4 de dezembro de 2015

UEPB sedia premiação da Olimpíada Paraibana de Química com entrega de medalhas para 75 alunos


Depois de um ano de estudos e participação nas olimpíadas Brasileira, Norte/Nordeste, Brasileira Júnior e Paraibana de Química, a tarde desta sexta-feira (4) foi de congratulação para 75 alunos premiados nas competições escolares. O auditório do Departamento de Psicologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) recebeu estudantes de várias cidades de todo o Estado para a entrega das medalhas de ouro, prata e bronze, além das menções honrosas pela participação nas olimpíadas.

Segundo Francisco Dantas, professor do Centro de Ciências e Tecnologia (CCT) da UEPB e coordenador da Olimpíada Paraibana de Química, essa competição contou com a participação de 12.820 alunos, o que atendeu às expectativas da organização, mas não deixará de reforçar o interesse em aumentar esse número e estimular os alunos a estudarem ainda mais para que o número de premiados possa aumentar.

“Trabalhamos esse ano com alunos entre 15 e 18 anos e tivemos um resultado muito satisfatório. A maioria dos que foram premiados faz parte do grupo que participou da Olimpíada Paraibana, por isso vamos selecionar os 40 melhores para que eles participem da Olimpíada Norte/Nordeste de 2016, se preparando desde já. Queremos nossos estudantes também sendo premiados em disputas regionais, nacionais e internacionais”, ressaltou o professor Francisco Dantas.

O pró-reitor de Extensão da UEPB, professor José Pereira, que representou o reitor Rangel Junior na solenidade, parabenizou os estudantes e destacou o trabalho da coordenação da Olimpíada Paraibana. Segundo ele, a UEPB participar da organização e sediar mais uma premiação é muito importante para a Instituição, que vê o trabalho sendo desenvolvido desde os professores do curso de Química, como também os alunos da graduação que participam como monitores na preparação dos estudantes.

Para o estudante Samuel Borges, 14 anos, aluno do 9º ano, premiado com medalha de prata, o resultado foi bastante positivo, uma vez que ele não esperava ser premiado em sua primeira participação na Olimpíada Paraibana de Química. “Fiquei surpreso com meu resultado, mas a preparação que os professores fizeram conosco foi importante para que a gente tivesse uma ideia de como a era a prova”, disse.

Já Arlindo Oliveira Neto, 15 anos, medalhista de ouro, valorizou o nível da prova e apontou pontos positivos em participar de atividades desse tipo. Para o aluno do 1º ano, que em 2014 foi medalhista de bronze, ter se esforçado um pouco mais esse ano valeu a pena pelo resultado alcançado. “Quando a gente se dedica mais, estuda mais, é recompensado. Gostei muito da prova e vou me preparar ainda mais para ter um bom resultado nas próximas olimpíadas”, afirmou.

O professor Francisco Dantas fez questão de salientar os motivos do incentivo à participação dos alunos na disputa pedagógica. Segundo ele, além das descobertas de novos talentos, as olimpíadas contribuem para a aproximação do ensino da disciplina às atividades cotidianas dos estudantes, fazendo com eles se sintam entusiasmados e escolher cursos de licenciatura na graduação.

“Quando os estudantes participam das olimpíadas, acreditamos que eles conhecem melhor a disciplina. No caso da Química, além deles enxergarem a matéria com outros olhos, também é interessante que eles escolham cursá-la no ensino superior para que tenhamos um crescimento no número de profissionais formados e habilitados para o ensino da disciplina”, concluiu Francisco Dantas.


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