Um
dia como outro qualquer. Não interessa se fazia sol ou se chovia. Era mais um
dia na vida dos brasileiros, brasileiros já tão sofridos, enganados,
desenganados, explorados, desesperançados. Aliá, esperança neste país, de tanta
espera por dias melhores, continua sendo a última que morre.
Mais
um dia “Vidas que se foram! Que voaram!” Voaram para nunca mais voltar, pois
morreram, morreram fisicamente, é verdade, mas certamente, estão bem mais vivas
de todos que ficaram. Que ficaram com a saudade, que maltrata e mata, aos
poucos, pois provoca uma doença sem cura, o sofrimento, por uma espera sem
volta.
Dia
13 de agosto de 2014, um dia para não ser esquecido, mesmo que queiramos. E não
será, pois se foram muitas esperanças, muitos desejos de fazer, de mudar, de
transformar de realizar algo novo, diferente! De proporcionar um uma nova
leitura em cima de velhas colocações, que somente vêm cansando e matando,
também, milhões de brasileiros, cansados das promessas, palavras bonitas e de
poucas ações em prol do coletivo.
“Vidas
que se foram e que voaram”, de Eduardo e mais alguns companheiros, que
acreditavam em algo novo.
A
vida é assim mesmo. O que ocorreu com Eduardo foi a incerteza do amanhã , de
alguns instantes, do agora. A sua imprevisibilidade tem que ser levada em
conta, durante todos os passos das nossas vidas. Aquele olhar, azul, cinzento,
verde algumas vezes, chamava a atenção pela sua firmeza. A confiança que
representava tudo aquilo que víamos na fisionomia do jovem e esperançoso
político, tinha o reforço de um jeito alegre e sorridente, como somente os
jovem podem ter. E tudo o que aconteceu, numa simples subida e descida fatídica
de uma aeronave, ficará eternamente numa SAUDADE, imensa, enorme, sem remédio,
que somente poderá ser amenizada pela nossa esperança em mudar, em fazer acontecer
algo novo neste país. Vai depender de nós, do nosso desejo de mudança, da nossa
vontade em fazer algo diferente, novo! Um Brasil novo, mais povo! EM TODOS OS
SEGMENTOS, EM TODOS OS CAMPOS.
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