12 de novembro de 2013

As mídias de hoje


Pais devem limitar tempo de televisão, computador e celular dos filhos


Não se pode negar o permanente progresso da tecnologia e, com isso, mudanças substanciais em todos os segmentos humanos. Por conta disso, a visão humanista de hoje é diferente. O humano, o tratar com respeito ao seu próximo, o jovem de hoje em relação ao de ontem, o idoso do agora, também totalmente diferente dos tempos dos nossos pais, obrigatoriamente diferente por conta desse modernismo, mostram uma necessidade de se andar lado a lado com esse progresso, admirável e espantosamente perigoso.
Mudou tudo, por exemplo, as mídias que nos informam e nos impõem essas mudanças comportamentais no ambiente em que vivemos. O homem de comunicação já não é mais aquele, que escolhia ser do rádio do jornal ou da televisão. Com as máquinas de datilografia somente conhecidas pelos mais antigos e pelos jovens através de fotografias, as novas tecnologias nos deram o computador, que a cada ano, se moderniza, afora o surgimento de outros elementos midiáticos que reforçam e agilizam, cada vez mais, o fazer jornalístico nos mais diferentes canais e diversificados equipamentos.
As mensagens continuam chegando pelos meios formais – rádio, TV, jornais – porém as redes sociais também reforçam as cargas informativas utilizando-se dos blogs, sites, telefones celulares, por um mundo de elementos transmissores e receptores, num emaranhando maravilhoso, se assim me permitem dizer, mostrando-nos, a cada momento, um mundo novo e, permitam-me repetir, admiravelmente espantoso e perigoso.
Perigoso, especialmente na rede mundial de computadores, pois, nela, censura é coisa inexistente, onde qualquer um tem blog ou um site, ou ainda se utiliza, por exemplo, do facebook, diz o que quer, contra ou favoravelmente com quem deseja, sem nenhuma responsabilidade. Por sinal, gosto do FACEBOOK e concordo com alguns colegas que reclamam de sua irresponsável utilização, com conversas bobas, com linguagem inadequada, quando se poderia utilizá-lo com a boa informação, com a ampliação de novas amizades, etc.
Não sou contra as redes sociais, pelo contrário, as uso e gosto de usá-las, mas, sou contra alguns irresponsáveis que as utilizam de forma inadequada. Para nós jornalistas, nos ferem profundamente o espaço que fica à disposição de determinadas pessoas, que se acham iguais aos verdadeiros comunicadores sociais, que estudaram para isso e têm responsabilidade com o que dizem, já que a sua formação assim exige.  


Essas pessoas, por sinal, travestidas de jornalistas, querem ser iguais àqueles que ralaram nos bancos universitários durante anos, e, simplesmente, ainda se arvoram de jornalistas, num desrespeito sem tamanho aos que verdadeiramente vivem desse metier.
Não posso deixar de entender e viver todo esse processo evolutivo proporcionado pelo avanço tecnológico. Hoje, sinto-me até mais jornalista do que antes, pois sou mais polivalente, a cada dia adquiro mais conhecimentos com os colegas nas trocas de ideias e nas novas atitudes de busca e elaboração do fazer comunicação, mas, confesso, tenho medo dos irresponsáveis que andam à solta, mentindo, inventando e denegrindo imagens de pessoas. Não compactuo com esta forma de agir, não aceito certos comportamentos linguísticos no trato com quem quer que seja. AS MÍDIAS DE HOJE, sinceramente, me proporcionam uma inexplicável sensação da beleza desse momento tecnológico novo e um medo, acreditem,  do que esses novos elementos que a ciência nos oferece possam fazer de mal, como já vem fazendo com as pessoas por este mundo afora.
PRECISAMOS PENSAR NISSO TUDO, POIS O NOSSO MUNDO ESTÁ FICANDO CADA VEZ MAIS COMPLICADO E DIFÍCIL PARA SE VIVER.

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