Bota devolveu o placar sofrido em Caruaru e venceu nas penalidades |
Para os que torcem mais
com o coração do que com a razão, o seu time é o maior, invencível e ninguém
consegue batê-lo. É característica de torcedores, especialmente do torcedor de
futebol. Para nós comentaristas, olheiros do jogo, a obrigação é de nos
proteger em termos de previsão observando a sabedoria popular de que “cautela e
canja de galinha não fazem mal a ninguém”, “de que o jogo é jogado” e, como
sempre afirmam os queridos e veteranos comentaristas Ivan Bezerra e Fernando
Heleno, “O FUTEBOL É UMA CAIXINHA DE SURPRESAS”.
Essas razões foram os
motivos que sempre nortearam o meu comportamento como um profissional cauteloso
e sempre respeitoso nas análises desse esporte cheio de surpresas, o futebol.
Os resultados entre
Botafogo e Central nessas partidas do chamado mata-mata do brasileiro da Série
D, mostraram o que já era previsto. Dificuldades existiriam e, na verdade aconteceram.
Na terra do Mestre Vitalino deu Central, 3x1, mesmo resultado ocorrido aqui,
quando a sorte foi decidida nas cobranças de penalidades, como dizem os amantes
do futebol, na chamada loteria.
Foi sofrido, mas valeu.
Valeu pela continuidade do Belo no campeonato. Valeu mais ainda, para que todos
entendam que as dificuldades e surpresas sempre existirão nesse apaixonante
esporte, que, no entanto, deve ser visto por todos nós com respeito a todo e qualquer
adversário, notadamente um time de tradição como o Central, afeito a jogos
difíceis no campeonato pernambucano, que conta com equipes como Náutico, Santa
Cruz e Sport.
Agora, após o susto, vale a máxima que foi dita
acima “cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”. Vamos respeitar o
nosso próximo adversário como se fosse o Barcelona, pois agindo assim,
certamente, o nosso representante chegará ao que se deseja, disputar a Série C
no próximo ano. Não foi fácil, mas deu Botafogo. Que venha Tiradentes ou Sergipe.
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