Não
se pode negar o permanente progresso da tecnologia e, com isso, mudanças
substanciais em todos os segmentos humanos. Por conta disso, a visão humanista
de hoje é diferente. O humano, o tratar com respeito ao seu próximo, o jovem de
hoje em relação ao de ontem, o idoso do agora, também totalmente diferente dos
tempos dos nossos pais, obrigatoriamente diferente por conta desse modernismo,
mostram uma necessidade de se andar lado a lado com esse progresso, admirável e
espantosamente perigoso.
Mudou
tudo, por exemplo, as mídias que nos informam e nos impõem essas mudanças
comportamentais no ambiente em que vivemos. O homem de comunicação já não é
mais aquele, que escolhia ser do rádio do jornal ou da televisão. Com as
máquinas de datilografia somente conhecidas pelos mais antigos e pelos jovens
através de fotografias, as novas tecnologias nos deram o computador, que a cada
ano, se moderniza, afora o surgimento de outros elementos midiáticos que
reforçam e agilizam, cada vez mais, o fazer jornalístico nos mais diferentes
canais e diversificados equipamentos.
As
mensagens continuam chegando pelos meios formais – rádio, TV, jornais – porém as
redes sociais também reforçam as cargas informativas utilizando-se dos blogs,
sites, telefones celulares, por um mundo de elementos transmissores e receptores,
num emaranhando maravilhoso, se assim me permitem dizer, mostrando-nos, a cada
momento, um mundo novo e, permitam-me repetir, admiravelmente espantoso e
perigoso.
Perigoso,
especialmente na rede mundial de computadores, pois, nela, censura é coisa
inexistente, onde qualquer um tem blog ou um site, ou ainda se utiliza, por
exemplo, do facebook, diz o que quer, contra ou favoravelmente com quem deseja,
sem nenhuma responsabilidade. Por sinal, gosto do FACEBOOK e concordo com
alguns colegas que reclamam de sua irresponsável utilização, com conversas
bobas, com linguagem inadequada, quando se poderia utilizá-lo com a boa
informação, com a ampliação de novas amizades, etc.
Não
sou contra as redes sociais, pelo contrário, as uso e gosto de usá-las, mas,
sou contra alguns irresponsáveis que as utilizam de forma inadequada. Para nós jornalistas,
nos ferem profundamente o espaço que fica à disposição de determinadas pessoas,
que se acham iguais aos verdadeiros comunicadores sociais, que estudaram para
isso e têm responsabilidade com o que dizem, já que a sua formação assim exige.
Essas
pessoas, por sinal, travestidas de jornalistas, querem ser iguais àqueles que
ralaram nos bancos universitários durante anos, e, simplesmente, ainda se
arvoram de jornalistas, num desrespeito sem tamanho aos que verdadeiramente
vivem desse metier.
Não
posso deixar de entender e viver todo esse processo evolutivo proporcionado
pelo avanço tecnológico. Hoje, sinto-me até mais jornalista do que antes, pois
sou mais polivalente, a cada dia adquiro mais conhecimentos com os colegas nas
trocas de ideias e nas novas atitudes de busca e elaboração do fazer
comunicação, mas, confesso, tenho medo dos irresponsáveis que andam à solta,
mentindo, inventando e denegrindo imagens de pessoas. Não compactuo com esta
forma de agir, não aceito certos comportamentos linguísticos no trato com quem
quer que seja. AS MÍDIAS DE HOJE, sinceramente, me proporcionam uma
inexplicável sensação da beleza desse momento tecnológico novo e um medo,
acreditem, do que esses novos elementos
que a ciência nos oferece possam fazer de mal, como já vem fazendo com as
pessoas por este mundo afora.
PRECISAMOS
PENSAR NISSO TUDO, POIS O NOSSO MUNDO ESTÁ FICANDO CADA VEZ MAIS COMPLICADO E
DIFÍCIL PARA SE VIVER.
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