No
nosso último comentário do ano de 2013 falamos sobre o que acontece todos os
anos por este Brasil afora. São problemas na saúde, segurança educação, seca no
nordeste, chuvas demais noutros locais e, sempre as mesmas desculpas no que se
refere às dificuldades para as suas soluções.
Recentemente,
ao lado desses crônicos problemas que nos afetam, mais precisamente nos últimos
trinta dias, contrariamente à seca em nossa região, o país inteiro ficou
comovido com as copiosas chuvas que transformaram a vida de muitos brasileiros
em diversos estados das regiões sudeste e sul e parte do estado da Bahia.
Cidades ilhadas, comunidades inteiras destruídas, pessoas com as vidas
destroçadas. Perderam tudo.
Vocês
estão lembrados de Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis e um morro no Rio de
janeiro (cujo nome me foge no momento), que sofreram com deslizamentos e
alagamentos em 2012.
Foram
problemas idênticos a esses de, por exemplo, no Espírito Santo. Problemas que
ainda não foram totalmente solucionados, com pessoas que perderam tudo e ainda
estão sem tento e sem o apoio, inicialmente prestado pelas prefeituras e
governo federal, mas, hoje, esquecidas. Certamente que não vão ser diferente
para esses brasileiros que passam atualmente por essas mesmas dificuldades a
solução para os problemas enfrentados. Sabe por quê? As decisões nesse país para todo e qualquer
problema, saúde, segurança, catástrofes, etc., sempre foram burocratizadas e, o
pior, após os primeiros momentos, são esquecidas, lamentavelmente. Nos muitos
dramas vividos pela sociedade brasileira, as soluções sempre chegaram mais pelo
espírito colaborativo do povo do que pelas medidas governamentais. Lembram-se
da catástrofe ocorrida no estado de Santa Catarina? O povo foi quem mais colaborou.
Lamentavelmente,
quando ocorrem tragédias e necessidades outras o povo sofre, pois promessas não
cumpridas integralmente são características dos administradores públicos
brasileiros. São casas prometidas que não são construídas, e quando são, sempre
chegam em número inferior ao número de necessitados, são melhorias anunciadas
para outros segmentos, como saúde e educação que demoram e, às vezes, nunca
saem do papel, são projetos como o da transposição do São Francisco que param,
recomeçam, param novamente e o problema da seca continua. Promessas nunca
cumpridas fazendo com que o povo perca a confiança naqueles que o representam.
O
lamentável de tudo isso é vermos pelas emissoras de televisão o anúncio de
tantos problemas e, paralelamente no final do ano para a entrada de um novo, as
gastanças habituais e, para as quais não faltam verbas. Final de ano com muitos
fogos, com shows pirotécnicos e apresentações de famosos e caros artistas. Uma
festança desnecessária para enganar o povo e esconder as mazelas que os
rodeiam. Após essas festivas empolgações, fiquem certos, que chegarão as
lamentações disso e daquilo e, como sempre as manjadas colocações de falta de
dinheiro para resolver os problemas que azucrinam a população. É mesmo muito
engraçado!
Nenhum comentário:
Postar um comentário