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| Para a segunda partida a torcida será o décimo segundo jogador |
Não foi o placar que nós paraibanos queríamos. Também não é por conta disso que o mundo vai se acabar e que o nosso representante não possa, ainda, se classificar. Faltou cuidado? Faltou precaução? Houve exagero de otimismo? Acharam que seria fácil? Acho que faltaram todas esses cuidados, pois em conversa com alguns companheiros cheguei a afirmar que o Central não é um time qualquer. É uma equipe de tradição no futebol nordestino, quer queiram ou não aqueles que por torcerem demais se empolgam e pensam que somente o nosso time tem capacidade.
Disseram alguns colegas da imprensa que a arbitragem teve influência no placar e prejudicou o Botafogo, no que não entre no mérito da questão pois não fui ao jogo. Às vezes, no entanto, nós jornalistas nos empolgamos demais e vemos somente erros nos outros e esquecemos de que temos, também, que observar sem paixão nossas carências e defeitos. Quando o nosso time está ganhando, ficamos cegos e, mesmo sendo responsáveis pela informação correta, não somos capazes em apontar o que precisa ser melhorado. Não quero com isso dizer que o árbitro não foi ruim, que ele não tenha a sua culpa ou interferido no resultado. Só que é preciso dizer que ele não mandou Marcel fazer o gol contra a sua meta, o segundo gol foi legal e o terceiro, foi anotado de forma belíssima pelo jogador centralino, conforme a narrativa de um de nossos narradores. Tivemos chances de chegar ao empate? Pelo o que eu escutei tivemos sim. Foram bolas na trave, defesas espetaculares do arqueiro adversário, gols incrivelmente perdidos pelo atacantes, ora Macaíba, oura Fausto, etc. e tal. Faltou no meu entendimento competência na hora de definir e, agora não venham culpar o Warley, e, além do mais, o Botafogo apresentou no meu entender as mesmas falhas defensivas, as mesmas facilidades para atacantes contrários criarem no setor defensivo, fatos observados nos jogos anteriores, mesmo com as vitórias, que escondem, na maioria das vezes, os defeitos. É uma defesa frágil. Para mim o ponto fraco do time, solução até agora não encontrada pelo treinador Villar.
Independentemente de tudo que possa ter acontecido e prejudicado o Belo e, por tudo o que o time deixou de fazer, precisamos esquecer o que aconteceu e entender que necessitamos, pelo menos de dois gols de diferença, no mínimo, para irmos às penalidades. Temos condições? Sim, temos! Precisamos ser mais respeitosos para com o adversário? Precisamos! E, FINALMENTE, PRECISAMOS RESOLVER OS NOSSOS PROBLEMAS DEFENSIVOS E JOGAR BOLA, sem pensar que somos os melhores. Somos sim, um time tradicional e com reais condições de alcançar novos espaço no futebol brasileiro. PRECISAMOS, acreditar, acreditar, acreditar! NEM TUDO ESTÁ PERDIDO!
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