17 de março de 2018

Humberto de Campos...O MAIS DISCUTIDO!


Humberto de Campos - Jornalista e Radialista

Humberto de Campos foi um dos mais importantes nomes da radiofonia campinense, até hoje. Para mim, um senhor e perfeito comentarista esportivo do nosso rádio, além de um grande valor, também como comentarista, escrevendo diariamente nas páginas do nosso Diário da Borborema, hoje fora de circulação.


Nasceu na cidade de Cuité, na região do Curimataú paraibano e veio, ainda criança, morar em Campina Grande. Faleceu em 22 de outubro de 2006. Sempre afirmava ser um apaixonado por Campina Grande. E, por esse amor dedicado à cidade, a qual defendia com muito ardor, como jornalista atuante, veio a receber o título de cidadão campinense, no dia 07 de agosto de 1981. O interessante: o autor da propositura para a outorga do título, foi o seu colega de trabalho, jornalista/comentarista esportivo e advogado, na época vereador, Ari Ribeiro.

Humberto um bom goleiro

Sempre foi muito ligado aos esportes em Campina, tendo sido atleta de futebol de salão, e futebol de campo. Viveu no futebol, como ele fazia questão de afirmar, momentos agradáveis jogando pelo Central da Prata e Estudantes, times tradicionais do amadorismo campinense. Mas, para quem não acredita, foi goleiro de um dos bons times de futebol de salão do Treze Futebol Clube. 

Humberto, quando jovem, como goleiro de futsal do Treze


Humberto de Campos, jornalista, radialista e advogado, foi professor do curso de Comunicação Social da UEPB e do quadro de Assessores Jurídicos da antiga CELB – Companhia de Eletricidade da Borborema.
Além de um bom analista esportivo, Humberto de Campos ainda se destacou como um excelente crítico cinematográfico. Na Rádio Borborema, comandou durante muitos anos o programa “Falando de Cinema”, uma das maiores audiências do rádio campinense. Comentava sobre cinema com muita segurança e conhecimento. Os seus comentários, sobre cinema ou futebol, eram capazes de chamar a atenção para o que dizia, de tal forma, ao ponto de fazer levar aos estádios um bom público, caso ele afirmasse ser a partida merecedora para tal, ou de fazer lotar as poltronas das salas de exibição, fosse o filme uma boa pedida. A sua palavra tinha crédito, até mesmo dos apaixonados trezeanos, que não gostavam quando ele apontava os defeitos do Galo durante um jogo, por entender que ele era suspeito, por ser raposeiro, um grande torcedor do Campinense. Reclamavam, mas, aceitavam nas suas palavras! 
Quem viveu os bons momentos da radiofonia campinense, jamais vai esquecer o Humberto de Campos, das grandes jornadas esportivas à frente dos microfones da Borborema, Tabajara ou Caturité; das suas observações fortes e verdadeiras, sobre um jogo qualquer e sobre os erros ou acertos de dirigentes de clubes e da Federação. No seu espaço, “Jogo Duro”, no rádio ou jornal – Diário da Borborema ou Jornal da Paraíba - e nos dias de jogos, a cidade parava, o torcedor ficava atento para ouvi-lo, pois sabia que eram posições corretas, palavras bem colocadas e sábias, verdadeiras e sem a pretensão de agradar a ninguém. Humberto, foi assim! Um homem da palavra fácil, às vezes contundente, mas, verdadeira!
Trabalhar com ele foi um prazer imenso, e, com ele, formar equipes esportivas das mais respeitadas, nas emissoras por onde passamos. Com ele, a Paraíba esportiva conheceu e ouviu, na Borborema, Caturité e Tabajara, nomes extraordinários, como, Joselito Lucena, Ari Ribeiro, Edmilson Antônio, Alberto de Queiroz, Eudes Toscano, Levy e Clelio Soares, Flauberto Elias, Almeida Rodrigues, Francisco de Assis Nascimento (Olé, hoje grande jurista), Edivaldo Gouveia, Ernany Norat, João de Sousa, Ivan Bezerra, entre outros. 
Nomes, que tinham um carinho enorme pelo querido e saudoso Humberto de Campos, um nome que jamais será esquecido. Um amigo de muito valor!



Humberto, ao lado dos amigos da equipe de futebol da ACEC - Associação Campinense de Cronistas Esportivos, Levy Soares, Edmilson Antônio e Clélio Soares
  



7 de março de 2018

JORNAL DO BRASIL VOLTA A CIRCULAR NO RIO E TEM EDIÇÃO ESGOTADA EM POUCAS HORAS



A edição de 25 de fevereiro do Jornal do Brasil, que marcou a volta da publicação às bancas após um hiato de oito anos, já pode ser considerada item de colecionador. Tudo porque ontem, por volta das 11h da manhã, o jornal já havia desaparecido das bancas do Rio de Janeiro e Niterói.

Segundo informações publicadas no site do JB, às 10h, cerca de 90% da edição já havida sido vendida. Uma hora depois, era impossível encontrar um exemplar do jornal.
A edição especial, com quatro cadernos, trouxe depoimentos de antigos jornalistas, de personalidades e autoridades, relembrou artigos, reportagens e fotografias históricas e premiadas do JB, e apresentou a nova equipe de editores e colunistas. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina um dos artigos.
A capa do Jornal do Brasil também fez sucesso na internet e nas redes sociais. Com a imagem do Cristo Redentor assinada por Ziraldo, o jornal estampava em sua primeira página um artigo sobre a sua volta às bancas, a situação econômica do Rio e também a crise de violência que a cidade enfrenta.
A primeira edição que marcou a volta do Jornal do Brasil está disponível no formato digital e pode ser acessada..


Do Portal Imprensa


4 de março de 2018

Anchieta Filho...meu amigo dos tempos da TV O NORTE



Anchieta Filho, 30 anos de Jovem Pan
Anchieta Filho, meu conterrâneo de Campina Grande, nascido em março de 1966, aliás, o mesmo mês em que eu nasci, foi um dos mais inteligentes colegas com quem trabalhei. Nos conhecemos na TV o Norte, em João Pessoa, na época pertencente aos Diários Associados, hoje TV Manaíra, do Sistema Opinião de Comunicação. Ele irmão de José Nêumanne Pinto, consagrado jornalista brasileiro, com quem tive oportunidade de trabalhar na Rádio Caturité. Eu começ
ando a carreira, na emissora da Diocese de Campina (comecei, aos 17 anos, em 1965). Anchieta, ainda não havia nascido.

Mas, o Zé, já estava lá, menino assim como eu. Eu apresentador da rádio e Nêumanne, com a turma do Cine Clube de Campina Grande, apresentando todos os sábados, quando Aldo Porto, não podia apresentar, o ‘Sétima Arte’, um programa de cinema líder de audiência. Ao nosso lado, Luiz Custódio, Bráulio Tavares, e os irmãos gêmeos Rômulo e Romero Azevedo, filhos de Dona Wanda.

José Nêumanne Pinto
Fiz esse arrodeio, somente para organizar os meus pensamentos e poder lembrar o irmão mais velho do Anchieta.  Danado é que, somente muitos anos depois, fui conhecer o filho caçula de seu Anchieta Pinto, um sertanejo dos bons, que residiu em Campina Grande e trouxe ao mundo dois seres maravilhosos, que seriam, como são, meus amigos, Nêumanne e Anchieta.
A minha amizade com Anchieta começou mais precisamente nos anos 80. O escutei nas Rádios Arapuan AM e FM, quando dos seus primeiros passos, ou como queiram, as suas primeiras falas, por sinal com uma voz já bonita e bem colocada, desde novinho. Depois, foi a vez de escutá-lo na rádio do Governo, a velha Tabajara, a primeira da Paraíba. É foi na velha TABA, a qual eu seria presidente, no governo Burity II, entre 1987/1889, onde Anchieta teve sua carteira assinada pela primeira vez. Não encontrei com ele por lá, mas, na TV O Norte.


Nela trabalhamos juntos, eu apresentando o jornal O Norte, todas as noites, ao lado de Anchieta, Beth Menezes e Sílvio Carlos (o velho Bico), além de outros nomes que eu desejo acrescentar, como: Babí Neves, Heranir Fernandes, Denise Vilar, Maria Reis, Haroldo Reis, Jonas Batista, Ana Márcia, Nelma Figueiredo, Gilson Renato, Pedro Ramalho, Selma Vidal, Ivo Marques e Abelardo Jurema. 


Formamos uma bela equipe. Anchieta, diariamente, apresentava também o jornal da manhã, a primeira edição do Norte na TV. Anchieta, não me falou, mas, tenho a impressão de sua passagem pela Rádio Sanhauá. Ele vai me confirmar ou não, quando nos encontrarmos.
Eu e Beth Menezes, trabalhamos com Anchieta na primeira equipe da
TV O NORTE, hoje TV MANAÍRA
Um bom apresentador, mas, também, um belo redator, com um texto maravilhoso. É assim o Anchieta!  Eu tive o prazer de fazer a leitura de muitas matérias dos bem elaborados 
textos do amigo querido, cujo valor, foi também reconhecido pelos amigos de São Paulo, inicialmente da Jovem Pan. Exatamente! Isso aqui se tornou pequeno para ele, que se mandou para São Paulo.  
Apontado, pelo mano Nêumanne, ele foi presença durante quase trinta anos nessa que é uma das mais importantes emissoras de São Paulo e do Brasil. Chegou por lá e abafou! Aprovado nos testes, Anchieta se destacou na Rádio Jovem Pan, onde trabalhou entre 1990 e 2015, se não me falha a memória.
Começou como repórter, de trânsito na cidade, de estradas, aeroporto, até alcançar a posição de chefe de redação do famoso Jornal da Manhã, onde pode acompanhar as mais importantes transformações ocorridas no rádio e no jornalismo do nosso país. Foi uma voz marcante no informativo, todas as manhãs. O escutava todos os dias, através da Correio AM, 1.230 Khz, afiliada da Jovem PAN, anos atrás, quando eu integrava a equipe local de esportes, transmitindo futebol com o querido João Camurça.   
No “Jornal da Manhã (segunda a sexta, da 06:00 às 09:00h), esse conterrâneo bom de microfone, estava lá! Ao seu lado, grandes expoentes do jornalismo radiofônico nacional:  Denise Campos de Toledo, Oliveira Andrade, Joseval Peixoto, Franco Neto e Fernando Zamith, Milton Jung, Roberto Muller, Leonardo Muller, Antônio Freitas e José Luiz Menegalli. Nomes brilhantes, mas, para nós, paraibanos não tão importantes como o nosso Anchieta, um paraibano que saiu daqui para vencer em São Paulo, como fez o seu irmão Zé Nêumanne! Sinto um orgulho danado desse menino de Campina!  
O querido paraibano Anchieta Filho, por sua competência, ganhou vários prêmios, entre eles, o de melhor repórter de rádio em São Paulo, num trabalho organizado pelo Sindicato dos Jornalistas, em 1994 e o troféu Keiko Ogura, prêmio criado pela artista plástica Mari Kanae. Segundo Anchieta, o prêmio era concedido com o objetivo de premiar os radialistas de maior confiabilidade da população de São Paulo. Foi ainda vencedor do Prêmio Febraban de Jornalismo, com uma série de reportagens sobre os reflexos do real na economia brasileira. Um jornalista de conhecimento amplo, de uma visão geral das coisas do dia a dia. Um jornalista de verdade!
Anchieta Filho, uma voz paraibana, hoje tão identificada com o povo paulista, se constitui um motivo de orgulho para nós paraibanos. Foram quase 30 anos brilhando na PAN, no Sistema Brasileiro de Televisão, e, nos últimos meses, no time de âncoras da programação conjunta das rádios Nacional de Brasília (AM 980 Khz) e Nacional do Rio de Janeiro (AM 1.130 Khz). Anchieta Filho, natural de Campina Grande, é um paraibano SIM SENHOR! Um nome de destaque no cenário jornalístico do Brasil, para orgulho de todos nós!