22 de fevereiro de 2014

Pró-reitorias da Universidade Estadual prestam contas da execução orçamentária do ano de 2013

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prest3Dentro da política de transparência adotada pela Administração Central da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), as pró-reitorias de Gestão Financeira, Gestão de Pessoas e Planejamento da Instituição apresentaram, na manhã desta sexta-feira (21), no Auditório do Câmpus de Bodocongó, em Campina Grande, a prestação de contas da execução orçamentária de 2013 da Universidade.
A prestação de contas foi transmitida ao vivo pelo site oficial da UEPB e acompanhada pela comunidade acadêmica de professores, técnicos administrativos e estudantes. Durante a apresentação, foi mostrado um comparativo entre o orçamento executado a partir de 2008 até 2013 e o aprovado para 2014. Os números mostraram uma visível restrição orçamentária que a Universidade vem sofrendo nos últimos anos.
prest2Em sua apresentação, a pró-reitora de Gestão Financeira, Giovana Ferreira, mostrou que o orçamento aprovado e executado pela UEPB nos últimos anos não acompanhou a demanda da Instituição. Ou seja, a partir de 2008, a Universidade Estadual passou a enfrentar uma forte restrição financeira, agravada em 2012, com a diminuição do orçamento, o que motivou a Administração Central a cortar gastos.
Nesse sentido, o número de servidores foi reduzido. Em dezembro de 2012 eram 2.487 servidores e, em dezembro de 2013, eram 2.267, uma redução de 9% no quadro de servidores. Na apresentação também ficou evidente o crescimento da folha de pessoal, em virtude da concessão de progressões dos docentes e outros benefícios assegurados no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos professores e servidores técnicos administrativos da UEPB que não podiam deixar de ser cumpridos.

Conforme os dados apresentados, a previsão para este ano é de crescimento da folha na ordem de 15% em razão dos mais de 400 professores que deverão migrar para o regime de Dedicação Exclusiva. Em 2010, a UEPB teve aprovado um orçamento de R$ 189 milhões; em 2011, R$ 251 milhões; em 2012, R$ 239 milhões; em 2013, R$ 241 milhões e para 2014 o orçamento aprovado foi de R$ 248 milhões, que não é suficiente para atender todas as demandas institucionais.

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