5 de outubro de 2014

Uma data para ser esquecida

Dia 4 de outubro de 2014, verdadeiramente uma data para ser esquecida pelos amantes do futebol paraibano, especialmente pelos torcedores de Treze e Botafogo.
O Belo da capital, ao contrário das belas jornadas feitas nas últimas temporadas, quando somente alegria proporcionou ao seu torcedor, apesar de ter começado bem o campeonato da Série C, nadou, nadou e morreu lá perto do rio amazonas. Perdeu para o Águia em partida realizada na cidade de Marabá, no Pará. Foi um resultado frustrante para os torcedores do Botafogo, pois apesar de vir apresentando um futebol de altos e baixos, empatando e perdendo dentro de casa, quando não deveria, a equipe comandada por Marcelo Villar, mesmo assim, vinha se mantendo entre os quatro primeiros classificados. Perdeu em duas oportunidades, dentro do Almeidão, pertinho do seu torcedor, as chances de uma classificação antecipada. Mas, decepcionou, deixou o seu torcedor perplexo, sem entender um tão irregular desempenho.
Outubro, dia 4, um sábado antes de uma eleição. Apenas uma vitória, uma simples vitória, e, as mágoas do torcedor seriam transformadas na alegria da classificação. Mas, outra vez, uma atuação apática, descompromissada, de um time frio e inoperante e, o resultado novamente negativo, jogou por terra o desejo do torcedor botafoguense de ver o time do coração no caminho, quem sabe, da Série B e com possibilidades, ainda, de chegar a outro título nacional. Tinha amplas condições.
Dois a um para o Águia Marabá, um resultado que não era esperado, muito embora a equipe paraense seja difícil de ser batida nos seus domínios. Um time sem a tradição do Botafogo, mas, já acostumado a boas participações nos últimos campeonatos regionais e nacionais. Foi mais time melhor durante todo o jogo, não deixando nenhuma dúvida quanto ao resultado no final dos noventa minutos.
Mas, o dia 4 de outubro é uma data para ser esquecida não apenas pelos botafoguenses. Os alvinegros de Campina Grande, torcedores do Treze, estão também tontos. A vitória do Águia foi ruim para o Botafogo e péssima para o Galo da Borborema, que termina o campeonato amargando a penúltima posição e fora da Série C do próximo ano.
Que sirvam de lição para botafoguenses e trezeanos os erros cometidos no campeonato encerrado. O Belo, pela falta de responsabilidade de seu elenco, que mostrou pouco comprometimento na maioria dos jogos realizados e, não se pode deixar de fora, a “prepotência e o já ganhei” por parte da direção técnica e dos diretores do time pessoense, sempre achando que a equipe ganharia no momento que desejasse. Parabéns, somente para o torcedor, que sempre acreditou e cumpriu o seu papel comparecendo em bom número aos jogos.
Treze vence com facilidade o Salgueiro - 3X0 -mas, precisava pelo de um empate do Botafogo diante do Águia      Marabá 

No Treze, espera-se que, na próxima temporada não haja tanto amadorismo como ocorreu neste ano, quando se teve tempo suficiente para se formar uma boa equipe e, o que se viu, foi um arremedo de time de futebol. Foram caminhões de contratações e, o pior, não se sabe onde se conseguiu trazer tanto jogador ruim. Um desastre, onde se salvaram, apenas, alguns jogadores entre eles o goleiro Gilson e o comandante de ataque Rafael Oliveira, Bruno Aquino, Magno e os meninos da casa Birungueta, Álisson Santana, Téssio, além Charles Wagner e o bom goleiro Eder.
O placar de três tentos a zero diante do (acreditem!) classificado Salgueiro, valeu somente para mostrar que, com um pouco de planejamento e cuidado no aproveitamento da prata de casa, os resultados teriam sido outros. E isto foi provado na partida diante do Payssandú, em Belém, e no jogo contra o fraco Salgueiro, quando os jogadores utilizados por Ewerton Goiano provaram, antes de tudo, responsabilidade profissional e respeito ao clube ao torcedor.

Diante de tudo o que aconteceu, quando o Belo perdeu quando deveria ganhar e o Galo ganhou, mas não levou, isto é, ganhou apenas o rebaixamento, o dia 4, véspera das eleições 2014, é UMA DATA PARA SER ESQUECIDA pelo torcedor da Paraíba.

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