da Bíblia Hebraica, exceto o livro de Ester. Foram encontrados cerca de 900 manuscritos, dos quais mais de 200 são de textos bíblicos. Vários textos não bíblicos foram encontrados e que nos ajudam a compreender a teologia e o pensamento do período. Além desses textos também foram encontrados comentários de livros bíblicos e traduções aramaicas (os targuns).
Portanto, quando alguém sugere que o texto do Antigo Testamento foi modificado para atender certos interesses da religião, diante das evidências fica claro que isso não é verdade. Se algum texto do Antigo Testamento tivesse sido modificado, os estudiosos e acadêmicos teriam percebido e revelado isso ao mundo. Sim, podemos confiar no Antigo Testamento que temos nas Bíblias atuais. Como nos diz o próprio Deus: “Então o SENHOR me disse: Viste bem, porque estou atento para que a minha palavra se cumpra” (Jeremias 1:12). Continuamos na próxima semana


24 de setembro de 2015

Assembleia discute mobilidade e transporte público em Sessão Especial


A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, nesta quarta-feira (23), Sessão Especial com o objetivo de discutir a mobilidade urbana intermunicipal, com enfoque na situação do transporte público da Grande João Pessoa. A propositura foi do deputado Frei Anastácio e contou com a presença de representantes de diversas entidades do setor de transporte do Estado.

De acordo com o deputado Frei Anastácio, a sessão foi pensada a partir de denúncias recebidas que muitos motoristas de transporte coletivo fazem dupla jornada e dirigem ao mesmo tempo que recebem as passagens. “Os empresários lucram com isso enquanto a qualidade dos ônibus permanece a mesma. A população é quem sai penalizada”, salientou.
O parlamentar acrescentou que outro ponto grave a ser discutido é o transporte das pessoas com dificuldade de locomoção. “Não há preocupação dos empresários com pessoas com deficiência e idosos. Acaba sendo um tormento para elas se locomoveram via transporte coletivo e, por isso, discutimos hoje formas de cobrar ações que amenizem o sofrimento dessas pessoas ao pegar um ônibus”, garantiu.
Para o diretor instituicional do Sindicato das Em23.09.15 - Sessão debate mobilidade urbana na alpb - ©nyll pereira (15) cópiapresas de Transporte Coletivo de João Pessoa, Mário Tourinho, a instituição tem se empenhado na questão da acessibilidade. “De 400 veículos que circulam na Capital atualmente, 395 estão com acessibilidade e desde 2009 que todo o veículo que entra em circulação já estão adaptados”, resumiu
José Augusto Murosini, do Sindicato das Empresas de Transporte Intermunicipais da Paraiba, ressalta que as empresas tem avançado em alguns aspectos para beneficiar os cadeirantes. “Todo ônibus já sai de fábrica com elevador para transportar o deficiente para o interior do ônibus. Além disso, algumas empresas já contam com equipamento que dá a localização e o tempo estimado que o ônibus chega na parada”, explicou.
23.09.15 - Sessão debate mobilidade urbana na alpb - ©nyll pereira (68) cópiaO gerente operacional do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), Fleming Cabral, falou sobre algumas obras que o Governo do Estado tem feito para facilitar o acesso da população a diversas cidades do interior. “Já recuperamos mais de três mil quilômetros de estradas e construimos mais mil quilômetros de novas estradas. O DER tem se empenhado para melhorar ainda mais a acessilibidade. Estamos aqui hoje para ouvir a população e levar as demandas para serem discutidas no órgão”, afirmou.
A publicitária Carolina Vieira, cadeirante, destacou que desde 2003 existe uma lei que todos os ônibus em circulação no país para uso em transporte coletivo tem que ser adaptadas a pessoas com deficiência, mas 12 anos depois ainda tem veículo sem esse tipo de equipamento. Além disso, destacou que as plataformas dos ônibus não tem manutenção, os motoristas informam que o equipamento está quebrado e muitos os usuários ainda ouvem que o equipamento foi desligado para não funcionar.
Para o conselheiro de Trânsito de João Pessoa, Elycarlos Aguiar, a cidade carece de sinalização. “Muitos motoristas que trafegam pelas ruas necessitam de placas indicativas para sinalizar os caminhos tanto para pontos turísticos quanto para descolamento entre os bairros. Além disso, seria importante que as faixas exclusivas de ônibus fossem também implantadas nos bairros para favorecer ainda mais o transporte público”, concluiu.
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QUEM ESCREVEU A BÍBLIA E POR QUE DEVERIA CRER NELA? (parte 1)


Gilson Souto Maior JuniorPastor Sênior da Igreja Batista do Estoril
Bauru/SP

Essa é uma pergunta que muitos me fazem, principalmente aqueles que necessitam de explicações mais racionais. Para alguns, de fato, a fé lhes basta, pois “A fé é a garantia do que se espera e a prova do que não se vê” (Hebreus 11:1); entretanto, há outros que necessitam de evidências, quase que um sentimento visceral por provas. Por compreender aqueles que necessitam de provas, vamos a partir de hoje escrever sobre algumas dúvidas sobre a Bíblia e sua mensagem.
Quem escreveu a Bíblia? Segundo a nossa Declaração Doutrinária, “A Bíblia é a Palavra de Deus em linguagem humana. É o registro da revelação que Deus fez de si mesmo aos homens. Sendo Deus seu verdadeiro autor, foi escrita por homens inspirados e dirigidos pelo Espírito Santo. Tem por finalidade revelar os propósitos de Deus, levar pecadores à salvação, edificar os crentes e promover a glória de Deus. 


Seu conteúdo é a verdade, sem mescla de erro e por isso é um perfeito tesouro de instrução divina” (Artigo I).
Ou seja, Deus é o Autor principal, mas Ele usou seres humanos, com sua cultura e linguagem para transmitir ao ser humano a mensagem Divina. A Bíblia pode ser chamada de A carta do Criador à criatura, ou se você achar melhor, O manual do Fabricante. Esses homens inspirados e dirigidos pelo Espírito Santo não perdiam sua capacidade intelectual e nem estavam num tipo de transe, como se estivessem debaixo de uma atividade mediúnica, sem vontade ou raciocínio. Um bom exemplo que sempre gosto de mostrar é o profeta Amós, que sendo um boiadeiro (Amós 7:14) chama numa de suas profecias as mulheres abastadas de Samaria de “[...] vacas de Basã” (4:1), pois enquanto elas se embriagavam e comiam de forma desmedida, os pobres e os necessitados eram oprimidos. Isso significa que os autores bíblicos, embora inspirados pelo Espírito Santo, não perdiam a capacidade para escrever numa linguagem inteligível e clara, usando elementos humanos e culturais para expressar a Verdade de Deus.
Portanto, vamos encontrar nas Escrituras Sagradas vários tipos de linguagem: Lei, história, poesia, profecia, contos, parábolas, cânticos, enfim, por meio de todas as formas que o ser humano podia expressar-se. A característica mais importante da Bíblia não é a sua estrutura e sua forma, mas o fato de ter sido inspirada por Deus, o que lhe confere a autoridade Divina: “Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça” (2Timóteo 3:16). Em outras palavras, o texto sagrado do Antigo Testamento foi “soprado por Deus” (Gr.Theopneustos), e por isso dotado de autoridade Divina para o pensamento e para a vida do cristão. O apóstolo Pedro ressalta: “Pois a profecia nunca foi produzida por vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, conduzidos pelo Espírito Santo” (2Pedro 1:21; cf. 1Coríntios 2:13).
Mas, como posso ter certeza disso? Será que os judeus e cristãos não mudaram a Bíblia? A Bíblia não foi obra de Constantino, o imperador romano, para manter-se no poder? Essas são algumas perguntas que as pessoas geralmente me fazem e sempre digo a elas: “Vamos ver as evidências”. Os muçulmanos e outros grupos nos acusam de ter “pervertido” o texto bíblico. Será mesmo? A Bíblia foi escrita em três línguas originais: Hebraico e Aramaico (Antigo Testamento) e Grego koinè (Novo Testamento). Quando falamos disso temos que pensar na preservação do texto bíblico. Por hoje falarei do texto hebraico e sua preservação.
A preservação do hebraico bíblico foi um processo longo e é chamado pelos estudiosos de Texto Massorético (TM). O TM possui uma estrutura consonantal que remonta ao período do Segundo Templo (520 a.C. a 70 d.C.) e desde o ano 100 d.C. aproximadamente tem sido adotada por todas as comunidades judaicas como a forma textual definitiva e oficial das Sagradas Escrituras Hebraicas. O texto sagrado pós-exílico é chamado de Texto Protomassorético ou Protorabínico; esse texto não continha ainda à vocalização, à acentuação e o aparato massorético desenvolvidos apenas durante a Idade Média. Esse texto foi preservado e transmitido pelos escribas judeus da época do Segundo Templo e tornou-se a origem do TM. Existem várias provas que o Texto Protomassorético já existia antes do século III a.C., como comprovam os vários manuscritos encontrados em 1948 em Qumrã, escritos em paleohebraico.
Por volta do século I d.C. os rabinos resolveram selecionar e oficializar um dos tipos textuais hebraicos que julgavam ser melhor e mais consistente sendo o texto padrão. A partir desse período o texto hebraico tipo massorético passou a ser copiado com exatidão e com reverência pelos judeus e, além disso, sem alterações, adições, omissões ou modificações significativas. Podemos dizer que o texto permaneceu inalterado desde o período do Segundo Templo devido ao trabalho meticuloso dos primeiros escribas e mais tarde pelos massoretas.
No judaísmo, uma sucessão de pessoas ficou responsável por preservar e padronizar o texto bíblico: Os soferim (escribas) foram estudiosos e guardiões do texto entre os séculos V e III a.C. ; os zugot (“pares” de estudiosos textuais) foram líderes espirituais dos judeus e foram designados para esta tarefa entre os séculos II e I a.C.; Os tanaítas (repetidores ou mestres) estiveram em atividade até 200 d.C. A obra dos tanaítas pode ser encontrada no Midrash, Toseftá e o Talmude (escrito entre 100-500 d.C.), que contém a Mishná (repetição)  e Gemara (o assunto aprendido). E os massoretas (500 a 950 d.C.) foram os sucessores dos antigos escribas judeus e que se dedicaram a copiar e transmitir o texto da Bíblia Hebraica. Esse grupo de estudiosos desenvolveu um sistema estritamente rígido de controle do texto hebraico e se empenhou em preservar toda letra de toda palavra da Bíblia Hebraica e com isso evitar possíveis erros nos manuscritos, visando conservar de forma integral o texto bíblico. Nesse aspecto eles suplantaram os antigos escribas judeus.
Semana que vem continuamos

22 de setembro de 2015

Acervo do Diário da Borborema passa por catalogação e estará disponível para pesquisa até final de outubro

Biblioteca Central UEPB

Até o final de outubro, o acervo do Diário da Borborema, adquirido em regime de comodato pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) junto aos Diários Associados, estará a disposição do público para pesquisa. O acervo com mais de 800 cadernos que retratam mais de meio século da história de Campina Grande, com alguns fragmentos da Paraíba e do Brasil, se encontra na Biblioteca Átila Almeida, que funciona no Câmpus de Bodocongó da Instituição.
Antes de liberar o acervo para consulta pública, a UEPB, através da Pró-Reitoria de Cultura, Coordenadoria de Comunicação e da Biblioteca Central, está realizando toda a catalogação do material. A bibliotecária Estela Santos, responsável pelo trabalho, ressalta que o processo de catalogação está bastante adiantado e deve ser concluído ainda este mês. Os cadernos “azuis” com exemplares do DB estão sendo organizados por data, mês e ano, e receberão um código, para facilitar a pesquisa.
A primeira parte dos trabalhos foi a higienização da coleção. “A parte de higienização já foi finalizada e agora estamos na fase de catalogação”, explicou a bibliotecária. Só após o término da catalogação é que o material estará disponível para consulta. Além do acervo do DB, a Átila Almeida também guardará parte do acervo fotográfico do Diário da Borborema e os discos de vinil da antiga Rádio Borborema, hoje Rádio Clube.
Desde abril deste ano a UEPB assumiu a condição de guardiã do acervo jornalístico do Diário da Borborema, periódico campinense que deixou de circular no dia 1º de fevereiro de 2012, após 54 anos de existência. Considerado um tesouro que guarda a memória de Campina Grande durante mais de meio século, o acervo do DB conta com mais de 800 livros e contabiliza mais de 17 mil edições do periódico, desde a primeira edição histórica do dia 2 de outubro de 1957 até a última edição do dia 1º de fevereiro de 2012. O acervo fotográfico contém entre 5 mil e 6 mil fotos registrando a história de Campina Grande e da Paraíba.
Mais informações sobre o acervo do DB podem ser obtidas através do email atilaalmeida.bc@uepb.edu.br ou pelo telefone (83) 3315-3424.

21 de setembro de 2015

Obras de ampliação da Biblioteca Central da Universidade Estadual serão iniciadas em 30 dias

A Biblioteca Central da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) será ampliada. O projeto é moderno e arrojado, o que dará mais conforto e comodidade aos estudantes que diariamente frequentam o espaço em busca de conhecimentos. A ordem de serviço já foi assinada pelo reitor da Universidade, professor Rangel Junior, e pelo representante da empresa LK Construções e Incorporações Ltda, vencedora do processo de licitação para execução da obra, Gláucio Rabelo Bandeira.
A obra está orçada no valor de R$ 1.006.344,57 e será executada com recursos oriundos de convênio celebrado entre a UEPB e o Ministério da Educação (MEC). A Universidade entra com a contra partida de 10%. A previsão é de que o início das obras aconteça em 30 dias. O projeto assinado pelo engenheiro Carlos André Barbosa da Silva e pela arquiteta Helen Maria Palmeira Medeiros, será executado em um ano, conforme previsão da Pró-Reitoria de Infraestrutura (PROINFRA).
Álvaro Luiz, pró-reitor de Infraestrutura da UEPB, ressalta que para abrigar o acervo da Biblioteca Central, optou-se pela ampliação da edificação existente, de forma a aumentar o espaço disponível para o acervo, sobretudo no pavimento térreo. Erguida no Câmpus de Bodocongó, a Biblioteca tem atualmente 1.125,30m² de área construída em dois pavimentos. A ampliação dá continuidade à construção existente, acrescendo-lhe 702,52m² nos dois pavimentos, sendo 351,26m² no pavimento superior e 351,26m² no térreo.
A parte superior terá serviços em 11 ambientes, enquanto que no térreo serão executadas obras em seis ambientes. Com o novo projeto, a biblioteca terá novas salas para leitura bem mais espaçosas, salas destinadas para periódicos, livros, monografias e equipamentos, além de depósito para material de limpeza. Serão construídas também novas baterias de banheiros femininos e masculinos, além de melhorias no hall. O projeto prevê a construção da passarela de acesso, favorecendo a acessibilidade. Atualmente, o edifício permite único acesso, a partir do pavimento superior. Com a reforma, essa parte será ampliada ao pavimento inferior. Ainda no que tange à acessibilidade, também serão ampliadas as dimensões dos ambientes, circulações e vãos de portas. Nos banheiros, estão previstos boxes acessíveis a cadeirantes.
A nova biblioteca foi projetada de forma a tornar o ambiente agradável. As janelas serão de alumínio, as coberturas e forros com telhas de cerâmica e placas de gesso pré-moldada. As paredes vão receber revestimentos com elementos decorativos e pinturas, enquanto que o piso será de granilite cinza, acompanhando o revestimento da edificação existente.
A vice-coordenadora da Biblioteca Central, Camile de Andrade Gomes, destaca que a ampliação é um sonho antigo da comunidade estudantil que está prestes a ser realizado. Ela ressalta que o público que frequenta a Biblioteca é muito grande e a cada dia mais pessoas se tornam usuárias dos serviços do setor, o que faz ainda mais necessário haver mais espaço para um melhor compartilhamento de conhecimentos. “A ampliação virá para agregar, porque consequentemente vamos ter mais espaço para leitura e o acervo tende a crescer”, comentou.
A Biblioteca Central coordena a gestão das 17 bibliotecas do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB), além de dispor de acervo voltado para as áreas de Saúde e Tecnologia. Assim, sua ampliação permitirá melhor atendimento aos seus usuários por meio do aumento do espaço disponível para abrigar o acervo que, atualmente, conta com mais de 33 mil exemplares, entre livros, jornais, monografias, dissertações e tese de doutorados.
Texto: Severino Lopes

20 de setembro de 2015

Deputado João Henrique se prepara para apoiar aliados nas eleições de 2016


O deputado estadual, João Henrique (DEM), terceiro mais votado nas eleições de 2014 na Paraíba, com 45.178, afirma que retribuirá aos aliados o apoio recebido em sua campanha emplacando diversos nomes nas eleições municipais de 2016.




João Henrique informou já ter iniciado as visitações em diversas cidades do Cariri e do Alto Sertão paraibano, onde possui bases e forte atuação política. 

Questionado se acredita em transferência de votos ou na visibilidade do trabalho desenvolvido por ele na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) para fortalecer candidaturas municipais, já que foi majoritário em dezenas de cidades da região, o deputado afirmou que é relativo e que a vitória nos pleitos depende de um conjunto de fatores.

 “Nem tanto a terra, nem tanto ao mar. Nós tivemos uma expressiva votação: o terceiro mais votado do estado. Isso evidencia uma certa influência. Particularmente, nas nossas bases, essa influência também tem reflexos em meu trabalho aqui na Assembleia. Por isso, sempre estou presente em minhas bases, me colocando à disposição dos meus aliados e não me furtando de fazer o corpo a corpo com meus eleitores, pois foram eles que me deram três mandatos de deputado”, disse o parlamentar.

Eleito sendo votado em todos os municípios do Cariri e em quase todos os municípios do Sertão paraibano, João Henrique destacou sua expressiva votação em João Pessoa onde obteve quase 7 mil votos e, também, em Campina Grande, onde conquistou quase 4 mil votos. Nessas cidades, o deputado mantém a solidez do seu grupo que aguarda apenas a definição para agir em prol dos aliados no próximo ano.

Sobre a cidade de Princesa Isabel, João Henrique já decidiu qual nome vai apoiar nas eleições do próximo ano. “Especificamente em Princesa Isabel, lá eu não tenho partido, eu tenho amigos. Por isso, eu e meu grupo vamos trabalhar para eleger Ricardo Pereira, pré-candidato a prefeito da cidade”, finalizou.


19 de setembro de 2015

Gervásio participa de audiência no DER para definir obras na região de Catolé do Rocha

O deputado Gervásio Maia (PMDB) participou, nesta quinta-feira (17), de audiência com o diretor do Departamento de Estradas e Rodagens da Paraíba (DER-PB), Hélio Cunha Lima, e o prefeito de Catolé do Rocha, Leomar Maia (PTB), para discutir a execução das obras de restauração das estradas que dão acesso ao município de Catolé, no Sertão do Estado.


O Governo do Estado, através do DER, pretende dar início as obras para a restauração da PB-325, trecho entroncamento da BR-230; Catolé do Rocha. Também serão incluídos novos trechos na obra de recuperação: acesso Jericó, girador para contenção de acidentes no acesso para Riacho dos Cavalos, contorno de Catolé do Rocha e acesso à Catolé passando pela Escola Caic, além do recapeamento da Avenida Américo Maia, em Catolé.

Durante a reunião, o deputado Gervásio Maia agradeceu ao governador Ricardo Coutinho por atender ao pleito. "Fico bastante feliz pela atenção que o governador tem dado a região atendendo a este pleito que beneficiará tanta gente e que, sem dúvidas, vai melhorar a qualidade de vida dos moradores", ressaltou o parlamentar.

O prefeito de Catolé do Rocha, Leomar Maia, se colocou a disposição do Executivo Estadual para colaborar com a execução das ações, que devem ser iniciadas brevemente.

A obra inicial era de recuperação apenas do trecho que liga Catolé à BR 230. A empresa responsável abandonou a obra, porém a nova licitação está em estágio avançado.


Departamento de Comunicação Social da Universidade Estadual da Paraíba é premiado na Expocom 2015

O Departamento de Comunicação Social (DECOM) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) está entre os premiados da Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação – Expocom 2015. O resultado foi divulgado na solenidade de encerramento do 38º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom), que aconteceu entre 3 e 7 de setembro, no Rio de Janeiro (RJ).
Representantes de cada Estado participaram do Intercom e propagaram os trabalhos desenvolvidos nas universidades. Entre eles estava o audiodocumentário “O rádio que fez história: contribuições para o desenvolvimento sociocultural de Campina Grande” que, após vencer a etapa regional, ficou entre os finalistas nacionais da categoria Rádio, TV e Internet, recebendo a premiação nacional da modalidade Programa Laboratorial de Áudio (avulso ou seriado).
O trabalho foi apresentado pela aluna Mayra Pereira, recém-graduada pelo curso de Comunicação Social da UEPB. “O Intercom é uma vitrine para que os alunos possam divulgar os trabalhos desenvolvidos nas universidades e trocar conhecimentos no âmbito da Comunicação. Estou muito feliz pela premiação, pois é o resultado do desempenho que nós, alunos e professores, colocamos para a realização do audiodocumentário”, destacou.
Através desse produto midiático, o Departamento de Comunicação Social recebeu sua primeira premiação nacional na área de Rádio. Segundo o professor Rodrigo Apolinário, esse reconhecimento comprova a competência e a relevância social dos produtos elaborados pelo curso de Comunicação da UEPB. “O audiodocumentário é um produto de pesquisa científica com técnicas de radiojornalismo que contribui para a formação do aluno no que concerne à metodologia, utilizando a história oral”, comentou a professora Goretti Sampaio.
O projeto consistiu na produção de um programa radiofônico que narra a influência do rádio em Campina Grande, destacando o período de 1930 a 1960, a fim de homenagear os 150 anos da cidade. O produto foi realizado pela turma de Estágio Supervisionado em Rádio 2014.2 sob a orientação pedagógica da professora Goretti Sampaio e do professor Rodrigo Apolinário.
Colaboração: Mayara Pereira

12 de setembro de 2015

O POVO NÃO SUPORTA MAIS ESTE GOVERNO!

Está se tornando insuportável este momento vivido pelo povo brasileiro. É insuportável acompanhar as mídias sempre batendo na mesma tecla; inflação alta, necessidade de aumento de impostos, gasolina num sobe e desce sem controle e os inquéritos intermináveis dessa Lava Jato, que não tem, por enquanto, solucionado coisa alguma. 

Toda essa conversa mole causa um desconforto em toda nação. Já está se tornando uma piada ouvir essas colocações do Ministro Levy da necessidade de aumentar o imposto de renda, de retorno à CPMF. É uma cobrança irritante, como se a responsabilidade que deve ser do governo seja divida com a população.

É insuportável ouvir a fala da presidenta – é assim que ela gosta de ser chamada – pedindo apoio de todos. A fala dela é a mesma, em todas as suas inaugurações do “Minha Casa, Minha Vida” parecendo até uma gravação. A insistência de que o povo precisa compreender o momento e que tudo vai passar, não dá mais para suportar.
Como tolerar esse discurso, de que o governo precisa de apoio de todos, quando, na televisão mentirosamente, as propagandas governamentais falam de um país da educação, como se esta fosse a verdadeira educação que o povo deseja. É de se perguntar! Por que estão em estado de greve os professores em todos os níveis neste país? Quem assiste as mensagens do governo na TV, pensa até que o Brasil não está em crise.

Repito o que disse num comentário, recentemente: “nós elegemos os nossos representantes para que eles resolvam os nossos problemas”, pois, para tanto, já pagamos um mundo de impostos, e, não podemos, aliás, não devemos ser o trem pagador da ineficiência administrativa, da falta de competência e da mentira, que vem sendo apregoadas pela atual equipe governamental. Vocês lembram o que foi dito durante as eleições?

Este governo não tem crédito. Ele mentiu e enganou o povo brasileiro. Esse governo deveria parar de gastar com a produção de mensagens institucionais que não dizem a verdade, e, que ferem as nossas vistas e ouvidos. Este governo deve acabar com essa cobrança de um débito que o povo não tem.

Para esse governo e para o senhor ministro Levy, peço que leiam Provérbios, 29.4, que diz – ‘O REI JUSTO SUSTÉM A TERRA, MAS O AMIGO DE IMPOSTOS A TRANSTORNA’.  O povo não suporta mais tantas cobranças.


7 de setembro de 2015

A Coordenadoria de Comunicação Institucional (CODECOM) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) vai lançou na terça-feira (8) o edital para inscrições de trabalhos na 10ª edição do Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB, que será realizado de 1º a 5 de novembro.
Os produtores audiovisuais poderão inscrever seus trabalhos até 8 de outubro. Também haverá oferta de oficinas e palestras sobre diversas temáticas relacionadas à produção audiovisual. O lançamento oficial do 10º Comunicurtas UEPB ocorreu na sexta-feira (11), às 10h, no Cine São José. Na oportunidade, o reitor Rangel Junior e o coordenador geral do evento, Hipólito Lucena, apresentarão as novidades da edição deste ano do festival, que envolvem a inserção de mais uma categoria de Mostra Competitiva e ações pré-evento.
O Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB foi planejado a partir da ideia de que trazer o cinema para junto das pessoas é possibilitar o acesso a uma cultura capaz de apresentar diferentes maneiras de viver, além de exibir um pouco do Brasil a uma sociedade que muitas vezes desconhece a diversidade que possui, haja vista crenças, etnias, curiosidades, tipos e belezas variadas existentes no país.
A UEPB aposta nessa ideia desde o início, porque entende o quão importante é fomentar a arte e a cultura, especialmente no que diz respeito a estimular à plateia e a formação de uma opinião crítica – por meio da reflexão provocada pela linguagem audiovisual – e incentivar o papel dos novos talentos como agentes multiplicadores de cultura na sociedade.
Configurando-se como uma alternativa qualificada de entretenimento totalmente gratuita, o Festival audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB permite o acesso da população a produção e apreciação de filmes e vídeos locais, regionais e nacionais e ainda contempla o reconhecimento dos profissionais envolvidos nesta iniciativa.
Texto: Tatiana Brandão

6 de setembro de 2015

Deputados prestigiam entrega de quase 2 mil casas em Campina Grande ao lado da presidente Dilma



O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, e os deputados estaduais Doda de Tião, João Gonçalves e Inácio Falcão participaram nesta sexta-feira (4) da entrega de 1.948 casas do Programa Minha Casa, Minha Vida em Campina Grande. A solenidade foi conduzida pela presidente Dilma Roussef e pelo governador Ricardo Coutinho.
Para Adriano Galdino, essa obra é fundamental porque beneficia quase duas mil famílias. “A entrega dessas casas vai dar mais dignidade e qualidade de vida a milhares de pessoas e, por isso, estamos aqui hoje para reconhecer essa importante obra e agradecer à presidente e também cobrar mais investimentos para a Paraíba”, disse.
A presidente Dilma destacou em seu discurso o compromisso do Governo Federal em melhorar a qualidade de vida da população. “Hoje é um dia de comemoração porque podemos ver aqui com este empreendimento em que as crianças terão um futuro melhor”, comentou.
04.09.15 dilma_camp. grande © roberto guedes (344)Dilma ainda ressaltou que a política habitacional do Governo tem o objetivo de garantir moradia a toda a população. “Todas as pessoas tem o direito de morar com dignidade e ter sua casa própria. Por isso, já entregamos mais de 3 milhões de casas e ainda vamos deixar mais 3 milhões contratadas até o final do mandato”, resumiu.
Já o governador Ricardo Coutinho,  explicou que o conjunto inaugurado hoje é maior que mais de 50% das cidades da Paraíba. “Essa é a resposta do Governo Federal e o Governo do Estado. A política habitacional gera emprego, unidade da família e estabilidade na economia. Atravessamos um momento de crise em diversos países do mundo, mas é fundamental compreender que uma nação de verdade tem que ter unidade e assim conseguimos derrotar as adversidades”, salientou.
O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, também participou do evento e aproveitou a ocasião para agradecer ao Governo Federal a construção das casas e as inúmeras obras que estão sendo executadas na cidade.
Evento prestigiado
A entrega das unidades habitacionais contou com a presença de Eduardo Braga, ministro de Minas e Energia; a vice-governadora Lígia Feliciano; o senador José Maranhão; os deputados federais Veneziano Vital do Rêgo, Damião Feliciano, Luiz Couto, Hugo Mota, Aguinaldo Ribeiro, e Rômulo Gouveia, além do presidente do Banco do Brasil, Alexandre Correia Abreu.
Sobre o conjunto
As 1.948 unidades habitacionais entregues hoje fazem parte dos conjuntos Raimundo Suassuna e Acácio Figueiredo em um investimento total que ultrapassa R$ 91 milhões. A obra é uma parceria com o Governo do Estado, através da Companhia de Habitação Popular (Cehap), que fez a doação do terreno.
O conjunto é dotado de estrutura básica, rede de abastecimento, esgotamento sanitário, canal de águas pluviais, energia elétrica, além de uma praça, duas escolas, uma creche e duas unidades básicas de saúde.

Adriano Galdino entrega carta à presidente Dilma com pleitos sobre seca

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, entregou nesta sexta-feira (4) um documento à presidente Dilma com pleitos elaborados por deputados da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte durante o encontro dos parlamentares realizado no dia de ontem na sede do Poder Legislativo Estadual.
Adriano encontrou-se com a presidente durante solenidade de entrega de 1.848 unidades habitacionais dos conjuntos Acácio Figueiredo e Raimundo Suassuna, realizada em Campina Grande e que também contou com a presença do governador Ricardo Coutinho, a vice-governadora Lígia Feliciano, deputados federais, auxiliares do governo Federal e Estadual e os deputados estaduais João Gonçalves, Doda de Tião e Inácio Falcão.
Para o presidente da Assembleia, o documento traz pleitos dos parlamentares dos Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco. “É importante essa união da classe política nordestina em torno de temas convergentes e importantes. Acreditamos na sensibilidade e atenção da presidente no tocante as necessidades do Nordeste “, defendeu Adriano Galdino.
04.09.15 dilma_camp. grande © roberto guedes (344)Já a presidente Dilma garantiu que não poupará esforços para resolver o problema da seca. “Tenho um compromisso com a Paraíba e o Nordeste com relação a questão da água. Quero dizer que a Transposição vai chegar a Paraíba por duas vertentes e essas obras vão resolver o problema de forma estrutural, pois teremos acesso a água em todo o Estado através de adutoras. Ao mesmo tempo, vamos fazer obras emergenciais. Aqui em Campina vocês estão tendo problema sério com abastecimento de água e estamos dando uma dedicação especial com a perfuração de poços para resolver este problema. Nós olharemos todas as hipóteses para enfrentar o problema da seca”, garantiu.
O governador Ricardo Coutinho falou sobre a importância do Governo Federal continuar seus investimentos no Nordeste, em especial para garantir a segurança hídrica no Estado.
Assessoria da ALPB

Deputados participam do lançamento do Programa Dialoga Brasil em João Pessoa

Os deputados da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Anísio Maia, Frei Anastácio, Gervásio Maia Filho, João Gonçalves e Zé Paulo, participaram, na tarde desta sexta-feira (4), do lançamento da plataforma de participação digital do Governo Federal, Dialoga Brasil. A solenidade, que aconteceu no Centro de Convenções de João Pessoa, contou com a presença da presidente Dilma Rousseff e foi acompanhada pelo governador Ricardo Coutinho e diversas autoridades.
O deputado Anísio Maia comentou o ineditismo da plataforma Dialoga Brasil. “A presidente da república está saindo de estado em estado e conversando com a população. Isso precisa ser aprofundado e institucionalizado. É uma coisa inédita no país. É a oportunidade real do povo ter um contato direto com a presidente do Brasil”, comentou o parlamentar.
Para o deputado Frei Anastácio, o diálogo entre a presidente Dilma Rousseff e a população é de fundamental importância para que a chefe do Poder Executivo nacional conheça, cada vez mais, a necessidade do povo. “O Governo Federal precisa dialogar com a grande parte da população, que é composta por trabalhadores e trabalhadoras que acreditam na Dilma. Os movimentos sociais reconhecem a importância de eventos como esse, que dá projeção às minorias”, disse.
04.09.15 - Visita de Dilma Roussef a João Pessoa - ©nyll pereira (710) cópiaO governador Ricardo Coutinho enfatizou a importância do Governo Dilma para o Nordeste. “Hoje temos políticas públicas que começaram a chegar de 12 anos para cá e estamos há quatro anos com estiagem grave, mas não se fala em fome. O Nordeste não aparece falando de fome e passou a crescer desde 2003”, pontuou.
Durante o seu discurso, a presidente Dilma Rousseff destacou o apoio que tem recebido da Paraíba, dos parlamentares e dos movimentos sociais e ressaltou a importância do Dialoga Brasil. “Meu compromisso aqui é dialogar e ampliar as possibilidades e oportunidades que todos os brasileiros devem ter”, disse. ” O Dialoga serve para conferir se tudo está nos conformes. É um mecanismo pelo qual nos aproximamos, olhamos nos olhos uns dos outros, recebemos críticas, sugestões e respondemos”, afirmou.
04.09.15 - Visita de Dilma Roussef a João Pessoa - ©nyll pereira (673) cópiaO evento contou com a participação de mais de mil convidados que puderam interagir com opiniões e sugestões ao Governo Federal. Os ministrosos de Educação, Saúde, Cultura, Justiça, Desenvolvimento Social e Secretaria Geral da Presidência, responderam a algumas propostas dos participantes.
Estiveram presentes durante o lançamento do Dialoga Brasil, o senador José Maranhão, prefeitos paraibanos, deputados federais, secretários do Estado, representantes de movimentos sociais e diversas autoridades.
Assessoria da ALPB

3 de setembro de 2015

Livro com participação de professor da UEPB sobre jornalismo móvel é lançado nos Estados Unidos

Prof. Fernando Firmino, do Curso de Comunicação-UEPB

Um livro abordando o fenômeno da mobilidade e a inovação dos conteúdos jornalísticos, escrito com a participação de um professor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), acaba de ser lançado nos Estados Unidos, na versão em inglês. Com o título de “Emerging Perspectives on the Mobile Content Evolution”, o livro organizado pelos professores Juan Miguel Aguado (University of Murcia, Spain), Claudio Feijó (Technical University of Madrid, Spain & Tongji University, China) e Inmaculada Martínez (University of Murcia, Spain) reúne artigo de pesquisadores do mundo inteiro. A obra contempla conteúdos em torno da convergência jornalística, jornalismo móvel, inovação e mobilidade.
Um dos capítulos do livro é o “Mobile Journalism and Innovation: a study on content formats of autochthonous news apps for tablets”, (Jornalismo móvel e inovação), assinado pelos pesquisadores Fernando Firmino da Silva (UEPB), Marcos Palacios (UFBA), Suzana Barbosa (UFBA) e Rodrigo da Cunha (UFPE). O trabalho, conforme explicou Fernando Firmino, é resultado de pesquisas teóricas e empíricas no Projeto Laboratório de Jornalismo Convergente da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia e que congrega pesquisadores do Brasil e Portugal.
“É uma publicação importante que aborda um dos temas bem atuais do jornalismo”, observou Fernando, que é autor do livro “Jornalismo móvel”, lançado recentemente pela Coleção Cibercultura, através do Lab404 – Laboratório de Pesquisa em Mídia Digital, Redes e Espaço do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da UFBA e a editora EDUFBA.
A publicação é resultado da tese de Doutorado do autor. Fernando Firmino da Silva é doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia; professor do Departamento de Comunicação Social da Universidade Estadual da Paraíba e professor do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Ele também é coordenador do Grupo de Pesquisa em Jornalismo e Mobilidade (MobJor) e pesquisador membro do Projeto Laboratório de Jornalismo Convergente da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia.
Texto: Severino Lopes

PASTORAL UM DEUS TRAÍDO!


Nessa semana um texto de Jeremias (5:1-9) chamou minha atenção, quando Deus diz ao profeta: “Andai pelas ruas de Jerusalém, vede agora, informai-vos e buscai pelas suas praças. Se puderdes encontrar um homem, um só homem que pratique a justiça e busque a verdade, eu perdoarei a cidade” (5:1). É interessante que há uma semelhança muito grande entre o que Deus pede ao profeta para buscar pela cidade de Jerusalém um homem justo e o que fez Diógenes de Sinope (Διογένης ὁ Σινωπεύς; 413-323 a.C.), fundador do Cinismo, quando andava em plena luz do dia com uma lanterna na mão nas ruas de Atenas procurando um homem honesto. Deus ordenou ao profeta que fizesse isso para mostrar o grau de pecaminosidade de Jerusalém.
Pr. Gilson Jr.
Igreja Batista do Estoril - Bauru-SP

A questão é que as pessoas em Jerusalém estavam vivendo uma vida profundamente incorreta. É muito interessante que Deus diz que busca alguém “[...] que pratique a justiça e busque a verdade [...]”. Praticar a justiça é agir corretamente com os outros; verdade aqui é 'emûnâ (hebraico), e significa mais que simplesmente a verdade, pois em 5:3 ela é traduzida como “fidelidade” e como “fé” em Habacuque 2:4. Ou seja, os habitantes de Jerusalém viviam de uma forma que confrontava os princípios de Deus. Se o profeta achasse alguém Deus perdoaria a cidade. No entanto, Deus diz: “E ainda que digam: Vive o SENHOR, certamente juram com falsidade” (5:2). Ou seja, a postura deles não era apenas injusta e mentirosa; eles viviam em falsidade diante de Deus, uma vida religiosa apenas de aparências.
Por isso o profeta declara: “Ó SENHOR, por acaso não é a verdade que teus olhos procuram? Tu os feriste, mas não lhes doeu; tu os consumiste, mas se recusaram a receber a correção. Endureceram o rosto mais do que uma rocha e não quiseram se converter” (5:3). Os olhos de Deus procuravam uma postura digna e a visão aqui é de um olhar investigativo da parte do Senhor. Apesar disso o que Deus encontrou foi um povo insensível e duro, incapaz de aceitar a correção e de se converter.
O texto prossegue: “Então eu disse: De fato eles são pobres e insensatos, pois não conhecem o caminho do SENHOR, nem a justiça do seu Deus” (5:4). Para Jeremias os “pobres” são aqueles que não tinham oportunidade para estudar a lei; talvez a questão fosse apenas uma ignorância intelectual, mas essa não era a questão: “Irei aos líderes e falarei com eles, pois conhecem o caminho do SENHOR e a justiça do seu Deus. Mas também eles quebraram o jugo e romperam as cordas” (5:5). Tanto o povo como a liderança do país estava numa situação espiritual calamitosa, de total afastamento de Deus. Quebrar o jugo e romper as cordas expressa uma atitude de rebeldia em relação ao Senhor e mostra que todas as camadas da sociedade estavam corrompidas pelo pecado.
Diante desse quadro Deus determina: “Por isso um leão da floresta os matará, um lobo dos desertos os destruirá, um leopardo ficará à espreita contra suas cidades; todo aquele que delas sair será despedaçado. Porque as suas transgressões são muitas, e a sua rebeldia é grande” (5:6). Na Palestina esses animais selvagens existiam, mas certamente aqui é uma forma figurada para indicar a ação de nações inimigas no território judeu; Deus estava pronto para julgá-los por causa de suas transgressões e rebeldia.
O profeta então diz: “Como poderei perdoar-te? Pois teus filhos me abandonaram e juraram pelos que não são deuses. Depois de eu os haver sustentado, adulteraram e se ajuntaram em bandos nos prostíbulos. Como garanhões bem nutridos, cada um andava relinchando à mulher do seu próximo” (5:7,8). A questão é, de fato, muito séria, a ponto de Deus dizer: “Como poderei perdoar-te?”. O que eles tinham feito ao ponto de Deus fazer essa inquirição?
A questão principal era a infidelidade contra o SENHOR (Yahweh), manifestada numa adoração aos deuses cananeus, principalmente Baal. Deus declara algo bem elucidativo: “[...] Depois de eu os haver sustentado, adulteraram e se ajuntaram em bandos nos prostíbulos”. O Senhor havia sustentado os israelitas, ou literalmente “saciado, satisfeito com comida” (wä'asbi'a), mas agora eles atribuíam isso a Baal. Por quê? Porque Baal era o deus da guerra e da fertilidade e os judeus, ao invés de glorificarem a Deus pelas bênçãos recebidas, atribuíam isso ao deus cananeu. A adoração cananita estava envolvida por uma forte promiscuidade com seus prostitutos e prostitutas cultuais gerando uma degradação moral profunda. Além disso, a idolatria israelita era comparada ao adultério espiritual.
É profundamente significativo compreender aqui também que Deus se porta como um marido traído. Naquela época os maridos também eram chamados de “baal”, “senhor”. Por isso o profeta Oséias disse cento e vinte anos antes de Jeremias: “Naquele dia, diz o SENHOR, ela me chamará meu marido [´îšî]; e não me chamará mais meu Baal [ba`lî]. Pois tirarei da sua boca os nomes dos baalins, e ela não mencionará mais esses nomes” (Oséias 2:16,17). Deus não escondeu Sua santa ira por causa da traição de Israel e Judá, bem como a falta de gratidão de Seu povo.
Por isso o texto termina dizendo: “Por acaso não os castigarei por causa dessas coisas, diz o SENHOR, ou não me vingarei de uma nação como esta?” (5:9). Deus não deixaria impune o pecado de Seu povo pelos motivos expostos: Injustiça, falsidade, dureza espiritual, ignorância, rebeldia, ingratidão e adultério espiritual. A pergunta já pressupõe a resposta: “Sim! Deus irá punir o Seu povo, pois foi traído”.
O texto nos chama a uma profunda reflexão quanto nossas atitudes perante o Senhor. Os motivos que levaram Deus a punir Israel e Judá podem ser os mesmo hoje em nossa nação e na Igreja atual. Infelizmente vivemos num país em que a grande maioria professa um Deus que não conhece, não se submete e não O adora, inclusive os chamados “evangélicos”. Não tenho dúvidas que a crise seja um tempo de punição e julgamento sobre a nação, de modo que precisamos orar cada vez mais para que o Senhor cuide daqueles que são Seus em tempos tão difíceis. Uma coisa é certa: “Todavia, o firme fundamento de Deus permanece e tem este selo: O Senhor conhece os seus, e: Aparte-se da injustiça todo aquele que profere o nome do Senhor” (2Timóteo 2:19).
 
Uma boa semana! Fraternalmente em Cristo, 

2 de setembro de 2015

Editora da UEPB participa da 17ª Bienal Internacional do Livro com 28 títulos de diversas áreas do conhecimento

Com mais de 300 títulos publicados e dois prêmios Jabuti conquistados, a Editora da Universidade Estadual da Paraíba (EDUEPB), participa da 17ª Bienal Internacional do Livro, que acontece de 3 a 13 de setembro, no Riocentro, Rio de Janeiro. Este ano, a EDUEPB participa da bienal com 28 títulos e 70 exemplares. As obras são das mais variadas áreas do conhecimento, como Psicologia, Educação, Ciências Exatas, Filosofia, Tecnologia Social, Meio Ambiente, Gêneros Sexuais, Comunicação Social, entre outras.
Durante a feira, serão lançados os livros “Literatura de Multidão e Intermidialidade: ensaios sobre ler e escrever o presente”, de autoria do professor de Letras da UEPB, Luciano Barbosa Justino, e “Michel Foucault – crítico, esteta, cínico mitigado”, escrito por Jorge Alberto Rocha. O lançamento será feito pelo professor Roberto Faustino, diretor da Editora.
O professor Roberto Faustino destaca que a Editora da UEPB mais uma vez colocará livros de qualidade a disposição dos leitores na Bienal do Rio e aproveitará o evento para divulgar e promover os autores paraibanos. A Bienal do Rio é o maior evento literário do país, um grande encontro que tem o livro como astro principal. Para o leitor, é a oportunidade de aproximação com seus autores favoritos e de conhecer muitos outros.
Texto: Severino Lopes