26 de novembro de 2014

O que permanece comigo Museu Assis Chateaubriand abriga exposição sobre diferentes linguagens das artes visuais

Um concluinte do curso de Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) encontrou uma forma diferente para apresentar seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Na próxima quinta-feira (27) às 16h, no Museu de Artes Assis Chateaubriand, em Campina Grande, Everton David aliará a defesa pública do trabalho à abertura da exposição “O que permanece comigo”.

A exposição explora diferentes linguagens das artes visuais, como fotografia, pintura, colagens, objeto, instalações e desenho. De acordo com a professora Agda Aquino, orientadora e também curadora da exposição, o trabalho envolve estudos de cores, linhas que reconstroem jogos eletrônicos, fotografias de arquivo aquareladas e documentos que recontam o passado. “Everton David não é necessariamente do tipo saudosista, mas sabe que saudade dá o tom de suas obras. Ele busca no passado as respostas mais complexas e simples sobre si mesmo”, ressalta a professora.

Através da exposição, Everton se torna o primeiro aluno da UEPB a apresentar seu TCC no MAC. O concluinte é natural do município de Arara (PB) e seu trabalho se desenvolve na poética de memória e sentimento, em que busca discutir inquietações pessoais retratando-as no campo visual.

“Neste trabalho procuro mergulhar o espectador numa poética de memórias autobiográficas de infância, permeadas por simbolismos e sentimentos. Fazendo emergir de documentos pessoais lembranças particulares, hora tonalizadas numa aquarela azul sobre uma fotografia, hora através de colagens e objetos eletrônicos que dão formas e cores ao passado”, descreve.

A exposição “O que permanece comigo” fica em cartaz até março de 2015, de segunda à sexta-feira, das 13h30 às 19h. O MAC está situado à Rua João Lélis, 581, bairro do Catolé e a entrada é gratuita.


Fórum debate o combate ao câncer de mama em sessão especial na ALPB


Nesta quinta-feira (27), Dia Nacional de Combate ao Câncer de Mama, será realizada uma sessão especial para debater questões sobre a neoplasia e a importância do diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura. A sessão acontecerá no Plenário Deputado José Mariz, na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), às 15h30. 


Deputada Daniella Ribeiro (PP)
Na sessão especial, requerida pela deputada estadual Daniella Ribeiro (PP), será realizado o Fórum com o tema “Problemas e Soluções – Quem tem peito” e contará com a presença de mastologistas, representantes de ONGs e mulheres que venceram o câncer. Segundo as estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença deve atingir 750 mulheres paraibanas em 2014.


O principal objetivo do Fórum, além de todas as orientações quanto à prevenção do câncer de mama, é transmitir calor humano, solidariedade e tranquilidade em todos os momentos, procurando sempre apoiar as mulheres que estão com câncer de mama e incentivá-las a realizar o tratamento, a voltar ao trabalho, reintegrando-se socialmente.

Rádio AM e migração: É preciso pensar!




O rádio, especialmente o AM – Amplitude Modulada – vem ao longo do tempo sendo uma mídia ameaçada por comentários negativos os mais diversos. Foi assim com a chegada da televisão e hoje, para os negativistas de plantão, com a Internet a situação fica pior. Mas, contrariando essas especulações o rádio continua firme e na segunda colocação na preferência popular, uma confirmação das pesquisas.

A chegada da Internet, pelo contrário, abriu novas perspectivas para o rádio  proporcionado uma maior interação com o ouvinte, democratizando a informação e fazendo com que os canais ofertados pela rede mundial de computadores universalizem ainda mais a mensagem dessa mídia.    

“O rádio é talvez a mídia que mais recebeu ameaças de morte até hoje. A todas, respondeu com criatividade e tecnologia. O rádio é a maior prova de capacidade de convivência dos diferentes meios de comunicação”. (O novo rádio – cenários da radiodifusão na era digital – pag. 8 – Antonio Francisco Magnoni e Juliano Maurício da Carvalho editora SENAC- SP)

Agora, mais do que antes, o nosso rádio quase centenário continua firme e trocando figurinhas com os ouvintes, como bem desejava o dramaturgo Eugen Berthold Friedrich Brecht, já final da década de 20. Para ele: "O rádio seria o mais fabuloso meio de comunicação imaginável na vida pública, constituiria um fantástico sistema de canalização, se fosse capaz, não apenas de emitir, mas também de receber. O ouvinte não deveria apenas ouvir, mas também falar: não isolar-se, mas ficar em comunicação com o rádio. A radiodifusão deveria afastar-se das fontes oficiais de abastecimento e transformar os ouvintes nos grandes abastecedores."

E é o que está acontecendo. A Internet é hoje um porto seguro para as emissoras de rádio, que amplia a sua capacidade de comunicação para com o ouvinte.  Por que então se continuar pensando que o Rádio está acabando?  
No ano de 2010, através da Portaria 290 foi instituído o Sistema Brasileiro de Rádio Digital, objetivando digitalizar as transmissões de radiodifusão sonora em Onda Média e em Frequência Modulada – FM. O objetivo: possibilitar uma boa qualidade de transmissão, notadamente para o rádio em Amplitude Modulada. Mas, o tempo passou e essa tão propalada digitalização foi mais uma vez adiada.

No final de 2013 o governo assinou o decreto que possibilita a migração de emissoras de rádio da banda AM para a FM. O clima de comemoração por parte do Executivo, por ter feito tal oficialização no dia do radialista (07.11.1013), não foi comemorado por todos.
O decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff no ano passado, autoriza as rádios cuja migração for aprovada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Ministério das Comunicações a transmitir simultaneamente a programação em AM e FM, por até cinco anos.
A esperança da maioria do pessoal das Rádios AM era de que se anunciasse um Não se sabe, até agora o posicionamento definitivo sobre a chegada do padrão tecnológico de digitalização. Nos Estados Unidos o modelo já foi escolhido, desde 2002. Aqui Brasil a indefinição persiste, numa demonstração de incompetência, pois essa migração não atenderá a todos, pois tecnicamente falando não existe espaço suficiente no dial FM para o grande número de emissoras existentes. E aí, como fica? Nem todas, portanto, poderão migrar. E AS QUE MIGRAREM?
O processo é lento e nem todas as empresas de rádio no Brasil – muitas por sinal – não terão condições financeiras para uma mudança desse tipo, que obriga a aquisição de um novo transmissor, afora outros gastos. E mais. A migração de AM para FM tem um aspecto técnico importante a considerar. O alcance de uma emissora de rádio FM é bem menor do que de uma estação em Amplitude Modulada. Com isso, serão prejudicadas as áreas mais remotas, notadamente as rurais.
“Nós passaríamos de um alcance de 120 km para 54 km e não chegaríamos às localidades baixas, como na região do rio Araguari. Além da compra de novos equipamentos, teríamos que pagar a mudança de outorga, que na nossa classe varia entre R$ 800 mil e R$ 1 milhão, e no decreto diz que esse valor deve ser pago em parcela única. Nós não temos esse dinheiro e, por sermos uma fundação, não conseguimos financiamento nem do BNDES” - afirma o presidente da Rádio América-AM padre Edvaldo Pereira Sousa. A emissora é a única em amplitude modulada de Uberlândia, Minas Gerais, que irá migrar para FM. (www.correiodeuberlandia.com.br/wp-uploads)
A opinião do dirigente da emissora mineira deixa patente o descontentamento de muitos radiodifusores, que entendem nessa migração uma medida que em nada beneficia as emissoras que atuam em ondas médias. Para ele, “As interferências e chiados na recepção do sinal AM podem ser resolvidos com a mudança para o digital. E a instalação desse sistema é muito mais barata, cerca de R$ 50 mil. Essa mudança nos interessa. Passar para FM não” – acrescenta.
Ainda para esse dirigente, a sua emissora vai aguardar a liberação do sistema digital. “As interferências e chiados na recepção do sinal AM podem ser resolvidos com a mudança para o digital. E a instalação desse sistema é muito mais barata, cerca de R$ 50 mil. Essa mudança nos interessa. Passar para FM não”- afirma.
Com essa anunciada migração as novas FMs serão sintonizadas entre 76 e 88 Mhz, ou seja, antes da faixa que é coberta por qualquer rádio FM vendido atualmente. As empresas interessadas terão um prazo de oito meses a um ano para optar pela migração. As indústrias, por sua vez, terão cinco anos de prazo para se adaptar e produzir aparelhos de rádio FM que comecem em 76 Mhz. Não dá para entender!

Duas indagações, ainda, sobre os aparelhos receptores. Eles serão tão acessíveis e baratos quanto os que são vendidos atualmente? Quem irá se habilitar a migrar para uma frequência que ainda não se escuta? Não seria melhor esperar um pouco?  Fica a pergunta, notadamente para esses ansiosos e apressadinhos donos de rádio. É preciso pensar para depois não lamentar.




24 de novembro de 2014

UEPB terá estrutura laboratorial do Nutes e produtos da Editora Universitária na Fetech

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), através da Editora Universitária (EDUEPB) e do Núcleo de Tecnologias Estratégicas em Saúde (NUTES), vai expor alguns de seus equipamentos e produtos em um dos estandes da Feira de Tecnologia de Campina Grande (Fetech 2014). O público que comparecer ao estande da UEPB poderá conferir algumas inovações da Instituição, a exemplo da moderna impressora de prototipagem rápida para aplicação biomédica e odontológica em 3D do Nutes.

No estande, o Nutes montou toda uma estrutura para expor os trabalhos do Laboratório de Processamento de Imagens Médicas, do Laboratório de Instrumentação, o Laboratório de Biométrica e Ensaio, e do Laboratório de Certificação e Engenharia, que inclui a impressora 3D.

O equipamento produz próteses para serem utilizadas em pacientes que sofreram lesões ósseas graves. A impressora 3D é capaz de imprimir as partes estáticas e móveis de um modelo com articulações capazes de realizar movimentos, a exemplo de mandíbula, ombro e joelho. De acordo com Yasmim Martins, que trabalha no laboratório, o público que comparecer ao estande da UEPB também poderá fazer alguns exames utilizando a estrutura laboratorial do Nutes.

No tocante à EDUEPB, os visitantes da Feira poderão conhecer algumas novidades da Editora, como o lançamento de Catálogo 2014/2015, bem como as novas plataformas e dispositivos tecnológicos de apresentação. Os leitores também poderão ter acesso à leitura e disseminação do livro. Por meio da escrita colaborativa, quem desejar terá a oportunidade de produzir, na própria Fetech, um livro sobre os dias do evento. De acordo com o professor Cidoval Morais, quem visitar o estande da EDUEPB será convidado a ser autor do livro que será lançado durante a feira.

“Pode ser uma frase, um parágrafo, um poema, um verso, uma crônica, um desenho, uma foto, uma pintura, uma imagem, uma impressão sobre a feira, sobre ciência, sobre tecnologia, sobre o tema da feira. Será uma grande brincadeira séria”, disse Cidoval.


Bancada Federal da Paraíba se reúne e indica emendas para LDO 2015

A bancada federal da Paraíba se reuniu nessa quarta-feira (19), no Congresso, em Brasília, onde discutiu propostas e a indicação de emendas para a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício financeiro 2015. O deputado federal Wilson Filho (PTB) coordenou os trabalhos, que teve a participação de deputados federais e de representantes dos senadores paraibanos.

De acordo com Wilson Filho, coordenador da bancada, os parlamentares paraibanos direcionaram emendas para investimentos na preservação e contenção da erosão da barreira do Cabo Branco (um dos pontos turísticos de João Pessoa), duplicação da BR-230, no trecho entre as cidades Campina e Cajazeiras, ampliação do Porto de Cabedelo e  duplicação da estrada entre os municípios sertanejos de Cajazeiras e Sousa.
A bancada também destinou emenda para ser investida na segurança pública da Paraíba. “Estamos vivendo dias de violência no estado e não temos, na prática, um investimento e plano para conter esse problema social. As drogas estão cada vez mais presentes e isso tem gerado, em alguns casos, outros tipos de crime como assassinatos, assaltos e roubo. Não podemos deixar que o crime tome conta do nosso estado”, frisou Filho.
O coordenador da bancada ressaltou que neste momento, os parlamentares precisam trabalhar sem distinção de partidos com foco no desenvolvimento do Estado. “Com as emendas na LDO, podemos ter recursos orçamentários para esses investimentos que são muito importantes para o Estado. Estamos em conjunto trabalhando para o melhor da Paraíba”, avisou o deputado petebista.
Além de Wilson Filho participaram do encontro os deputados federais major Fábio (PROS), Hugo Mota e Nilda Gondim, ambos do PMDB. “Os outros deputados e senadores justificaram a ausência na reunião, devido a compromissos de agenda. O senador Cássio Cunha Lima (PSDB), por exemplo, mandou um representante.
Hyldo Pereira

Assessoria de imprensa

23 de novembro de 2014

Estudantes da Universidade Estadual participam do Projeto Rondon no interior do Maranhão

Oito acadêmicos e dois professores do Câmpus I da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) irão participar, nos próximos meses de janeiro e fevereiro, do Projeto Rondon 2015. Os estudantes do 2º, 5º e 7º período dos cursos de Enfermagem, Odontologia, Serviço Social, Educação Física, Direito, Pedagogia, Biologia e Comunicação Social vão viver a experiência de passar 15 dias realizando ações nas diversas áreas do conhecimento, em uma comunidade carente na cidade de Mata Roma, no interior do Maranhão.
A equipe de estudantes selecionada pela UEPB vai integrar a chamada “Operação Jenipapo”, que funcionará em parceria com o Centro Universitário de Votuporanga (Unifev), de São Paulo. Mais de 15 municípios do Maranhão foram contemplados com a edição 2015 do projeto Rondon. Os estudantes partem de Campina Grande no dia 16 de janeiro e retornam à Paraíba no dia 2 de fevereiro. Em Mata Roma, eles vão encontrar uma realidade diferente de sua rotina e precisarão usar os conhecimentos adquiridos em sala de aula para tentar melhorar a qualidade de vida da população.
A professora Eliane Nogueira, do Departamento de Enfermagem e que chefiará a delegação, já fez uma visita de conhecimento à cidade maranhense, conversou com lideranças da cidade, radiografou os principais problemas que afetam a população e repassou as informações para os estudantes. Segundo ela, Mata Roma é uma cidade de 15 mil habitantes, que dispõe de uma boa estrutura, mas como todos pequenos municípios brasileiros precisa de melhorias em algumas áreas onde o serviço público ainda não alcançou.
A inclusão da UEPB nessa nova edição do Projeto Rondon foi resultado de uma proposta encaminhada pela Pró-Reitoria de Extensão para a Coordenação Nacional do projeto, procurando atender as exigências do Governo Federal. A proposta elaborada pela professora Eliane Nogueira priorizou o desenvolvimento de ações transformadoras e divulgadoras para melhorar a vida da população.
rond3Na cidade maranhense, eles vão realizar uma série de ações em oito áreas sendo que Saúde e Social serão o carro-chefe. Os alunos realizarão cursos e palestras em escolas públicas, associações de moradores e em outros espaços públicos. Na comunidade, os estudantes também terão contato com crianças, jovens, adolescentes e idosos que necessitam de ajuda para melhorar a qualidade de vida.
Integram a delegação, os acadêmicos Marileuda Araújo Costa, do curso de Serviço Social; Clordana Aquino, do curso de Comunicação Social; Rebeca Soares, de Odontologia; Francisco Pereira, de Educação Física; Vanderlânia Sousa, de Pedagogia; Raenilson Araújo, de Enfermagem; Pablo José, de Biologia; e Alission Rodrigues, do curso de Direito. Eles serão acompanhados pelas professoras Eliane Nogueira, do curso de Enfermagem, e Rilva Sueli, do curso de Odontologia.
O grupo vai ficar hospedado em uma escola municipal da cidade. “A população está de braços abertos para nos receber”, destacou professora Eliane. Segundo ela, os estudantes foram selecionados pela coordenação de cada curso, considerando o perfil de cada um. Nesse sentido, foram selecionados os acadêmicos que demonstraram disposição para se adaptar a um ambiente fora do conforto de sua casa.
O Pró-Reitor de Extensão, professor José Pereira, disse que os estudantes terão a oportunidade de usar um pouco dos ensinamentos da Universidade para ajudar a intervir na realidade da cidade maranhense. Pereira afirmou que a missão do grupo será importante e que a experiência será marcante para os selecionados. “O Projeto Rondon está com uma nova roupagem e com característica de ir nas comunidades carentes para gerar ações multiplicadores. A UEPB vai dar uma contribuição naquilo que a Instituição é forte. Muitas universidades mandaram propostas e a UEPB foi a única escolhida. Será uma ação que dará projeção a UEPB no cenário nacional”, comentou.
O Projeto Rondon é um programa do Governo Federal, promovido pelo Ministério da Defesa, e objetiva viabilizar a participação de estudantes universitários nos processos de desenvolvimento local sustentável e de fortalecimento da cidadania. Ou seja, o acadêmico deve repassar o conhecimento adquirido na universidade para a comunidade local.
Entre alguns dos objetivos estão integrar o universitário ao processo de desenvolvimento nacional, por meio de ações participativas sobre a realidade do país; estimular a produção de projetos coletivos locais, em parceria com as comunidades assistidas; e contribuir para a melhoria das condições de vida e bem-estar da população do município, por meio de ações que tragam efeitos duradouros para a economia, saúde, educação e meio ambiente.
Expectativa
A expectativa dos oito estudantes da UEPB selecionados para participar da próxima edição do Projeto Rondon é grande. Esta será a primeira experiência a ser feita pelos acadêmicos fora do ambiente de sala de aula. O grupo está na fase de planejamento das ações que serão desenvolvidas em Mata Roma, adaptada a realidade local. “Vamos tentar estimular pessoas que são lideranças na comunidade, como professores, agentes de saúde e representantes de associações, para difundirem nossas ações. Eles vão atuar como agentes multiplicadores de informações” revelou Vandernânia Sousa.
Um dos objetivos do grupo será transmitir conhecimentos e procurar plantar na comunidade sementes de esperança e de vida. “O nosso principal objetivo é tentar propagar o conhecimento que já adquirimos na universidade, para aquelas pessoas que vão ficar lá” reforçou Clordana Aquino, estudante de Comunicação Social, que além de divulgar todas as ações do grupo, ficou responsável pela apresentação da UEPB e da cultura de Campina Grande à cidade maranhense. Para isso, levará na bagagem um vasto material composto principalmente por fotografias mostrando as belezas da Rainha da Borborema.
O estudante Francisco Pereira, disse que a experiência servirá para agregar valores e estabelecer um intercâmbio cultural entre vários acadêmicos. Rebeca Soares, do curso de Odontologia, ressaltou que a missão permitirá aos alunos colocar em prática os ensinamentos teóricos, procurando principalmente desenvolver ações humanizadas. O caráter interdisciplinar da experiência também está sendo levado em conta pelos acadêmicos.

COMO VIVER BEM DIANTE DO FIM DOS TEMPOS?

Pr. Gilson Jr. - Igreja Batista do Estoril
Bauru - SP

Não tenho dúvidas que estamos vivendo o tempo do fim, pois os sinais da Vinda gloriosa de Cristo estão cada vez mais visíveis. E não falo apenas de guerras e rumores de guerras, pestes, mortes e das mudanças climáticas. Todos aqueles que aguardam com alegria a Parousia (Vinda, presença, aparecimento, advento) de Cristo sabem que o Senhor não falou de um evento metafísico, mas de algo real e evidente, onde “[...] todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram, e todas as tribos da terra se lamentarão por causa dele” (Apocalipse 1:7). Mas enquanto esse dia não chega como devemos viver? O apóstolo Pedro dá instruções preciosas em sua carta.


O apóstolo Pedro cria na Vinda eminente: “Mas já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, tende bom senso e estai alertas em oração” (1Pedro 4:7). O fim aqui é telos, o fim no sentido de conclusão. Essa era a esperança dos primeiros cristãos; por isso eles trabalhavam arduamente na propagação do Evangelho e não tinham receio de perder tudo, inclusive a vida, por causa de Cristo.
Alguns poderiam questionar: “Mas Cristo não veio na era deles. Será que eles não estavam enganados? Será que nós também não estamos enganados em pensar que a Vinda seja em nosso tempo? Não seria a Vinda de Cristo marcada pela morte do crente e sua recepção no céu?”. Essas perguntas são interessantes e precisam ser respondidas.
Primeiramente, os primeiros cristãos não estavam enganados, pois naquele momento da Igreja o maior anseio deles era a implantação do Reino. Entretanto, Jesus nunca disse que viria naquela geração, mas garantiu que sua Vinda seria vista em todo o mundo. Ele deu indicativos (guerras, terremotos, sinais nos céus e na terra, religiosidade efervescente, esfriamento espiritual, apostasia, entre outros), mas foi enfático ao afirmar: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as nações da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo com poder e grande glória sobre as nuvens do céu” (Mateus 24:30).
Também não estamos enganados em pensar que Sua Vinda seja em nossa geração, pois é essa esperança que deve nos motivar a caminhar nessa Terra. A vida cristã é vivida à luz da eternidade, pois “Se a nossa esperança em Cristo é apenas para esta vida, somos os mais dignos de compaixão entre todos os homens” (1Coríntios 15:19). Como cristãos temos a esperança da ressurreição e a Vinda de Cristo marcará esse evento. Na Vinda de Cristo, “[...] os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro” (1Tessalonicenses 4:16).
Por isso Pedro diz que precisamos ter “[...] bom senso e estai alertas em oração”. Bom senso aqui (sôphronêsate) significa “ser mentalmente sóbrio”, dando a conotação de “cabeça fria ou a mente equilibrada”, que exerce autocontrole ou moderação (RIENECKER, ROGERS, 1988, P. 566). Por isso a vida cristã não implica em exageros, seja na busca de riquezas, sucesso humano ou aparente espiritualidade. O cristão é alguém equilibrado, que sabe por que vive neste mundo; o cristão vive unicamente para a glória de Deus (cf. Efésios 1:3-12). Sim, ele não vive à busca de coisas ou sentimentos como se deles necessitasse, mas vive para glorificar Aquele que vive eternamente e que vem buscá-lo.
É por isso que o cristão vigia em oração. E aqui há um detalhe interessante no texto grego, pois literalmente diz: “[...] Sede, pois, sóbrios e vigilantes nas orações” (Bíblia Textual, p. 1256). O vocábulo “vigilante”, que a Almeida Século 21 traduz como “estai alertas” é a palavra grega nêpsate, ou seja, “ser sóbrio, manter a mente limpa, ter autocontrole”. Mas de onde procede esse autocontrole? Da oração. Vemos aqui a mesma conexão feita por Jesus: “Portanto, vigiai, pois não sabeis em que dia vem o vosso Senhor” (Mateus 24:42; cf. 25:13; Marcos 13:33,35,37; Lucas 21:36). A vida cristã nada mais é que um estilo de vida piedoso, que alia sobriedade e autocontrole procedentes da oração. Mas alguém poderia me questionar: “Por que a ênfase na oração? Parece que orar é algo muito passivo”.
Esse é o problema da maioria dos cristãos hoje em dia, pois estão tão desejosos de fazer tantas coisas que se esquecem de que nossas obras são como trapos de imundícia (cf. Isaías 64:6) e que ninguém será justificado por suas obras pessoais (cf. Romanos 4:2-6; 9:32; Gálatas 2:16; 3:11). Não estou falando de que as obras não são importantes, mas apenas pontuando de que, se pensarmos nas nossas obras como algo meritório, estaremos nos igualando aos fariseus da época de Jesus.
A ênfase de Pedro na oração é compreensível à luz do próprio texto. Sem oração fica muito complicado exercer um amor fervoroso e constante, capaz de perdoar os pecados dos outros (4:8); sem oração não dá para ser hospitaleiro sem queixar-se (4:9); sem oração não há serviço que se expresse segundo a multiforme graça de Deus (4:10); sem oração não há pregação da Palavra no poder de Deus e não há atitudes que, de fato, tragam a glória do Senhor (4:11).
O cristão verdadeiro vive à luz da eternidade, de cabeça fria em relação a esse mundo, vivendo de modo sóbrio e em oração, fazendo diferença por onde passa, pois ele caminha aqui olhando o fim da estrada, que acaba nos portais eternos, na Nova Jerusalém onde seu Senhor lhe espera com a coroa da vida.

Tenha uma boa semana em Cristo


Fraternalmente, Pr. Gilson Jr.

22 de novembro de 2014

ALPB recebe visita de Parlamento Mirim de Dona Inês

Parlamentares mirins da cidade de Dona Inês realizaram uma visita, na manhã desta quarta-feira (19), a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). A visita foi para conhecer as dependências e funções do Poder Legislativo.
Os nove alunos do Ensino Fundamental, que integram o projeto, estavam acompanhados da deputada Eva Gouveia (PSD), do prefeito e de vereadores do município de Dona Inês. A visita teve início nas dependências do Legislativo, onde eles tiveram a oportunidade de assistir a sessão ordinária, conheceram a TV Assembleia, além de outros setores da Casa.
Em seguida, os vereadores mirins puderam conhecer o Memorial do Legislativo para aprender um pouco sobre o Processo Estadual, os presidentes e curiosidades em geral da Casa Epitácio Pessoa.
19-11-14_JG PARLAMENTARES MIRINS-DONA INÊS (87)A deputada Eva Gouveia ressaltou a importância de receber os estudantes na Casa. “É com bastante alegria que recebemos estes alunos, pois o parlamento foi uma ideia que surgiu aqui na ALPB, onde também temos a formação dos parlamentares mirins estaduais”, explicou.
O presidente da Câmara Municipal de Dona Inês, vereador Demétrio Ferreira, destacou que os vereadores mirins realizam sessões uma vez por mês, e que as discussões têm colaborado na criação de requerimentos e propostas para o município. “Queremos inserir estes jovens na política pensando no futuro do nosso Estado”, disse o parlamentar.
Os parlamentares mirins, que têm entre 13 e 15 anos, foram eleitos a partir dos projetos que apresentaram. A visita a Assembleia Legislativa foi uma troca de conhecimento para o melhor desenvolvimento das atividades. “Fiquei impressionado durante a visita, pois pude presenciar a dimensão que é o legislativo estadual”, comentou o vereador mirim Carlos Daniel.
Texto: Alexandre Kito
Fotos: Josivan Gomes

21 de novembro de 2014

Câmpus I da UEPB recebe visita do senador eleito José Maranhão

O Câmpus I da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) recebeu na manhã desta quarta-feira (19), durante reunião do Conselho Universitário (Consuni), a visita do senador eleito José Maranhão. A Universidade foi a primeira instituição visitada pelo político após o pleito realizado em outubro de 2014.

Reitor Rangel Junior recebe o Senador José Maranhão
Recebido pelo reitor Rangel Junior, pelo vice-reitor José Etham Barbosa e demais conselheiros universitários, José Maranhão discorreu sobre a importância da educação no contexto regional e em todo o Brasil. “Toda boa base de desenvolvimento tem o sistema da educação. Não acredito em nenhum país expressivo se ele não investe na formação da juventude”, disse.

Natural de Araruna, município no qual a UEPB mantém seu oitavo câmpus, o senador se disse sensível às questões financeiras da Universidade e reconhece que, após a instalação do Câmpus VIII, a cidade apresentou um crescimento e notoriedade não observados antes. “Isso me faz humanamente mais próximo da UEPB e proponho que trabalhemos juntos em todas as causas. Vou para o Senado, mas meu compromisso é com a Paraíba, pois reconheço que tive votos da cidadania paraibana e preciso estabelecer metas para orientar meu trabalho como senador, especialmente no que se refere ao ensino superior”, destacou José Maranhão.

O reitor Rangel Junior apresentou ao senador um documento onde estão elencados os projetos prioritários da UEPB e a necessidade de reunir esforços para arregimentar financiamentos externos. Rangel apresentou a José Maranhão a tese defendida pela Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (ABRUEM), que defende a destinação de recursos ordinários no orçamento da União para as universidades estaduais e municipais. O reitor solicitou ao senador que se incorpore à Frente Parlamentar existente no Congresso Nacional em defesa destes interesses para fortalecer a luta das IES.

Concordando com o reitor, Maranhão falou que é preciso ter coragem para formar cientistas, pesquisadores e tecnólogos para o mundo de hoje, “pois só haverá saída se existir investimentos na Universidade”. José Maranhão esclareceu que a visita buscou abrir as portas para que a UEPB utilize seu mandato em Brasília para a busca por melhorias.


“Futebol Paraibano Gestão e Sustentabilidade” é tema de seminário promovido pelo CCBSA

O Centro de Ciências Biológicas e Sociais Aplicadas (CCBSA) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), localizado no Câmpus V, em João Pessoa, promove nos dias 28 e 29 de novembro o 2º Seminário Pensando o Futebol Profissional da Paraíba, objeto do Projeto de Extensão Universitária “Futebol Paraibano Gestão e Sustentabilidade”. O encontro será realizado no Auditório da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), em Campina Grande.

O evento contará com a presença de profissionais do futebol regional e nacional, dentre eles o conselheiro do São Paulo Futebol Clube, Marcos Aurélio, além de Alexi Portela, membro do conselho fiscal, e Ricardo Nery, diretor-secretário do Vitória da Bahia. Também participarão do evento o jornalista Silva Rocha, Marcus da Silva Leite, o promotor de Justiça do Fórum Criminal de Campina Grande e membro do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (NCAP) que falará sobre as questões de violências nos estádios.

Também irão participar vários estudantes dos cursos de Comunicação Social, Educação Física e Fisioterapia da UEPB, assim como de outras instituições de ensino superior da Paraíba. Este segundo seminário deve contar com a participação de dirigentes dos clubes de futebol de todo o Estado, assim como formadores de atletas da base, cronistas esportivos e membros da segurança pública. Na oportunidade será apresentada a minuta da carta de João Pessoa elaborada no primeiro seminário realizado na primeira quinzena do mês de outubro.

O objetivo do evento é apresentar o documento, submetê-lo à consideração da plenária em Campina Grande que poderá acrescentar novas proposituras e se consolidar na carta da Paraíba. Também será possível sensibilizar os gestores dessas entidades, principalmente a Federação e os clubes, para implantar uma gestão inovadora e profissional com transparência e sem favorecimento a clubes, assegurando o princípio de igualdade. As inscrições para participar do seminário são gratuitas, devendo o participante levar um litro de água mineral para ser distribuído na região do Cariri paraibano.


19 de novembro de 2014

VOCÊ PRECISA DE DEUS!

Para muitos essa afirmação parece vazia e sem sentido, pois a dependência num ser metafísico e invisível fere a razão. Em geral aqueles que defendem a razão e negam a Deus adoram a si mesmos, a sua própria lógica e não aceitam nenhum tipo de “interferência divina”, embora sejam profundamente influenciados por ideologias e pensamentos de outras pessoas.
Há aqueles que pensam nessa afirmação como uma “síndrome da muleta” e não querem se apoiar em nada, ninguém ou coisa alguma. Essas pessoas querem se sentir autossuficientes e capazes de resolver seus próprios dilemas. O orgulho é a marca de tais pessoas, pois na verdade elas usam outras muletas para “engolir” a realidade.
A verdade é que temos nenhum livre-arbítrio e uma liberdade limitada, que está cerceada pela cultura em que vivemos, pela educação que recebemos, pela tradição (familiar, cultural, religiosa e social) e por outros meios que Deus planejou para cumprir Seu propósito. Por exemplo, não escolhemos o país e a época em que nasceríamos; não escolhemos os pais, a família e nem o nosso nome. Até mesmo coisas simples, tais como sentar na sala e pegar o controle da televisão para assistir algum programa não é fruto de uma escolha livre e consciente. A neurociência tem trabalhado muito nesse campo e muitas de nossas ações são planejadas em áreas de nossa mente que vão sendo formatadas pela genética, educação, cultura e todas as experiências que vamos aprendendo na vida.
Então significa que não temos controle de nada? Não necessariamente, pois nossas ações estão restritas aos limites em que fomos colocados e até certo ponto temos algum controle; temos liberdade para agir e algumas coisas são conscientes e outras são quase que automáticas. Somos fruto de ações impensadas e da manipulação do cérebro? Sim e Não, pois o cérebro é um órgão do corpo humano, formatado pelo Criador, algo que não tem vida própria. Entretanto, podemos ser presas fáceis de nossa mente, principalmente quando confiamos muito em nós mesmos e nos apoiamos plenamente na razão ou na emoção. A verdade é que, mesmo com as descobertas maravilhosas das sinapses e do mistério que ainda representa para o ser humano, o nosso cérebro é apenas um instrumento e não o fator determinante. Não é a toa que o sábio nos orienta com propriedade: “Confia no SENHOR de todo o coração, e não no teu próprio entendimento” (Provérbios 3:5).
“Mas eu não acredito em Deus?”, diria alguém mais chegado a um ateísmo pós-moderno com um viés mais marxista. Tudo bem, eu não acredito em ateu; o termo pode ser lógico, mas é inapropriado. Aqueles que se dizem ateus – e enchem a boca para dizê-lo – na verdade tem seus deuses, de carne e osso; alguns vivem (Richard Dawkins, Sam Harris, Lawrence Krauss) e outros já morreram (Marx, Sarte, Husserl, Darwin). Eles não creem na Bíblia, mas possuem seus “livros sagrados” (O Capital, A origem das espécies, entre outros). Não há ateus no sentido estrito da palavra, pois os que se chamam dessa forma apenas sublimaram a razão e a colocaram como o ponto transcendente, buscando em si mesmos alguma finalidade para a existência.
Sim, nós seres humanos necessitamos de Deus! Fora Dele não há razão satisfatória para a existência humana ou cósmica. Olhando a Criação vemos que a Terra e o Universo não poderiam ter surgido do acaso, de uma mera explosão cósmica. Veja, por exemplo, que a Terra tem um tamanho perfeito e a gravidade correspondente sustenta uma fina camada de gases de nitrogênio e oxigênio, basicamente sobre a superfície do planeta. Nossa atmosfera contém a mescla correta de gases para sustentar a vida. Se a Terra fosse um pouco menor, uma atmosfera seria impossível, assim como Mercúrio; se a Terra fosse maior, sua atmosfera conteria hidrogênio livre, como Júpiter (CLARK, R.E.D., London: Tyndale Press). Ou seja, apesar de todas as descobertas feitas no Universo de planetas, o único com uma atmosfera adequados para a vida das plantas, os animais e os seres humanos é a Terra.
A Terra está à distância correta do Sol, e assim a água existe nas três fases: sólida, líquida e gasosa. Se aproximarmos a Terra do Sol, tal como Vênus está toda a água se evaporaria. Afastando a Terra até uma distância igual à de Marte o reverso acontecia: toda a água congelaria. Nestes dois casos não teríamos condições propícias à vida. Ou seja, a Terra está localizada a uma distância exata do Sol; apenas uma variação mínima impossibilitaria a vida no planeta. Sendo assim, pergunto: Será que tudo isso aconteceu por acaso? Qual a chance do planeta Terra ter condições específicas de vida a partir de uma combinação de explosão, acaso e milhões de anos? Qual o propósito de existir apenas um planeta – e muitas buscas foram feitas e todas sem sucesso – com condições de vida para a existência humana? Qual o propósito da vida? Apenas existir, nascer, crescer, viver, envelhecer e morrer? Muito pouco!
A verdade é que precisamos de Deus. A Escritura é clara ao afirmar que Deus “[...] é poderoso e firme em seu propósito” (Jó 36:5). Ou seja, cada coisa da Criação é manifestação de Seu poder e projeto único para a humanidade. Negá-lO será loucura; ignorá-lO será uma perda de tempo; aceitá-lO será o caminho da vida. Somos contingentes, limitados e frágeis; crer e confiar em um Deus que sabe o nome de cada estrela do Universo (Isaías 40:26) e que sustenta Sua criação é uma questão de bom senso e fé. Sem Ele somos apenas uma sombra sem sentido; com Deus somos parte de uma criação inteligente e proposital. Como disse Charles Spurgeon (1834-1892): “A fé é a razão repousando em Deus”. Ou como disse Ian Judson, professor de Ciências Naturais da Universidade de Cambridge: “Dúvida é uma pergunta sincera. Descrença é não querer ouvir a resposta”.

Tenha uma boa semana em Cristo

Fraternalmente, Pr. Gilson Jr.

18 de novembro de 2014

Vinte e quatro projetos de pesquisadores da Universidade Estadual são aprovados em Edital Universal do CNPq

Vinte e quatro professores doutores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) tiveram projetos aprovados no Edital Universal nº 14 / 2014 do Centro Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico (CNPq), um dos mais concorridos no país. O resultado foi divulgado recentemente e contempla projetos inscritos nas Faixas “A” (de até R$ 30 mil); “B” (de até R$ 60 mil); e “C” (de até R$ 120 mil).

O Edital Universal do CNPq tem como principal objetivo apoiar projetos de pesquisa científica e tecnológica que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento do país, em qualquer área do conhecimento. A aprovação dos projetos dos pesquisadores da UEPB ratifica o desenvolvimento da Instituição no universo da pesquisa científica.

No ano anterior, 18 pesquisadores da Instituição tiveram projetos aprovados no Edital Universal. De acordo com a pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da UEPB, professora Maria José Lima, este número crescente vem colocando a UEPB em destaque no cenário nacional e em áreas bem diferentes. “Os números mostram que a UEPB tem enorme potencial de Recursos Humanos, capaz de concorrer em nível nacional com outros pesquisadores, dados que constatamos através do crescente número de projetos aprovados no Edital Universal”, disse.

O grande avanço em relação à pesquisa na UEPB também é compartilhado pelo professor do Departamento de História, Juvandi Santos, que teve projeto aprovado na “Faixa A”. Na opinião do docente, tem havido um interesse maior dos professores em inscreverem seus projetos nos editais de fomento à pesquisa e, por outro lado, a Universidade também tem incentivado os docentes neste sentido. “No caso da Arqueologia, esta aprovação vem em um ótimo momento, pois daremos continuidade às pesquisas sobre as Missões Religiosas da Paraíba no Período Colonial e também possibilitará o início de escavações para buscas a respeito da cultura missioneira”, acrescentou.

Já para o vice-reitor da UEPB, professor José Ethan Barbosa, que teve seu projeto aprovado na “Faixa C”, a aprovação dos projetos no Edital Universal CNPq comprova o potencial dos pesquisadores existentes na Instituição e confirma o avanço na área de pesquisa e pós-graduação da UEPB.

No total, foram aprovadas pesquisas nas áreas de Antropologia, Arqueologia, Ciência Política, Direito, Relações Internacionais e Sociologia; Arquitetura, Demografia, Geografia, Turismo e Planejamento Urbano e Regional; Ciências Ambientais; Divulgação Científica; Enfermagem;  Farmácia;  Geociências; História; Psicologia e Serviço Social; Química e Zoologia. Os recursos da chamada são destinados a financiar itens de custeio, de capital, de bolsa de Iniciação Científica e bolsa de Apoio Técnico.

Pesquisadores contemplados

Para a “Faixa A” foram aprovados 20 professores da UEPB: Edvaldo Carlos de Lima (Educação); Ana Roberta da Silva Paulino (Geociências); Alessandra Ximenes da Silva (Psicologia e Serviço Social); Alessandro Frederico da Silveira e Marcelo Gomes Germano (Divulgação Científica); Juvandi de Souza Santos, Alexandre César Cunha Leite e Giuliana Dias Vieira (Antropologia, Arqueologia, Ciências Políticas, Direito, Relações Internacionais e Sociologia).

E ainda: Joseline Molozzi, Simone da Silva Simões e Weruska Brasileiro Ferreira (Ciências Ambientais); Francisco Stélio de Sousa e Alexsandro Silva Coura (Enfermagem); José Alexsandro da Silva, Bolívar Ponciano Goulart de Lima Damasceno e Ricardo Olímpio de Moura (Farmácia); Gindomar Gomes Santana e Raynner Rilke Duarte Barboza (Zoologia); Martinho Guedes dos Santos Neto (História); e José Germano Veras Neto (Química).

Para a “Faixa B” foram aprovados Lourivaldo Mota Lima (Geociências) e Inácia Sátiro Xavier de Franca (Enfermagem). Por fim, receberão apoio para seus projetos na “Faixa C” os professores Henrique Altemani de Oliveira (Antropologia, Arqueologia, Ciências Políticas, Direito, Relações Internacionais e Sociologia) e José Etham de Lucena Barbosa (Ciências Ambientais).



13 de novembro de 2014

UMA RESPOSTA A UM ATEU SINCERO.

Resultado de imagem para IMAGEM DE GILSON SOUTO MAIOR JUNIOR
Pr. Gilson Souto Maior Jr - Igreja Batista do Estoril - Bauru-SP

Semana passada (09/11/2014) escrevi uma pastoral – “Você precisa de Deus” – onde coloquei de forma direta uma crítica àqueles que tentam desqualificar a questão do Sagrado e do Divino na existência humana. Meu objetivo era mostrar a clareza da limitação humana e a necessidade do Ser Supremo na existência.
Como de costume, muitos acabam compartilhando meus textos. Num desses textos compartilhados por um irmão da Igreja, alguém fez um comentário que reproduzo agora: “Muito me admira alguém como você publicar um texto desse. Cristãos sempre reclamam de perseguição e preconceito. No entanto publicam um texto rotulando pejorativamente os Ateus, dizendo que são seres orgulhosos, cheios de si e um pouco "esnobes". Assim como existem cristãos homofóbicos e intolerantes existem Ateus que admiram a vida é conseguem tangenciar a escala das coisas do universo. Eu prefiro minhas explicações com bases lógicas, você prefere as suas ancoradas em um ser supremo. O que não devemos é propaganda contra convicções alheias. Principalmente uma que é o meio mais Pacífico de entender o mundo natural e suas belezas. Você jamais verá um Ateu fazendo um atentado terrorista ou declarando guerra por que alguém discorda dele em como o mundo foi formado. Triste ver que pessoas ilustradas como você ainda carregam esse tipo de ranço ideológico” (Resposta de Alguém sincero). Diante de tal reação não poderia deixar de responder com a mesma sinceridade.
O autor da resposta disse que nós cristãos reclamamos de perseguição e preconceito. Não reclamamos, apenas dizemos o que é fato inquestionável. Em todo o mundo os cristãos são perseguidos e sofrem preconceito; no Ocidente através da indiferença e de leis que tentam nos calar quanto à expressão de nossa fé e de nossas convicções; no Oriente, através de regimes totalitários e de grupos extremistas. Os dados foram colhidos pelo International Institute of Religious Freedom (Instituto Internacional de Liberdade Religiosa), que conta com a atuação de profissionais em diferentes países do mundo. A maior fonte de perseguição à Igreja em 2013 foi o extremismo islâmico. Dos 50 países listados na Classificação da Perseguição Religiosa, 36 deles apresentaram essa tendência, principalmente na África. Seria possível dizer que a Classificação de 2014 mostra que a perseguição aos cristãos está se tornando mais intensa em mais países, espalhando-se pelo continente africano. Os dez países mais hostis aos cristãos tratam-se de nações que passam por sérios problemas em seu governo: Somália, Síria, Iraque, Afeganistão, Paquistão e Iêmen. Junto a eles, Coreia do Norte, Arábia Saudita, Maldivas e Irã completam a primeira dezena de países em que ser cristão é, praticamente, uma prova de resistência.
O autor diz que falamos de forma pejorativa sobre os ateus. Nego isso veemente; o orgulho ateu é uma característica desse movimento, principalmente porque se fundamenta numa ideia aparentemente racionalista e científica. Qualquer coisa que não se enquadre nas perspectivas ateístas é jogada fora e menosprezado. Por exemplo, os ateus oferecem quatro razões para a não existência de Deus: 1) a existência do mal; 2) a aparente falta de propósito da vida; 3) ocorrências aleatórias no universo; 4) a primeira lei da termodinâmica, segundo a qual “energia não pode nem ser criada nem destruída” como evidência de que o universo é eterno, e logo, não precisa de um Criador.
Sobre a questão um (1) o que podemos dizer é que o pensamento ateu é circular. C.S. Lewis, um ex-ateu, disse que, para saber que há injustiça no mundo, é preciso haver um padrão de justiça. Eliminar Deus efetivamente por causa do mal é postular um padrão moral supremo para declara que Deus é mau. Não há como existir uma lei moral suprema sem um Provedor supremo da lei moral. Quanto a aparente falta de propósito (2), precisamos dizer que, ao supor que a vida não tem um propósito, faz do ateu um juiz presunçoso e prematuro. Como se pode saber que não há um propósito supremo no universo? Só porque o ateu não sabe qual seja esse propósito? Isso não significa que Deus não exista. Acerca do suposto caráter aleatório do universo (3) não refuta Deus. Algumas casualidades são apenas aparentes, não reais. Quando o DNA foi descoberto, muitos pensavam que ele se dividia aleatoriamente. Agora, os cientistas conhecem o incrível e complexo padrão envolvido na divisão da molécula de hélix dupla. Até as casualidades têm um propósito inteligente. As moléculas de dióxido de carbono são exaladas aleatoriamente com o oxigênio, mas com um bom propósito. Se não fosse assim inalaríamos os mesmos gases venenosos que exalamos. E os ateus geralmente citam – de modo incorreto – a primeira lei científica da termodinâmica (4). A ciência como ciência não trabalha com afirmações de pode ou não pode; a ciência operacional lida com aquilo que é ou não é, baseada na observação. A 1ª lei não trata absolutamente nada sobre a origem ou a destruição de energia, mas apenas de uma observação sobre a presença contínua de energia no cosmo. Ela não pode ser usada para dizer que não existe um Criador.
E finalmente, a relação entre cristãos homofóbicos e intolerantes e ateus que conseguem tangenciar a escala de coisas do universo, não significa coisa alguma. O ser humano em si (religioso ou não) sofre com a corrupção de sua natureza humana. Homofobia, intolerância, orgulho, prepotência e qualquer outra atitude pecaminosa são realizados pelo ser humano, não importa seu credo ou sua descrença. Quando cristãos são intolerantes e fazem o que a Escritura não diz, pecam tanto quanto um ateu com sua arrogância científica.
Os ateus deveriam ser muito cuidadosos ao falar de atrocidades e guerras, acusando o cristianismo ou a religião, como fonte dessas coisas. A ideologia comunista tem em suas raízes um viés totalitário e terrorista. Marx (1818-1883) e Engels (1820-1895) em Agosto de 1843 escreveram um tratado Sobre a questão judia, em que dizem: “Com efeito: Nos períodos em que o Estado político enquanto tal nasce violentamente da sociedade civil, quando a autoemancipação humana aspira por realizar-se sob a forma da autoemancipação política, o Estado pode e deve seguir em frente até à abolição da religião, até à aniquilação da religião, porém assim o faz apenas na medida em que avança até à supressão da propriedade privada, até ao máximo, até à confiscação, até ao imposto progressivo, tal como vai adiante até à supressão da vida, até à guilhotina” (Berlim : Dietz, Vol. 1, pp. 357, 367). Na antiga União Soviética igrejas e monastérios foram destruídos. Entre 1917 a 1969 cerca de 40 mil igrejas na Europa Oriental, 7 mil templos no Tibete, 440 templos budistas na Coréia do Norte e 220 templos no Vietnã foram destruídos. A ideologia ateísta levou a uma perseguição ao cristianismo e a toda e qualquer manifestação religiosa.
A pessoa que escreveu contra a postagem feita na rede foi sincero. Não o conheço, mas admiro sua coragem em expressar suas opiniões, embora não concorde com ela. Entretanto, creio que ele tenha esse direito de ver a vida sem um Ser Supremo; ele acha que suas convicções são pacíficas na compreensão do mundo natural. Entretanto, se ele é fruto do acaso e contempla o mundo natural e suas belezas, será que nunca lhe passou na mente que toda a criação necessita de um Criador? Qual a diferença entre crer no “Big-Bang” ou no Eterno? Precisamos de fé tanto num quanto noutro; mas a fé baseada num Criador inteligente, sábio e pessoal confere à existência uma condição muito mais racional do que meramente acreditar que tudo surgiu de uma explosão e que formou uma beleza e complexidade admiráveis. Crer em Deus não é uma ficção; é crer na única Razão verdadeira!

O insensato diz no seu coração: Deus não existe [...]” (Salmo 14:1a)
Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (Salmo 19:1)
Pela fé, entendemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de modo que o visível não foi feito do que se vê” (Hebreus 11:3)

Tenha uma boa semana em Cristo
Fraternalmente, Pr. Gilson Jr.


Produção de novos medicamentos é tema de palestra do 21º Encontro de Iniciação Científica da UEPB

A descoberta de novos medicamentos para a cura de diversas doenças movimentou as discursões no último dia do 21º Encontro de Iniciação Científica da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). O professor Leoberto Costa Tavares, da Universidade de São Paulo, uma das autoridades do país na área, proferiu a palestra "Planejamento e Desenvolvimento de Novos Fármacos".

O evento, prestigiado por professores, graduandos da área de saúde, e estudantes do Mestrado em Ciência Farmacêutica da UEPB, foi realizado no na manhã desta quarta-feira (12), no Auditório II do Centro de Integração Acadêmica, no Câmpus de Bodocongó.

Segundo o especialista, há no Brasil atualmente grupos de pesquisa em novos fármacos que já possuem produção significativa. O tema, no entanto, ainda é recente no país. As pesquisas estão focadas em novos medicamentos usados para doenças de chagas e malária. Outras classes terapêuticas também são alvos de pesquisas, a exemplo dos anti-inflamatórios.

Em sua explanação, Leoberto Costa abordou os novos métodos usados no desenvolvimento de novos fármacos. Ele também discorreu sobre a história dos fármacos no Brasil, suas perspectivas e a situação atual. Conforme explicou, os fármacos são substâncias usadas para o tratamento das doenças, podendo aliviar os sintomas, abrandar a dor, prevenir ou curar as doenças e até salvar vidas.

O professor também destacou de forma elogiosa a iniciativa da UEPB de realizar um evento de ponta na área de iniciação científica. Ele afirmou que o futuro da ciência e da pesquisa está depositado nos novos estudantes, principalmente os que já tomaram gosto pela pesquisa. “O Brasil ainda está formando o seu parque de ciência e tecnologia. Por isso, é muito importante um evento como esse”, disse.

Coordenador do Mestrado na área, o professor Bolivar de Maceno, afirmou que a palestra do especialista foi enriquecedora, uma vez que mostrou aos futuros profissionais da área o processo de desenvolvimento dos fármacos e como esses novos medicamentos podem ser incorporados ao tratamento de doenças. 



12 de novembro de 2014

Amigos de Campina

Amigos de Campina

Sempre recebo - e fico muito feliz – notícias de eventos realizados na querida Rainha da Borborema. Essa felicidade é por razão simples. Sinto que o amor e carinho por Campina por parte de seus filhos é forte, aliás, sempre foi, entendendo com isso, as razões da cidade ser tudo isso que nós conhecemos. Uma cidade pujante, forte, progressista em todos os aspectos, hoje, mais ainda, bonita, muito bonita. Um motivo de orgulho não apenas para os seus filhos, mas para o paraibano de um modo geral.
Quem visita Campina Grande, atualmente, sente não apenas essa beleza arquitetônica de belas edificações que surgem a cada dia no centro, nos bairros, na cidade inteira, mostrando a força e o idealismo do campinense, que, independentemente da classe política e ações de seus governantes, tem no seu povo e empresariado, a razão maior de seu desenvolvimento.
Não queremos com isso afirmar que os seus administradores, ao longo dos anos, nada fizeram para Campina ser o que é no contexto regional – a mais importante cidade do interior do nordeste. Seria uma injustiça, pois, muitos administradores passaram e deixaram obras importantes e lutaram por conquistas positivas em prol do progresso da cidade. Mas, alguns, somente passaram – é bom que se diga – e nada fizeram. Mas, deixa prá lá, pois ninguém se lembra desses.

Quando falo desses amigos que amam Campina, lembro meus conterrâneos Rômulo Nóbrega, Bruno Gaudêncio e José Edmilson Rodrigues, que ao lado dos poetas Tião Lima e José Laurentino, são grandes incentivadores dos eventos culturais da cidade.

O lançamento do livro  “Inventário Lírico da Rainha da Borborema” – 150 anos de Poesia – organizado por Bruno Gaudêncio e José Edmilson, por exemplo, mostra como essa cidade é querida e amada.


E, para encerrar, faço dois agradecimentos. Ao Bruno, por ter tido a honra de narrar a sua crônica sobre Campina Grande na programação das TV’s Paraíba e Cabo Branco, no dia 11 de outubro, e, ao Rômulo Nóbrega, por sempre encaminhar notícias sobre os eventos da minha querida Rainha da Borborema.         

10 de novembro de 2014

Abertas inscrições para minicursos do 21º Encontro de Iniciação Científica da Universidade Estadual da Paraíba

Iniciação CientíficaJá estão abertas as inscrições para o 21º Encontro de Iniciação Científica da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), que será realizado de hoje (10) até quarta-feira (12), no Centro de Integração Acadêmica, no Câmpus de Bodocongó, abordando o tema “Pesquisa e sociedade: interação e desafios”, no intuito de comemorar a expansão da pesquisa na Universidade.
Constam da programação minicursos (que serão oferecidos nos turnos da manhã e da tarde), palestras, apresentação de trabalhos dos alunos de Iniciação Cientifica, além de momentos culturais. 
A programação completa do evento já está disponível no site do Encontro de Iniciação Científica (http://congresso.uepb.edu.br/pibic/) Entre os assuntos a serem abordados nas atividades estão “Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Industrial”, “Nanotecnologia como ferramenta de inovação tecnológica para o desenvolvimento de sistemas inteligentes”, “Bacia Hidrográfica Federal e Estaduais”, “Tecnologias 3D/Prototipagem Rápida”, “A Torre de Babel Tropical: Línguas no Brasil Colônia”, “Medicamentos naturais”, entre outros. Para apresentação de paineis, os participantes devem seguir o modelo pré-estabelecido pela organização do evento e disponibilizado no site.



9 de novembro de 2014

A semana na Assembleia Legislativa

Deputados discutem sobre ações para a seca e reforma política

Potengi Lucena foi lembrando na sessão da AL
Os deputados discutiram, na sessão ordinária desta terça-feira (4), sobre ações para amenizar os efeitos da seca, segurança pública e a proposta de reforma política.
Na abertura da sessão, o vice-presidente da ALPB, Edmilson Soares (PEN), apresentou requerimento em nome dos 36 deputados estaduais, com o voto de pesar pela morte do ex-vereador Potengi Lucena, que faleceu na madrugada desta terça-feira, por problemas cardíacos. “Potengi foi por muitos anos nosso  companheiro de parlamento na Câmara Municipal de João Pessoa. Lamentamos profundamente a sua partida”, disse. Outros parlamentares também lamentaram o falecimento.

Em seguida, o deputado Toinho do Sopão (PEN) discursou sobre a seca na Paraíba. Segundo ele, 170 dos 223 municípios do Estado estão em situação de emergência, com prejuízos significativos, principalmente na área agrícola.
 “Quais medidas estão sendo adotadas para amenizar os problemas ocasionados pela seca? A Paraíba recebeu mais de R$ 241 milhões para ações de enfrentamento à estiagem nos últimos dois anos, mas a população continua sofrendo sem uma solução efetiva”, disse Toinho do Sopão

O deputado complementou: “Espero que este parlamento continue adotando ações como a Caravana da Seca e o SOS Seca para cobrar medidas urgentes e mostrar ao Governo o sofrimento do nosso povo.
 



Reforma política - O deputado Raniery Paulino (PMDB) destacou a sua participação em evento do PMDB nacional para discursar sobre a reforma política, em Brasília. “Já participei de várias discussões em relação ao tema e existem questões pontuais que eu defendo, a exemplo da extinção das coligações, pois não valoriza os partidos. Defendo o sistema proporcional, que obriga as legendas a se organizarem melhor”, explicou.


Anísio Maia (PT) comentou sobre as discussões em torno do “Plebiscito por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político”, que trata sobre a reforma política.


“Queremos que esse debate seja profundo e que traga mudanças reais e não 'cosméticas', como ocorreram no Congresso. Temos projetos em tramitação com propostas diferentes. Para mim, o essencial é que a sociedade civil organizada decida e não os políticos, porque existe uma tendência de que sejam aprovadas regras convenientes a classe política”, argumentou Anísio.







Jutay Menezes (PRB) também discursou sobre o assunto. “Sou favorável a reforma política, mas a uma reforma coerente, pois é inadmissível que pessoas que tenham menos votos sejam eleitas e outros com mais votos fiquem sem mandato, como ocorre atualmente”. 




LOA 2015 - O deputado Janduhy Carneiro (PTN) debateu sobre a tramitação do projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), referente ao exercício 2015. A matéria está paralisada na ALPB, devido a liminar do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).

“Temos que manter as propostas encaminhadas pelos órgãos e pelos poderes. A redução do duodécimo dos poderes constituídos prevê sérias sanções cabíveis, conforme determina a Constituição Federal”, disse Janduhy.
Segurança - Branco Mendes (PEN) discursou sobre segurança pública. “O Litoral Sul é uma região que cresce com o turismo, as indústrias e o trabalho agrícola. Mas, infelizmente, a violência também cresce junto. Peço a Secretaria de Segurança Pública do Estado que olhe para o Litoral Sul para que a gente possa ter paz”, frisou.

João Gonçalves (PSD) destacou requerimento, de sua autoria, apelando ao secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Cláudio Lima, para a reabertura de delegacias. “É grande o número de homicídios. Nós precisamos requerer o que é de direito da população”, disse.

Texto: Ângelo Medeiros

Fotos: Juliana Santos