14 de dezembro de 2014

ELE NASCEU PARA MORRER PELOS PECADORES!

A maioria das pessoas não conhece a razão do Natal, pois o que está na mente das pessoas é uma festa onde as pessoas comem e bebem bastante, trocam presentes e por um tempo de vinte e quatro horas – ou pelo menos na ceia – as diferenças somem. É a festa de um velho barbudo, vestido com roupas bem inadequadas para o cenário tropical, que entra em chaminés que aqui não existem e deixa presente para as crianças que foram boazinhas durante o ano. O pior é pensar que muitos preferem esse conto da carochinha ao invés da história real e verdadeira.
Pr. Gilson Souto Maior Junior - Igreja Batista do Estoril
Bauru - SP

E qual é a verdade? Não é outra senão aquilo que está claramente descrito nas Escrituras: Jesus Cristo, o Messias prometido de Deus, nasceu para morrer pelos pecadores. A evidência bíblica aponta para esse fato inquestionável. Jesus não veio para ser “o mártir da paz”, não nasceu para servir de um exemplo de altruísmo ou coisas desse tipo. Essas configurações sobre a pessoa de Jesus não são apenas inapropriadas; são na verdade uma afronta, pois diante da grandeza e da beleza do Filho de Deus, essas coisas são mesquinhas e pobres.
A Escritura deixa claro que Jesus nasceria de uma mulher (cf. Gênesis 3:15; Lucas 2:7; Gálatas 4:4; Apocalipse 12:5), que Ele seria da descendência de Abraão (cf. Gênesis 12:3; 18:18; Mateus 1:1; Lucas 3:34; Atos 3:25), de Isaque (cf. Gênesis 17:19; Mateus 1:2) e de Jacó (cf. Números 24:17; Mateus 1:2; Lucas 3:34). Jesus seria descendente de Judá (cf. Gênesis 49:10; Mateus 1:2,3; Lucas 3:33), o que nos mostra que Ele seria descendente da promessa abraâmica e do povo eleito de Deus. Sendo Jesus da tribo de Judá, a promessa era que Ele sairia da descendência de Davi, sendo Seu legítimo herdeiro (cf. 2Samuel 7:13; Isaías 9:7; 11:1-5; Mateus 1:1). A Bíblia dá com exatidão o local de seu nascimento, 700 anos antes através do profeta Miquéias (cf. Miquéias 5:2; Mateus 2:1; Lucas 2:4-7). A Escritura fala de que Seu nascimento seria em tempos difíceis (cf. Daniel 9:25; Lucas 2:1-7), que nasceria de uma virgem (cf. Isaías 7:14; Mateus 1:18; Lucas 1:26-35), que as crianças em Belém seriam mortas (cf. Jeremias 31:15; Mateus 2:16), que sua família fugiria para o Egito (cf. Oséias 11:1; Mateus 2:14,15) e que após Seu retorno desenvolveria o ministério na Galiléia (cf. Isaías 9:1,2; Mateus 4:12-16).
Mas alguém poderia me questionar dizendo: “O cumprimento das profecias em Jesus foi uma coincidência, obra do acaso”. Talvez pudéssemos dizer isso de algum personagem histórico, mas como você consegue colocar sessenta e uma (61) profecias messiânicas numa única pessoa com precisão? Não há nenhuma pessoa, viva ou morta, que consiga a metade disso. Peter Stone no seu livro Science speaks (Ciência fala) mostra através de cálculos probabilísticos que seria impossível as profecias ocorrerem apenas como um acaso. Ele disse que se pegasse apenas oito profecias e calculasse a chance de algum homem ter vivido até o presente, cumprindo essas oito profecias, o resultado seria 1 em 1017; isso é um em 100 quatrilhões! Stone diz que seria o mesmo que pegar uma moeda de um dólar e as colocar sobre o estado do Texas; elas cobririam o estado inteiro com uma camada de 60 cm de espessura. A conclusão é: Ou essas profecias foram recebidas por inspiração de Deus ou os profetas apenas escreveram como acharam que deveria ser. Nesse caso, os profetas tinham somente uma chance em 1017 de ver essas profecias sendo cumpridas em Cristo. As oito profecias, cumpridas em Cristo, trazem uma exatidão praticamente absoluta (STONE, 1963, p.100-107).
Então, por que Ele nasceu? Ouçamos o próprio Senhor Jesus dizer a razão de Sua vinda: “Porque o Filho do homem veio salvar o que se havia perdido” (Mateus 18:11). Ele também deixou claro que o “[...] Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e para dar a vida em resgate de muitos” (Mateus 20:28; cf. Marcos 10:45; Lucas 9:55). Sim, Jesus Cristo veio para morrer pelos pecadores e levá-los até o Pai: “Então Jesus falou em alta voz: Quem crê em mim não crê apenas em mim, mas naquele que me enviou. E quem me vê, vê aquele que me enviou. Eu vim como luz ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas” (João 12:44-46).
Portanto, essa é a boa notícia do Natal! Deus teve compaixão dos pecadores condenados ao inferno e nos enviou – gratuitamente – Seu precioso Filho que, assumindo nossa humanidade, sem pecado morreu em nosso favor, cumprindo as exigências de Deus quanto ao pecado e provendo a todo aquele que Nele crê a graça e o perdão dos pecados. O melhor é que Cristo não morreu em vão, pois ressuscitou e vive ao lado do Pai para ser nosso intercessor e advogado.
Como nos diz o apóstolo Pedro: “Mas fostes resgatados pelo precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo, conhecido já antes da fundação do mundo, mas manifestado no fim dos tempos em vosso favor. Por intermédio dele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de modo que vossa fé e esperança estejam em Deus” (1Pedro 1:19-21).

Um abraço fraterno e uma ótima semana em Cristo, a razão do Natal.
Pr. Gilson Jr.



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