6 de dezembro de 2015

Pesquisadores da UEPB desenvolvem projeto para combater escassez de água na região do Curimataú



Mediante o problema da escassez de água que acomete a região do Curimataú paraibano, pesquisadores dos departamentos de Engenharia Civil e de Física do Câmpus VIII da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), situado em Araruna, sistematizaram propostas de pesquisas voltadas para o aproveitamento sustentável dos recursos hídricos e a utilização de energias renováveis. Trata-se de uma inovação que reafirma o comprometimento da Instituição com o desenvolvimento e a boa qualidade de vida da sociedade.

O propósito acerca do estudo das águas subterrâneas que compõem o território do Curimataú e do fornecimento de energia sustentável foi apresentado nesta quinta-feira (3), ao secretário executivo de Agropecuária do Estado, Evaldo André Campos, pelos professores idealizadores da inciativa, o engenheiro César Soares e o físico Laércio Leal dos Santos. Também participaram da reunião o diretor adjunto do Centro de Ciências, Tecnologia e Saúde (CCTS), professor Manuel Antônio Gordón o coordenador do Curso de Engenharia Civil do CCTS, professor Valdecir Alves; e o professor do Departamento de Física do Câmpus de Patos, Valdeci Mestre.

O projeto visa estabelecer parcerias entre a Universidade, o Governo do Estado e empresas interessadas, no intuito de adquirir financiamentos para viabilizar pesquisas sobre a potencialidade aquífera do Curimataú. Segundo o pesquisador César Soares, a região é extremamente rochosa, sendo muito rica no número de bacias sedimentares, que ainda não foram quantificadas nem exploradas.

“Como a localidade detém um elevado número de bacias, podemos ter no nosso solo uma grande quantidade de água que ainda não foi utilizada. Assim, a finalidade é desenvolver um projeto que permita o uso desse recurso natural através de técnicas adequadas, objetivando favorecer, primeiramente, os cidadãos das zonas urbana e rural de Araruna. Porém, nossa intenção é expandir o projeto pelos demais municípios do Curimataú, além de outras regiões do Estado”, explicou o docente.

Para o professor César, o ponto importante do projeto diz respeito à capacidade de influência da UEPB no desenvolvimento regional, ao proporcionar melhorias sociais por meio dos conhecimentos técnicos e científicos que produz. O docente também ressaltou que a iniciativa atuará na dinamização da economia, pois para concretizar o projeto será indispensável à contribuição da mão de obra local.

Já o professor Laércio Leal enumerou uma série de possibilidades técnicas que podem ser aplicadas na obtenção e no tratamento da água disponível, tais como: utilização de dessalinizadores em poço de água salobra, tecnologia de filtração em margens, bem como o uso da radiação solar e da evaporação na purificação da água. Além disso, ele trouxe propostas que objetivam reduzir gastos na iluminação pública e nos prédios da administração do Estado, a partir de análises sobre a viabilidade e capacidade da produção de energia no município de Araruna e região.

O secretário Evaldo André avaliou como positiva a iniciativa dos pesquisadores do Câmpus VIII. “Será bem vista pelo Estado toda ação que possa contribuir com projetos que atuem na melhoria da qualidade de vida do Curimatú, do Cariri e demais regiões. Analisaremos a viabilidade financeira das propostas. O Governo acredita que seja melhor aplicar e investir recursos numa instituição do próprio Estado do que trazer tecnologia de fora”, relatou o secretário.


A próxima etapa consiste no levantamento dos custos e investimentos necessários à concretização do projeto, para que seja apreciado pelo Estado e empresas parceiras. A iniciativa também está vinculada ao grupo de pesquisa, liderado pelo professor e pesquisador Laércio Leal, “Grupo de Planejamento, Otimização e Estudos Eficientes em Sistemas Hídricos, Climáticos, Energéticos e Geológicos na Região do Curimataú Paraibano”. 



Assessoria de Comunicação da UEPB

CURIOSIDADE: Uma foto história do Campinense Clube


O time de futebol do Campinense Clube no ano de 1919, mais precisamente no m~es de junho daquele ano, do século passado. Na foto, da esquerda para direita, em pé, o grande Bioca, que foi o encarregado de dar vida ao futebol paraibano, sendo responsável pela fundação de diversas equipe, em Campina Grande e em João Pessoa. 

5 de dezembro de 2015

Universidade Aberta à Maturidade e INSA lançam filme sobre histórias de vida de idosos no semiárido paraibano


No próximo dia 9 dezembro, às 19h, no Cine Teatro São José, em Campina Grande, será lançado o lançamento do filme “Idosos do semiárido: Histórias de vida, socialização de saberes”. O documentário será exibido dentro da mostra “Semiárido em Tela”, como  resultado da oficina de audiovisual ministrada pelo Instituto Nacional do Semiárido (Insa) e Unidade de Pesquisa do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para os alunos da Universidade Aberta à Maturidade (UAMA) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

O projeto “Semiárido em tela: popularizando a ciência através do cinema”, realizou 10 oficinas para um grupo formado por 30 dos 100 alunos matriculados na turma da UAMA, Câmpus de Campina Grande. A oficina abordou as peculiaridades do Nordeste brasileiro e foi ministrada pela jornalista e pesquisadora do INSA, Raquel Baster Santos, e pela diretora de Arte e Mídia, Kilma Russano.

Durante os encontros, os participantes puderam contar histórias e obter informações que ajudaram na elaboração do roteiro e na construção do filme. O documentário de 15 minutos apresenta relatos dos idosos da UAMA e sua visão de mundo sobre o tema abordado.

O coordenador da UAMA, professor Manoel Freire, disse que o projeto proporcionou aos alunos selecionados a possibilidade não só de colaborarem com uma produção cinematográfica, mas verem suas histórias na tela do cinema. O “Semiárido em Tela” foi idealizado pelo INSA, em parceria com o projeto Cine Mandacaru, e tem como objetivo pesquisar, capacitar, registrar e difundir a ciência e a tecnologia por intermédio do cinema, sendo a própria população protagonista na produção de obras audiovisuais.


4 de dezembro de 2015

UEPB sedia premiação da Olimpíada Paraibana de Química com entrega de medalhas para 75 alunos


Depois de um ano de estudos e participação nas olimpíadas Brasileira, Norte/Nordeste, Brasileira Júnior e Paraibana de Química, a tarde desta sexta-feira (4) foi de congratulação para 75 alunos premiados nas competições escolares. O auditório do Departamento de Psicologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) recebeu estudantes de várias cidades de todo o Estado para a entrega das medalhas de ouro, prata e bronze, além das menções honrosas pela participação nas olimpíadas.

Segundo Francisco Dantas, professor do Centro de Ciências e Tecnologia (CCT) da UEPB e coordenador da Olimpíada Paraibana de Química, essa competição contou com a participação de 12.820 alunos, o que atendeu às expectativas da organização, mas não deixará de reforçar o interesse em aumentar esse número e estimular os alunos a estudarem ainda mais para que o número de premiados possa aumentar.

“Trabalhamos esse ano com alunos entre 15 e 18 anos e tivemos um resultado muito satisfatório. A maioria dos que foram premiados faz parte do grupo que participou da Olimpíada Paraibana, por isso vamos selecionar os 40 melhores para que eles participem da Olimpíada Norte/Nordeste de 2016, se preparando desde já. Queremos nossos estudantes também sendo premiados em disputas regionais, nacionais e internacionais”, ressaltou o professor Francisco Dantas.

O pró-reitor de Extensão da UEPB, professor José Pereira, que representou o reitor Rangel Junior na solenidade, parabenizou os estudantes e destacou o trabalho da coordenação da Olimpíada Paraibana. Segundo ele, a UEPB participar da organização e sediar mais uma premiação é muito importante para a Instituição, que vê o trabalho sendo desenvolvido desde os professores do curso de Química, como também os alunos da graduação que participam como monitores na preparação dos estudantes.

Para o estudante Samuel Borges, 14 anos, aluno do 9º ano, premiado com medalha de prata, o resultado foi bastante positivo, uma vez que ele não esperava ser premiado em sua primeira participação na Olimpíada Paraibana de Química. “Fiquei surpreso com meu resultado, mas a preparação que os professores fizeram conosco foi importante para que a gente tivesse uma ideia de como a era a prova”, disse.

Já Arlindo Oliveira Neto, 15 anos, medalhista de ouro, valorizou o nível da prova e apontou pontos positivos em participar de atividades desse tipo. Para o aluno do 1º ano, que em 2014 foi medalhista de bronze, ter se esforçado um pouco mais esse ano valeu a pena pelo resultado alcançado. “Quando a gente se dedica mais, estuda mais, é recompensado. Gostei muito da prova e vou me preparar ainda mais para ter um bom resultado nas próximas olimpíadas”, afirmou.

O professor Francisco Dantas fez questão de salientar os motivos do incentivo à participação dos alunos na disputa pedagógica. Segundo ele, além das descobertas de novos talentos, as olimpíadas contribuem para a aproximação do ensino da disciplina às atividades cotidianas dos estudantes, fazendo com eles se sintam entusiasmados e escolher cursos de licenciatura na graduação.

“Quando os estudantes participam das olimpíadas, acreditamos que eles conhecem melhor a disciplina. No caso da Química, além deles enxergarem a matéria com outros olhos, também é interessante que eles escolham cursá-la no ensino superior para que tenhamos um crescimento no número de profissionais formados e habilitados para o ensino da disciplina”, concluiu Francisco Dantas.