Depois de um ano de estudos e
participação nas olimpíadas Brasileira, Norte/Nordeste, Brasileira Júnior e
Paraibana de Química, a tarde desta sexta-feira (4) foi de congratulação para
75 alunos premiados nas competições escolares. O auditório do Departamento de
Psicologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) recebeu estudantes de
várias cidades de todo o Estado para a entrega das medalhas de ouro, prata e bronze,
além das menções honrosas pela participação nas olimpíadas.
Segundo Francisco Dantas,
professor do Centro de Ciências e Tecnologia (CCT) da UEPB e coordenador da
Olimpíada Paraibana de Química, essa competição contou com a participação de
12.820 alunos, o que atendeu às expectativas da organização, mas não deixará de
reforçar o interesse em aumentar esse número e estimular os alunos a estudarem
ainda mais para que o número de premiados possa aumentar.
“Trabalhamos esse ano com
alunos entre 15 e 18 anos e tivemos um resultado muito satisfatório. A maioria
dos que foram premiados faz parte do grupo que participou da Olimpíada
Paraibana, por isso vamos selecionar os 40 melhores para que eles participem da
Olimpíada Norte/Nordeste de 2016, se preparando desde já. Queremos nossos
estudantes também sendo premiados em disputas regionais, nacionais e
internacionais”, ressaltou o professor Francisco Dantas.
O pró-reitor de Extensão da
UEPB, professor José Pereira, que representou o reitor Rangel Junior na solenidade,
parabenizou os estudantes e destacou o trabalho da coordenação da Olimpíada
Paraibana. Segundo ele, a UEPB participar da organização e sediar mais uma
premiação é muito importante para a Instituição, que vê o trabalho sendo
desenvolvido desde os professores do curso de Química, como também os alunos da
graduação que participam como monitores na preparação dos estudantes.
Para o estudante Samuel
Borges, 14 anos, aluno do 9º ano, premiado com medalha de prata, o resultado
foi bastante positivo, uma vez que ele não esperava ser premiado em sua
primeira participação na Olimpíada Paraibana de Química. “Fiquei surpreso com
meu resultado, mas a preparação que os professores fizeram conosco foi
importante para que a gente tivesse uma ideia de como a era a prova”, disse.
Já Arlindo Oliveira Neto, 15
anos, medalhista de ouro, valorizou o nível da prova e apontou pontos positivos
em participar de atividades desse tipo. Para o aluno do 1º ano, que em 2014 foi
medalhista de bronze, ter se esforçado um pouco mais esse ano valeu a pena pelo
resultado alcançado. “Quando a gente se dedica mais, estuda mais, é
recompensado. Gostei muito da prova e vou me preparar ainda mais para ter um
bom resultado nas próximas olimpíadas”, afirmou.
O professor Francisco Dantas
fez questão de salientar os motivos do incentivo à participação dos alunos na
disputa pedagógica. Segundo ele, além das descobertas de novos talentos, as
olimpíadas contribuem para a aproximação do ensino da disciplina às atividades
cotidianas dos estudantes, fazendo com eles se sintam entusiasmados e escolher
cursos de licenciatura na graduação.
“Quando os estudantes
participam das olimpíadas, acreditamos que eles conhecem melhor a disciplina.
No caso da Química, além deles enxergarem a matéria com outros olhos, também é
interessante que eles escolham cursá-la no ensino superior para que tenhamos um
crescimento no número de profissionais formados e habilitados para o ensino da
disciplina”, concluiu Francisco Dantas.
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