Foi
uma das matérias publicadas nos jornal Correio Braziliense e encaminhada à
imprensa nacional pela Agência Senado, e que chamou a atenção dos leitores
brasileiros na última quinta-feira, dia 11. O pronunciamento muito oportuno foi
feito pelo senador paraibano Vital do Rêgo Filho. Leia na íntegra.
Agência Senado/WM
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Senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) |
Em pronunciamento no Plenário na quinta-feira (11) o senador Vital
do Rêgo (PMDB-PB) lamentou a fuga de talentos nas Forças Armadas
brasileiras causada por baixos salários e pela demora na progressão da
carreira. Para tentar evitar mais perdas de oficiais para a iniciativa
privada, o parlamentar convocou o Ministério da Defesa a encampar uma luta
pela recomposição salarial dos militares.
Vital do Rêgo citou reportagem do jornal Correio Braziliense para
informar que, só no ano passado, 249 oficiais abandonaram a carreira. O
número de desistências mais que dobrou nos últimos dez anos. Segundo o
senador, a "falta de valorização" é a principal crítica.
“Entristece todos nós, e talvez entristeça principalmente a ele
[militar] porque seu amor à farda passa a ser menor que a necessidade de
buscar na iniciativa privada mais qualidade de vida por força do salário”,
comentou Vital do Rêgo.
O parlamentar também lembrou a Proposta de Emenda à Constituição
(PEC) 122/11, do senador licenciado Marcelo Crivella, que permitiria aos
profissionais de saúde das Forças Armadas acumular funções, a exemplo dos
demais servidores civis. O objetivo, ressaltou Vital do Rêgo, é
"acumular salário ao soldo". A matéria encontra-se com o relator
da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), senador
Eduardo Lopes (PRB-RJ).
Formação
O senador destacou o volume de despesas na formação dos quadros das
Forças Armadas, caso do Piloto de Aeronáutica, cujo treinamento custa algo
em torno de R$ 1, 2 milhão. Profissional com salário que "não
corresponde à sua qualificação", observou Vital do Rêgo ao citar o
alto padrão das escolas militares brasileiras.
O senador observou que o Brasil encontra-se num importante momento
de renovação de aeronaves de caça e submarinos. Também reforça a defesa
antiaérea nacional e valoriza a transferência de tecnologia de última
geração.
“Perde-se precisamente o elemento mais importante de todo esse
programa, o talento humano”, lamentou Vital.
A evasão dos militares é influenciada pelas chamadas "vantagens
do mundo civil", comparou o senador, contra uma modesta aposentadoria
e frequentes transferências de domicílio.
Apresento o problema e o faço como questionamento e bandeira, no sentido
de valorizar o papal das Forças Armadas neste momento em que estamos querendo
dar competitividade ao nosso país”,enfatizou.
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