2 de janeiro de 2014

É mesmo muito engraçado!

No nosso último comentário do ano de 2013 falamos sobre o que acontece todos os anos por este Brasil afora. São problemas na saúde, segurança educação, seca no nordeste, chuvas demais noutros locais e, sempre as mesmas desculpas no que se refere às dificuldades para as suas soluções.

Recentemente, ao lado desses crônicos problemas que nos afetam, mais precisamente nos últimos trinta dias, contrariamente à seca em nossa região, o país inteiro ficou comovido com as copiosas chuvas que transformaram a vida de muitos brasileiros em diversos estados das regiões sudeste e sul e parte do estado da Bahia. Cidades ilhadas, comunidades inteiras destruídas, pessoas com as vidas destroçadas. Perderam tudo.

Vocês estão lembrados de Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis e um morro no Rio de janeiro (cujo nome me foge no momento), que sofreram com deslizamentos e alagamentos em 2012.

Foram problemas idênticos a esses de, por exemplo, no Espírito Santo. Problemas que ainda não foram totalmente solucionados, com pessoas que perderam tudo e ainda estão sem tento e sem o apoio, inicialmente prestado pelas prefeituras e governo federal, mas, hoje, esquecidas. Certamente que não vão ser diferente para esses brasileiros que passam atualmente por essas mesmas dificuldades a solução para os problemas enfrentados. Sabe por quê?  As decisões nesse país para todo e qualquer problema, saúde, segurança, catástrofes, etc., sempre foram burocratizadas e, o pior, após os primeiros momentos, são esquecidas, lamentavelmente. Nos muitos dramas vividos pela sociedade brasileira, as soluções sempre chegaram mais pelo espírito colaborativo do povo do que pelas medidas governamentais. Lembram-se da catástrofe ocorrida no estado de Santa Catarina? O povo foi quem mais colaborou.

Lamentavelmente, quando ocorrem tragédias e necessidades outras o povo sofre, pois promessas não cumpridas integralmente são características dos administradores públicos brasileiros. São casas prometidas que não são construídas, e quando são, sempre chegam em número inferior ao número de necessitados, são melhorias anunciadas para outros segmentos, como saúde e educação que demoram e, às vezes, nunca saem do papel, são projetos como o da transposição do São Francisco que param, recomeçam, param novamente e o problema da seca continua. Promessas nunca cumpridas fazendo com que o povo perca a confiança naqueles que o representam.
O lamentável de tudo isso é vermos pelas emissoras de televisão o anúncio de tantos problemas e, paralelamente no final do ano para a entrada de um novo, as gastanças habituais e, para as quais não faltam verbas. Final de ano com muitos fogos, com shows pirotécnicos e apresentações de famosos e caros artistas. Uma festança desnecessária para enganar o povo e esconder as mazelas que os rodeiam. Após essas festivas empolgações, fiquem certos, que chegarão as lamentações disso e daquilo e, como sempre as manjadas colocações de falta de dinheiro para resolver os problemas que azucrinam a população. É mesmo muito engraçado!
     

  

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