4 de março de 2018

Anchieta Filho...meu amigo dos tempos da TV O NORTE



Anchieta Filho, 30 anos de Jovem Pan
Anchieta Filho, meu conterrâneo de Campina Grande, nascido em março de 1966, aliás, o mesmo mês em que eu nasci, foi um dos mais inteligentes colegas com quem trabalhei. Nos conhecemos na TV o Norte, em João Pessoa, na época pertencente aos Diários Associados, hoje TV Manaíra, do Sistema Opinião de Comunicação. Ele irmão de José Nêumanne Pinto, consagrado jornalista brasileiro, com quem tive oportunidade de trabalhar na Rádio Caturité. Eu começ
ando a carreira, na emissora da Diocese de Campina (comecei, aos 17 anos, em 1965). Anchieta, ainda não havia nascido.

Mas, o Zé, já estava lá, menino assim como eu. Eu apresentador da rádio e Nêumanne, com a turma do Cine Clube de Campina Grande, apresentando todos os sábados, quando Aldo Porto, não podia apresentar, o ‘Sétima Arte’, um programa de cinema líder de audiência. Ao nosso lado, Luiz Custódio, Bráulio Tavares, e os irmãos gêmeos Rômulo e Romero Azevedo, filhos de Dona Wanda.

José Nêumanne Pinto
Fiz esse arrodeio, somente para organizar os meus pensamentos e poder lembrar o irmão mais velho do Anchieta.  Danado é que, somente muitos anos depois, fui conhecer o filho caçula de seu Anchieta Pinto, um sertanejo dos bons, que residiu em Campina Grande e trouxe ao mundo dois seres maravilhosos, que seriam, como são, meus amigos, Nêumanne e Anchieta.
A minha amizade com Anchieta começou mais precisamente nos anos 80. O escutei nas Rádios Arapuan AM e FM, quando dos seus primeiros passos, ou como queiram, as suas primeiras falas, por sinal com uma voz já bonita e bem colocada, desde novinho. Depois, foi a vez de escutá-lo na rádio do Governo, a velha Tabajara, a primeira da Paraíba. É foi na velha TABA, a qual eu seria presidente, no governo Burity II, entre 1987/1889, onde Anchieta teve sua carteira assinada pela primeira vez. Não encontrei com ele por lá, mas, na TV O Norte.


Nela trabalhamos juntos, eu apresentando o jornal O Norte, todas as noites, ao lado de Anchieta, Beth Menezes e Sílvio Carlos (o velho Bico), além de outros nomes que eu desejo acrescentar, como: Babí Neves, Heranir Fernandes, Denise Vilar, Maria Reis, Haroldo Reis, Jonas Batista, Ana Márcia, Nelma Figueiredo, Gilson Renato, Pedro Ramalho, Selma Vidal, Ivo Marques e Abelardo Jurema. 


Formamos uma bela equipe. Anchieta, diariamente, apresentava também o jornal da manhã, a primeira edição do Norte na TV. Anchieta, não me falou, mas, tenho a impressão de sua passagem pela Rádio Sanhauá. Ele vai me confirmar ou não, quando nos encontrarmos.
Eu e Beth Menezes, trabalhamos com Anchieta na primeira equipe da
TV O NORTE, hoje TV MANAÍRA
Um bom apresentador, mas, também, um belo redator, com um texto maravilhoso. É assim o Anchieta!  Eu tive o prazer de fazer a leitura de muitas matérias dos bem elaborados 
textos do amigo querido, cujo valor, foi também reconhecido pelos amigos de São Paulo, inicialmente da Jovem Pan. Exatamente! Isso aqui se tornou pequeno para ele, que se mandou para São Paulo.  
Apontado, pelo mano Nêumanne, ele foi presença durante quase trinta anos nessa que é uma das mais importantes emissoras de São Paulo e do Brasil. Chegou por lá e abafou! Aprovado nos testes, Anchieta se destacou na Rádio Jovem Pan, onde trabalhou entre 1990 e 2015, se não me falha a memória.
Começou como repórter, de trânsito na cidade, de estradas, aeroporto, até alcançar a posição de chefe de redação do famoso Jornal da Manhã, onde pode acompanhar as mais importantes transformações ocorridas no rádio e no jornalismo do nosso país. Foi uma voz marcante no informativo, todas as manhãs. O escutava todos os dias, através da Correio AM, 1.230 Khz, afiliada da Jovem PAN, anos atrás, quando eu integrava a equipe local de esportes, transmitindo futebol com o querido João Camurça.   
No “Jornal da Manhã (segunda a sexta, da 06:00 às 09:00h), esse conterrâneo bom de microfone, estava lá! Ao seu lado, grandes expoentes do jornalismo radiofônico nacional:  Denise Campos de Toledo, Oliveira Andrade, Joseval Peixoto, Franco Neto e Fernando Zamith, Milton Jung, Roberto Muller, Leonardo Muller, Antônio Freitas e José Luiz Menegalli. Nomes brilhantes, mas, para nós, paraibanos não tão importantes como o nosso Anchieta, um paraibano que saiu daqui para vencer em São Paulo, como fez o seu irmão Zé Nêumanne! Sinto um orgulho danado desse menino de Campina!  
O querido paraibano Anchieta Filho, por sua competência, ganhou vários prêmios, entre eles, o de melhor repórter de rádio em São Paulo, num trabalho organizado pelo Sindicato dos Jornalistas, em 1994 e o troféu Keiko Ogura, prêmio criado pela artista plástica Mari Kanae. Segundo Anchieta, o prêmio era concedido com o objetivo de premiar os radialistas de maior confiabilidade da população de São Paulo. Foi ainda vencedor do Prêmio Febraban de Jornalismo, com uma série de reportagens sobre os reflexos do real na economia brasileira. Um jornalista de conhecimento amplo, de uma visão geral das coisas do dia a dia. Um jornalista de verdade!
Anchieta Filho, uma voz paraibana, hoje tão identificada com o povo paulista, se constitui um motivo de orgulho para nós paraibanos. Foram quase 30 anos brilhando na PAN, no Sistema Brasileiro de Televisão, e, nos últimos meses, no time de âncoras da programação conjunta das rádios Nacional de Brasília (AM 980 Khz) e Nacional do Rio de Janeiro (AM 1.130 Khz). Anchieta Filho, natural de Campina Grande, é um paraibano SIM SENHOR! Um nome de destaque no cenário jornalístico do Brasil, para orgulho de todos nós!


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